Diogo Bernardes
Diogo Bernardes nasceu provavelmente em Ponte da Barca, cerca de 1530. Após ter passado algum tempo em Lisboa, onde frequentou autores ilustres da época, como Sá de Miranda, com o qual descobriu a sua paixão pelo lirismo italiano, regressou a Ponte da Barca e ocupou o cargo de tabelião, deixado pela morte de seu pai.
Posteriormente, exerceu vários cargos na corte de D. Sebastião, tendo-o acompanhado a Alcácer Quibir, onde foi feito prisioneiro. Quando regressou a Portugal, continuou a exercer funções na corte, tendo recebido honrarias e tenças do rei Filipe II, que então dominava o reino português.
Considerado o poeta do Lima, cantou fundamentalmente a paisagem envolvente deste rio, embora, refletindo, como afirma Jacinto Prado Coelho, in Dicionário de Literatura, "uma predileção especial pelas águas correntes", tivesse também descrito, por vezes, através de breves registos realistas, o Tejo, o Douro, o Mondego, o Leça, etc.
Profundamente religioso, Diogo Bernardes compreende a morte como uma "porta para a vida" aceitando-a, por isso, de "forma resignada e cristã".
Cultivou as formas poéticas tradicionais e também as de inspiração renascentista, como cartas, canções, sonetos e éclogas, nas quais revela um grande sentido lírico ao cantar, entre outros motivos, os rios portugueses. Produziu ainda poesia de temática religiosa.
Posteriormente, exerceu vários cargos na corte de D. Sebastião, tendo-o acompanhado a Alcácer Quibir, onde foi feito prisioneiro. Quando regressou a Portugal, continuou a exercer funções na corte, tendo recebido honrarias e tenças do rei Filipe II, que então dominava o reino português.
Considerado o poeta do Lima, cantou fundamentalmente a paisagem envolvente deste rio, embora, refletindo, como afirma Jacinto Prado Coelho, in Dicionário de Literatura, "uma predileção especial pelas águas correntes", tivesse também descrito, por vezes, através de breves registos realistas, o Tejo, o Douro, o Mondego, o Leça, etc.
Profundamente religioso, Diogo Bernardes compreende a morte como uma "porta para a vida" aceitando-a, por isso, de "forma resignada e cristã".
Cultivou as formas poéticas tradicionais e também as de inspiração renascentista, como cartas, canções, sonetos e éclogas, nas quais revela um grande sentido lírico ao cantar, entre outros motivos, os rios portugueses. Produziu ainda poesia de temática religiosa.
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Como referenciar
Porto Editora – Diogo Bernardes na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-02-19 01:29:11]. Disponível em
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