Direção-Geral de Segurança (DGS)
Em 1968, Marcello Caetano ascendia à chefia do Governo, após a constatação da incapacidade de Salazar para prosseguir no exercício de funções. Propôs-se o novo chefe do Governo implementar uma política de "evolução na continuidade".
Equilíbrio instável em muitos domínios, já que a continuidade implicava a continuação da política de limitação e/ou negação do direito de expressão, de reunião e de organização, e a evolução conduziria necessariamente a uma alteração desses mesmos procedimentos, no sentido de uma maior descompressão.
Assim, a censura prévia, sob o nome de Exame Prévio, abrandou um pouco a sua vigilância, sem deixar de cumprir a sua missão de controle das manifestações de opinião; o partido de apoio do poder constituído, a União Nacional, transformou-se em Ação Nacional Popular, insinuando com isso uma postura menos elitista; e a polícia política mudou de nome (morria a PIDE, nascia a DGS), mas manteve as mesmas funções e missões, além do pessoal, património e instalações.
A opinião pública, a oposição semilegal e a oposição clandestina manifestaram sempre grande desconfiança em relação ao que denominaram "operações de cosmética" e a própria polícia lançou uma revista significativamente intitulada "Continuidade".
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