1 min
divisão internacional do trabalho
Conceito que exprime a dispersão das várias atividades económicas por diferentes países. Consiste em cada país abdicar da pretensão de ter todas as atividades económicas e produzir todos os produtos possíveis, adotando antes uma atitude de especialização em apenas alguns setores de atividade económica, segundo o princípio de que cada país deverá fazer aquilo que sabe fazer melhor.
A divisão internacional do trabalho tem subjacente a ideia de que nenhum país consegue ser competitivo em todos os setores. É devido a este facto que, por exemplo, Portugal se especializou na produção têxtil, o Japão na eletrónica e o Brasil no café.
No fundo, o objetivo é o mesmo do da divisão de tarefas numa fábrica: o de proporcionar um elevado grau de especialização a quem as efetua, em ordem à prossecução de objetivos de competitividade.
Esta divisão não é, naturalmente, arbitrária. Cada país especializa-se nas atividades para as quais se encontra mais vocacionado. Tal depende de fatores tão diversificados como os recursos (naturais, humanos, financeiros, tecnológicos) do país, da sua cultura, etc. Na análise do economista norte-americano Michael E. Porter, são considerados quatro fatores básicos para esta especialização: estratégia, estrutura e rivalidade; condições dos fatores de produção; setores relacionados e de suporte; condições da procura. O sucesso económico de cada país está no eficaz aproveitamento das vantagens que possui em certos setores, a que Porter chama clusters.
Importa referir que a divisão internacional do trabalho é também um processo histórico, na medida em que é uma forma que se impôs nas últimas décadas de encarar o problema do rumo estratégico que a economia de um país deve seguir. Esta conceção contrasta fortemente com aquelas tidas anteriormente, que preconizavam uma estratégia de produção interna da (quase) totalidade dos bens, em ordem a objetivos de autonomia económica.
A divisão internacional do trabalho tem subjacente a ideia de que nenhum país consegue ser competitivo em todos os setores. É devido a este facto que, por exemplo, Portugal se especializou na produção têxtil, o Japão na eletrónica e o Brasil no café.
No fundo, o objetivo é o mesmo do da divisão de tarefas numa fábrica: o de proporcionar um elevado grau de especialização a quem as efetua, em ordem à prossecução de objetivos de competitividade.
Esta divisão não é, naturalmente, arbitrária. Cada país especializa-se nas atividades para as quais se encontra mais vocacionado. Tal depende de fatores tão diversificados como os recursos (naturais, humanos, financeiros, tecnológicos) do país, da sua cultura, etc. Na análise do economista norte-americano Michael E. Porter, são considerados quatro fatores básicos para esta especialização: estratégia, estrutura e rivalidade; condições dos fatores de produção; setores relacionados e de suporte; condições da procura. O sucesso económico de cada país está no eficaz aproveitamento das vantagens que possui em certos setores, a que Porter chama clusters.
Importa referir que a divisão internacional do trabalho é também um processo histórico, na medida em que é uma forma que se impôs nas últimas décadas de encarar o problema do rumo estratégico que a economia de um país deve seguir. Esta conceção contrasta fortemente com aquelas tidas anteriormente, que preconizavam uma estratégia de produção interna da (quase) totalidade dos bens, em ordem a objetivos de autonomia económica.
Partilhar
Como referenciar
Porto Editora – divisão internacional do trabalho na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-11-15 02:49:24]. Disponível em
Outros artigos
-
fatores de produçãoOs fatores de produção são os bens necessários à realização de um dado produto final. São os element...
-
BrasilGeografia País da América do Sul. A República Federativa do Brasil tem 26 estados e um Distrito Fede...
-
JapãoGeografia País insular da Ásia Oriental. Situado ao largo da costa oriental da Ásia, o Japão é um ar...
-
PortugalGeografia País do Sudoeste da Europa. Situado na parte ocidental da Península Ibérica, abrange uma s...
-
economia políticaNum sentido estrito, poderíamos considerar o termo economia política como o legado dos escritos sobr
-
economia subterrâneaEm condições normais, a realização de uma transação implica a utilização de suportes documentais ade
-
economia fechadaNo que respeita ao comércio e circulação de capitais com o seu exterior, um determinado espaço econó
-
Espaço Económico EuropeuO Espaço Económico Europeu (EEE) resultou de um acordo assinado em 1991 e que entrou em vigor em 199
-
necessidades económicasNo domínio da ciência económica, uma necessidade é uma situação em que uma pessoa e/ou uma comunidad
-
Economia Internacional Pós II GuerraNo final da Segunda Guerra Mundial o estado da maioria das economias a nível mundial era caótico, fo
Partilhar
Como referenciar
Porto Editora – divisão internacional do trabalho na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-11-15 02:49:24]. Disponível em