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doenças sexualmente transmissíveis
As doenças sexualmente transmissiveis (DST), geralmente conhecidas como doenças venéreas, são infeções transferidas de uma pessoa para a outra durante o contacto sexual, embora possam existir outros meios de contacto. Identificada a infeção, as pessoas devem abster-se de ter relações sexuais até estarem completamente curadas.
As principais DST são:
Gonorreia: Também conhecida por blenorragia, é uma infeção transmitida por uma bactéria através do coito e outras formas de contacto sexual. No homem, a infeção geralmente começa na uretra; nas mulheres, no colo do útero ou na uretra, e nalguns casos na região ano-retal.
O primeiro sintoma, no homem, é um leve ardor à passagem da urina, podendo ao mesmo tempo haver um pequeno corrimento de pus no pénis. Na mulher, a gonorreia pode não apresentar quaisquer sintomas, mas também pode haver alteração e aumento do corrimento vaginal e ardor ao urinar. Se a infeção for no ânus e reto, pode provocar uma sensação de humidade ou algum pus nas fezes. Em casos raros, a infeção espalha-se pela região genital, podendo também causar artrite nas grandes articulações. Na mulher pode ser causa de esterilidade ou de abortos repetidos.
Sífilis: Não tão comum como a gonorreia, a sífilis é uma doença grave, causando a morte em 5% a 10% dos indivíduos infetados. É causada por uma bactéria transmitida durante o coito ou qualquer outra forma de contacto. A bactéria penetra através de qualquer pequeno corte ou através das mucosas húmidas que revestem interiormente a uretra e a vagina.
A doença desenvolve-se por fases. A primeira fase começa cerca de três semanas depois da infeção: forma-se uma pústula no local onde a infeção entrou no corpo. Nos homens ocorre geralmente no pénis e nas mulheres na vulva. A ferida, embora indolor, endurece na parte de baixo e é altamente infeciosa. Ao fim de algumas semanas, desaparece por si só.
A segunda fase, que pode não se manifestar, inicia-se cerca de dois meses depois do desenvolvimento da ferida. Em 75% dos casos forma-se uma erupção na pele, sem prurido, em todo o corpo, incluindo as palmas das mãos e as plantas dos pés. Tal como a pústula primária, estas erupções são extraordinariamente infeciosas. Após várias semanas, a erupção desaparece espontaneamente e a doença entra na fase latente, não apresentando sintomas. Alguns anos mais tarde podem aparecer vestígios tardios da doença, sob a forma de massas semelhantes a tumores nos mais diversos locais do corpo. Sucessivamente, podem ocorrer lesões arteriais e nervosas graves. Em média, 1 pessoa em cada 12 000 recorre ao hospital para tratar da sífilis. Se for precocemente tratada, esta não atingirá a fase terminal mais grave.
Herpes genital: O vírus do herpes tipo 2 é o responsável pela ulceração nos órgãos genitais de pessoas dos dois sexos. É contraído durante as relações sexuais com pessoas cujos órgãos genitais estejam infetados. O herpes genital pode recidivar depois da infeção original, por vezes num período de muitos anos.
Tricomoníase: É uma doença do trato genital causada por um protozoário flagelado, o Trichonomas vaginalis. Pode ser facilmente transmitido nos assentos das sanitas, bem como por contacto sexual. Esta doença afeta cerca de 20% das mulheres no seu período reprodutivo. Os sintomas nas mulheres traduzem-se por irritações na vagina e na restante área genital. Há tendência para urinar mais que o habitual. No homem não se verificam sintomas.
Síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA): É a mais recente DST, cujos primeiros casos foram identificados apenas em 1979. É provocada por um vírus HIV que afeta gravemente o sistema imunitário. Pelo número elevado de vítimas mortais desta doença e pela atual incapacidade de se efetuar a cura, a SIDA consitui um grave problema internacional de saúde pública.
As principais DST são:
Gonorreia: Também conhecida por blenorragia, é uma infeção transmitida por uma bactéria através do coito e outras formas de contacto sexual. No homem, a infeção geralmente começa na uretra; nas mulheres, no colo do útero ou na uretra, e nalguns casos na região ano-retal.
O primeiro sintoma, no homem, é um leve ardor à passagem da urina, podendo ao mesmo tempo haver um pequeno corrimento de pus no pénis. Na mulher, a gonorreia pode não apresentar quaisquer sintomas, mas também pode haver alteração e aumento do corrimento vaginal e ardor ao urinar. Se a infeção for no ânus e reto, pode provocar uma sensação de humidade ou algum pus nas fezes. Em casos raros, a infeção espalha-se pela região genital, podendo também causar artrite nas grandes articulações. Na mulher pode ser causa de esterilidade ou de abortos repetidos.
Sífilis: Não tão comum como a gonorreia, a sífilis é uma doença grave, causando a morte em 5% a 10% dos indivíduos infetados. É causada por uma bactéria transmitida durante o coito ou qualquer outra forma de contacto. A bactéria penetra através de qualquer pequeno corte ou através das mucosas húmidas que revestem interiormente a uretra e a vagina.
A doença desenvolve-se por fases. A primeira fase começa cerca de três semanas depois da infeção: forma-se uma pústula no local onde a infeção entrou no corpo. Nos homens ocorre geralmente no pénis e nas mulheres na vulva. A ferida, embora indolor, endurece na parte de baixo e é altamente infeciosa. Ao fim de algumas semanas, desaparece por si só.
A segunda fase, que pode não se manifestar, inicia-se cerca de dois meses depois do desenvolvimento da ferida. Em 75% dos casos forma-se uma erupção na pele, sem prurido, em todo o corpo, incluindo as palmas das mãos e as plantas dos pés. Tal como a pústula primária, estas erupções são extraordinariamente infeciosas. Após várias semanas, a erupção desaparece espontaneamente e a doença entra na fase latente, não apresentando sintomas. Alguns anos mais tarde podem aparecer vestígios tardios da doença, sob a forma de massas semelhantes a tumores nos mais diversos locais do corpo. Sucessivamente, podem ocorrer lesões arteriais e nervosas graves. Em média, 1 pessoa em cada 12 000 recorre ao hospital para tratar da sífilis. Se for precocemente tratada, esta não atingirá a fase terminal mais grave.
Herpes genital: O vírus do herpes tipo 2 é o responsável pela ulceração nos órgãos genitais de pessoas dos dois sexos. É contraído durante as relações sexuais com pessoas cujos órgãos genitais estejam infetados. O herpes genital pode recidivar depois da infeção original, por vezes num período de muitos anos.
Tricomoníase: É uma doença do trato genital causada por um protozoário flagelado, o Trichonomas vaginalis. Pode ser facilmente transmitido nos assentos das sanitas, bem como por contacto sexual. Esta doença afeta cerca de 20% das mulheres no seu período reprodutivo. Os sintomas nas mulheres traduzem-se por irritações na vagina e na restante área genital. Há tendência para urinar mais que o habitual. No homem não se verificam sintomas.
Síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA): É a mais recente DST, cujos primeiros casos foram identificados apenas em 1979. É provocada por um vírus HIV que afeta gravemente o sistema imunitário. Pelo número elevado de vítimas mortais desta doença e pela atual incapacidade de se efetuar a cura, a SIDA consitui um grave problema internacional de saúde pública.
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Como referenciar
Porto Editora – doenças sexualmente transmissíveis na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-11 23:04:27]. Disponível em
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