E. J. Bellocq
Fotógrafo norte-americano, E. J. Bellocq nasceu 1873, nos Estados Unidos da América. Trabalhou em Nova Orleães, nas primeiras décadas do século XX, fotografando barcos para ganhar a vida. Pouco mais se sabe sobre este fotógrafo, cujo trabalho só seria reconhecido internacionalmente vários anos após a sua morte.
Terá sido no final da década de sessenta que os negativos de Bellocq foram descobertos, casualmente, pelo fotógrafo Lee Friedlander. São fotografias que retratam as prostitutas que trabalhavam nos bordéis de Storyville e que revelam um fascinante mundo paralelo e oculto do início do século XX.
Storyville era uma zona de Nova Orleães confinada à prostituição. Embora Bellocq se dedicasse à fotografia comercial, provavelmente aproveitava as horas livres para fotografar as mulheres de Storyville, que, a avaliar pela cumplicidade que se observa nas fotografias, não se incomodavam com a presença do fotógrafo na sua intimidade.
Terá sido assim que conseguiu reunir uma considerável coleção de retratos poderosos - muitos deles nus, que estão longe de ser pornografia. Pelo contrário, são fotografias respeitosas, sinceras e delicadas, que constituem um registo fiel e único de uma época da história dos Estados Unidos da América. São um testemunho visual da ambiência da época, dos bordéis transpirando cor e vida, decorados com tapetes orientais, candeeiros de cristal, muitos espelhos, e animados pelos músicos de jazz da época. Mas são também retratos da intimidade, de mulheres sem vergonha da sua nudez em frente da câmara de Bellocq, vestidas ou despidas, em variadas poses, sem jamais mostrarem atos sexuais ou retratarem qualquer cena na presença de um homem.
E foi com estas fotografias que Bellocq produziu uma considerável coleção de fotografias com valor histórico.
Infelizmente, grande parte das suas fotografias terão sido destruídas após a sua morte, restando apenas cerca de uma centena de negativos, salvos atempadamente e, por sorte, por Friedlander.
Só em 1970, quando o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque deu a conhecer as suas fotografias, editando inclusivamente um livro com estas imagens, o trabalho de Bellocq passou a ter o reconhecimento que merecia.
Terá sido no final da década de sessenta que os negativos de Bellocq foram descobertos, casualmente, pelo fotógrafo Lee Friedlander. São fotografias que retratam as prostitutas que trabalhavam nos bordéis de Storyville e que revelam um fascinante mundo paralelo e oculto do início do século XX.
Storyville era uma zona de Nova Orleães confinada à prostituição. Embora Bellocq se dedicasse à fotografia comercial, provavelmente aproveitava as horas livres para fotografar as mulheres de Storyville, que, a avaliar pela cumplicidade que se observa nas fotografias, não se incomodavam com a presença do fotógrafo na sua intimidade.
Terá sido assim que conseguiu reunir uma considerável coleção de retratos poderosos - muitos deles nus, que estão longe de ser pornografia. Pelo contrário, são fotografias respeitosas, sinceras e delicadas, que constituem um registo fiel e único de uma época da história dos Estados Unidos da América. São um testemunho visual da ambiência da época, dos bordéis transpirando cor e vida, decorados com tapetes orientais, candeeiros de cristal, muitos espelhos, e animados pelos músicos de jazz da época. Mas são também retratos da intimidade, de mulheres sem vergonha da sua nudez em frente da câmara de Bellocq, vestidas ou despidas, em variadas poses, sem jamais mostrarem atos sexuais ou retratarem qualquer cena na presença de um homem.
E foi com estas fotografias que Bellocq produziu uma considerável coleção de fotografias com valor histórico.
Infelizmente, grande parte das suas fotografias terão sido destruídas após a sua morte, restando apenas cerca de uma centena de negativos, salvos atempadamente e, por sorte, por Friedlander.
Só em 1970, quando o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque deu a conhecer as suas fotografias, editando inclusivamente um livro com estas imagens, o trabalho de Bellocq passou a ter o reconhecimento que merecia.
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Como referenciar
E. J. Bellocq na Infopédia [em linha]. Porto Editora. Disponível em https://www.infopedia.pt/artigos/$e.-j.-bellocq [visualizado em 2025-07-18 04:17:57].
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