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Ed Harris
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Ator norte-americano, Edward Allen Harris nasceu na pequena cidade de Tenafly a 28 de novembro de 1950. Durante a sua adolescência, foi um desportista com enorme potencial, tendo jogado futebol americano e basebol. Em 1971, entrou para a Universidade de Oklahoma onde frequentou aulas de Teatro. Começou a aceitar papéis em teatros locais e fez algum sucesso como Rei Artur em Camelot. Mudou-se então para Los Angeles, à procura de maior notoriedade. Matriculou-se no California Institute of the Arts e fez, ao mesmo tempo, algumas produções teatrais. Através de um casting, desempenhou um pequeno papel no telefilme The Amazing Howard Hughes (1977) e fez figuração no filme Coma (1978). O seu primeiro papel cinematográfico com falas foi em Borderline (Fronteira Sangrenta, 1980), um policial protagonizado por Charles Bronson, onde desempenhou um assassino. Seguiu-se Knight Riders (Os Cavaleiros da Lenda, 1981), um road movie baseado na lenda da Távola Redonda. Nenhum filme foi bem sucedido comercialmente, pelo que Harris voltou ao teatro. Foi então convidado pelo realizador Philip Kaufman para interpretar o papel do astronauta John Glenn, um dos pioneiros do espaço no filme The Right Stuff (Os Eleitos, 1983). O desempenho valeu-lhe boas críticas, a ponto de ter sido capa da revista Newsweek. Contudo, durante os anos seguintes, acumulou prestações em filmes que passaram quase despercebidos: Places in the Heart (Um Lugar no Coração, 1984), Alamo Bay (1985) e Jacknife (1989). A situação não se inverteu com o convite de James Cameron para protagonizar o filme de ficção científica The Abyss (O Abismo, 1989), que também foi um fracasso. Os seus melhores desempenhos seriam como secundário: em Glengary Glen Ross (Sucesso a Qualquer Preço, 1992) obteve um bom desempenho enquanto vendedor imobiliário às portas da loucura. Participou também em The Firm (A Firma, 1993) e Nixon (1995), antes de ter arrancado a sua primeira nomeação para o Óscar de Melhor Ator Secundário por Apollo 13 (1995). Na noite da cerimónia, partiu como favorito mas perdeu na reta final para Kevin Spacey. Tornou-se cabeça de cartaz em filmes como The Rock (O Rochedo, 1996), onde contracenou com Nicolas Cage e Sean Connery, e Absolute Power (Poder Absoluto, 1997), ao lado de Clint Eastwood e Gene Hackman. Harris ainda teve mais três nomeações para Óscar: de novo na categoria de Ator Secundário por The Truman Show (A Vida em Direto, 1998), no papel de realizador televisivo que orquestra a vida de Jim Carrey; na categoria de Melhor Ator, naquela que foi sem dúvida a sua melhor interpretação de sempre: a do pintor abstrato Jackson Pollock, afetado pela esquizofrenia em Pollock (2000); e ainda para Ator Secundário em The Hours (As Horas, 2002), interpretando um poeta infetado com Sida. Participou ainda em filmes como Enemy at the Gates (Inimigo às Portas, 2001), A Beautiful Mind (Uma Mente Brilhante, 2001) e The Human Stain (Culpa Humana, 2003).
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Como referenciar
Porto Editora – Ed Harris na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-18 11:19:42]. Disponível em
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