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Drácula de Bram Stoker
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Rodado por Francis Ford Coppola com base no romance homónimo escrito por Bram Stoker em 1897, o filme apresenta como personagem principal Drácula (interpretado por Gary Oldman), um nobre romeno do século XV que abandona o seu castelo para combater os Otomanos em nome da Fé cristã. Despede-se de sua esposa Elisabeta (Winona Ryder) para guerrear ferozmente o inimigo, obtendo uma vitória. Contudo, o boato de que Drácula havia perecido em campo de batalha, leva Elisabeta a suicidar-se, atirando-se da torre do seu castelo. Quando regressa, Drácula fica arrasado com a notícia e enfurece-se com o seu clero por estes se recusarem a fazer o funeral da sua esposa, alegando que ela havia cometido pecado mortal ao atentar contra a sua própria vida. Decide renunciar a Deus e bebe o seu próprio sangue de forma a obter a vida eterna, pois acredita na reencarnação da sua amada. Em seguida, a ação é transposta para a Inglaterra vitoriana: o jovem advogado Jonathan Harker (Keanu Reeves) é enviado à Transilvânia para transacionar com Drácula a venda dumas propriedades. Estranhamente, o seu antecessor Renfield (Tom Waits) regressara a Inglaterra completamente alucinado e fora colocado num manicómio. Durante o encontro com Drácula, Harker mostra-lhe um medalhão com a fotografia da sua noiva, Mina (Winona Ryder). O conde espanta-se com as suas semelhanças em relação à falecida esposa e decide partir para Londres para conquistar o coração de Mina, mas terá de lidar com a oposição do Professor Abraham Van Helsing (Anthony Hopkins), um caçador de vampiros que conhece a verdadeira identidade de Drácula. Este foi um dos maiores êxitos comerciais da carreira de Coppola que, ao contrário de realizadores como Tod Browning, Terence Fisher e John Badham, adaptou o best-seller de Stoker procurando retratar, num estilo muito próprio, o aspeto romântico da história em detrimento do terror. Com base no argumento escrito por James Victor Hart e seguindo uma sólida estrutura narrativa, Coppola procurou retratar fielmente os personagens citados na obra, conferindo-lhes consistência e sumptuosidade interpretativa. Um dos pontos altos do filme, reside na convincente direção artística a cargo de Thomas Sanders, que recriou com realismo as montanhas da Transilvânia e alguns espaços da Londres do século XIX. De salientar também a banda sonora original, da autoria de Wojciech Kilar. O filme viria a ser agraciado com três Óscares da Academia nas categorias de guarda-roupa, efeitos sonoros e caracterização.
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Como referenciar
Porto Editora – Drácula de Bram Stoker na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-03-16 09:31:28]. Disponível em
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