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dinossáurio
Designação aplicada a répteis que viveram na Era Secundária ou Mesozoica e de que hoje se encontram fósseis. Os dinossáurios, ou dinossauros, constituem duas ordens: a dos Saurísquios e a dos Ornitísquios. Os primeiros - que incluem subordens como os Saurópodes e Terópodes - possuíam cintura pélvica do tipo sauriano e púbis dirigido para a frente e para baixo. Os segundos - que incluem subordens como os Ornitópodes, Estegossauros e Cerotopsídeos - apresentavam cintura pélvica do tipo das aves, apresentando púbis com quatro ramos.
Eram animais essencialmente terrestres, ainda que muitos vivessem nas lagunas e grandes rios da época. Apresentavam uma tendência geral para o "bipedismo", isto é, caminhavam levantados sobre as patas posteriores, o que implicava um desenvolvimento diferente da cintura pélvica e da parte posterior do corpo.
Os Saurópodes eram os mais corpulentos, chegando a atingir 30 metros de comprimento, e o seu peso é calculado entre 20 e 30 toneladas. Eram herbívoros e viviam nas regiões pantanosas, onde facilmente encontravam refúgio e defesa perante os dinossáurios carnívoros e onde podiam mover-se com maior desenvoltura que em terra firme, pela perda de peso devida à impulsão na água.
Os Terópodes eram carnívoros, bípedes, com as patas anteriores curtas, providos de fortes garras. Alguns eram corpulentos (como o Tyranossaurus, que atingia 7 metros de altura) e possuidores de enormes dentes cónicos e afilados. Atacavam, sem distinção, os dinossáurios herbívoros, embora estes fossem de maior tamanho.
Os Ornitópodes eram herbívoros, bípedes, por vezes muito corpulentos. Os Estegossauros tinham o corpo protegido por placas ósseas, cabeça muito pequena e cauda muito robusta, eriçada de fortes espinhas que deviam utilizar como um "machado" em sua defesa.
Os Cerotopsídeos possuíam um escudo ósseo occipital, que lhes protegia o pescoço como uma couraça, e cornos nasais e frontais como os rinocerontes. Estes dinossáurios deviam ser essencialmente terrestres, pois possuíam "cascos" nas suas quatro patas.
Os dinossáurios viveram durante 120 milhões de anos e extinguiram-se no período Cretácico, no final do Era Mesozoica, há cerca de 90 milhões de anos. As razões da sua súbita extinção continuam por esclarecer e continuam a constituir assunto de controvérsia e debate para os paleontologistas.
Os estudos sobre os dinossáurios têm por base os seus fósseis. Os vestígios destes organismos (ex.: ossos, dentes e conchas) e da sua atividade (ex.: pegadas) fornecem inúmeras informações. A análise dos fósseis dos esqueletos de dinossáurio permite, por exemplo, fazer a reconstituição destes animais.
Eram animais essencialmente terrestres, ainda que muitos vivessem nas lagunas e grandes rios da época. Apresentavam uma tendência geral para o "bipedismo", isto é, caminhavam levantados sobre as patas posteriores, o que implicava um desenvolvimento diferente da cintura pélvica e da parte posterior do corpo.
Os Saurópodes eram os mais corpulentos, chegando a atingir 30 metros de comprimento, e o seu peso é calculado entre 20 e 30 toneladas. Eram herbívoros e viviam nas regiões pantanosas, onde facilmente encontravam refúgio e defesa perante os dinossáurios carnívoros e onde podiam mover-se com maior desenvoltura que em terra firme, pela perda de peso devida à impulsão na água.
Os Ornitópodes eram herbívoros, bípedes, por vezes muito corpulentos. Os Estegossauros tinham o corpo protegido por placas ósseas, cabeça muito pequena e cauda muito robusta, eriçada de fortes espinhas que deviam utilizar como um "machado" em sua defesa.
Os Cerotopsídeos possuíam um escudo ósseo occipital, que lhes protegia o pescoço como uma couraça, e cornos nasais e frontais como os rinocerontes. Estes dinossáurios deviam ser essencialmente terrestres, pois possuíam "cascos" nas suas quatro patas.
Os dinossáurios viveram durante 120 milhões de anos e extinguiram-se no período Cretácico, no final do Era Mesozoica, há cerca de 90 milhões de anos. As razões da sua súbita extinção continuam por esclarecer e continuam a constituir assunto de controvérsia e debate para os paleontologistas.
Os estudos sobre os dinossáurios têm por base os seus fósseis. Os vestígios destes organismos (ex.: ossos, dentes e conchas) e da sua atividade (ex.: pegadas) fornecem inúmeras informações. A análise dos fósseis dos esqueletos de dinossáurio permite, por exemplo, fazer a reconstituição destes animais.
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Como referenciar
Porto Editora – dinossáurio na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-20 07:32:33]. Disponível em
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