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Duque de Rivas
Famoso pensador político e escritor, Ángel Saavedra, duque de Rivas, nasceu em 1791, em Córdova e morreu em 1865, em Madrid.
Formou-se em Direito pela Universidade de Madrid e cedo começou a manifestar os seus ideais políticos. Ángel de Saavedra sempre se regeu por linhas liberais contra o Absolutismo reinante na época, de tal forma que em 1822 exercia já funções de Deputado no então intitulado Triénio Liberal - um grupo liberal que lutava, dentro dos limites permitidos, contra o absolutismo.
Pelas funções de Deputado Liberal que exercia em 1822 durante o reinado de Filipe VII, Ángel de Saavedra recebe ordens de exílio nos anos 30/40. Esteve assim emigrado em variados sítios, dos quais se destacam Gibraltar, Londres e Malta.
Foram duros anos de exílio mas, após a morte de Filipe VII, Ángel de Saavedra regressa a Espanha e é condecorado Duque de Rivas, como forma de reconhecimento pelos feitos e intervenções políticas relevantes.
Para além desta condecoração, vê também os seus méritos reconhecidos através de convites feitos para exercer funções de relevo na vida política e cultural ativa de Espanha, tais como: cargo de Plenipotenciário (semelhante ao cargo de Embaixador) em Nápoles, que ocupou desde 1844 a 1850 e o cargo de Diretor da Academia de Espanha.
Claramente influenciado pelo Romantismo Espanhol, o Duque de Rivas foi autor de grandes obras poéticas e, sobretudo, de peças de Teatro, das quais se destacam Dom Álvaro ou a força do destino - talvez o seu romance mais famoso, publicado em 1835 - e El Moro Expósito.
Para além destas, Duque de Rivas foi também autor de grandes obras de Romance Histórico conhecidas e apreciadas até aos dias de hoje e das quais se destacam El Castellano Leal, Una Antigualla de Sevilla e El Conde de Villamediana, sendo esta última a que mais importância teve a nível literário.
Um grande pensador político e um homem de sensibilidades extremas, Duque de Rivas ficará sempre ligado à Literatura Espanhola do Século XIX como um dos maiores produtores de valiosos testemunhos do Romantismo da época.
Formou-se em Direito pela Universidade de Madrid e cedo começou a manifestar os seus ideais políticos. Ángel de Saavedra sempre se regeu por linhas liberais contra o Absolutismo reinante na época, de tal forma que em 1822 exercia já funções de Deputado no então intitulado Triénio Liberal - um grupo liberal que lutava, dentro dos limites permitidos, contra o absolutismo.
Pelas funções de Deputado Liberal que exercia em 1822 durante o reinado de Filipe VII, Ángel de Saavedra recebe ordens de exílio nos anos 30/40. Esteve assim emigrado em variados sítios, dos quais se destacam Gibraltar, Londres e Malta.
Foram duros anos de exílio mas, após a morte de Filipe VII, Ángel de Saavedra regressa a Espanha e é condecorado Duque de Rivas, como forma de reconhecimento pelos feitos e intervenções políticas relevantes.
Para além desta condecoração, vê também os seus méritos reconhecidos através de convites feitos para exercer funções de relevo na vida política e cultural ativa de Espanha, tais como: cargo de Plenipotenciário (semelhante ao cargo de Embaixador) em Nápoles, que ocupou desde 1844 a 1850 e o cargo de Diretor da Academia de Espanha.
Claramente influenciado pelo Romantismo Espanhol, o Duque de Rivas foi autor de grandes obras poéticas e, sobretudo, de peças de Teatro, das quais se destacam Dom Álvaro ou a força do destino - talvez o seu romance mais famoso, publicado em 1835 - e El Moro Expósito.
Para além destas, Duque de Rivas foi também autor de grandes obras de Romance Histórico conhecidas e apreciadas até aos dias de hoje e das quais se destacam El Castellano Leal, Una Antigualla de Sevilla e El Conde de Villamediana, sendo esta última a que mais importância teve a nível literário.
Um grande pensador político e um homem de sensibilidades extremas, Duque de Rivas ficará sempre ligado à Literatura Espanhola do Século XIX como um dos maiores produtores de valiosos testemunhos do Romantismo da época.
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Como referenciar
Porto Editora – Duque de Rivas na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-01-25 05:33:06]. Disponível em
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