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Édito de Nantes
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Édito decretado por Henrique IV, em 13 de abril de 1598, a fim de regular a condição legal da Igreja Protestante na França.

Sob o ponto de vista religioso, os calvinistas poderiam praticar o seu culto onde ele já tivesse sido autorizado e, no caso de vilas e aldeias, por determinação do bailio. Essa liberdade de culto, contudo, não se estendia a Paris e à Corte. Do ponto de vista político, o Estado considerava os calvinistas como um corpo organizado e concedia-lhes garantias jurídicas (câmaras de representação mistas, em partes iguais), políticas (acesso a qualquer cargo) e militares (100 praças de segurança por 8 anos). Concedia ainda quatro universidades ou academias aos protestantes.

Porém, este édito nunca foi executado na sua plenitude. Aliás, Luís XIV suprime os direitos concedidos um após outro e segue uma política de rigor. É a época das Dragonadas, designação dada às perseguições aos Protestantes do Sul de França, organizadas por Louvois (1681-1685) e executadas pelos Dragões Reais, antes da Revogação do Édito em 17 de outubro de 1685, o que constituiu um grave erro político, de que resultou o expatriamento de inúmeros protestantes, considerados dos mais ativos e incansáveis trabalhadores de França, muitos dos quais se refugiaram em Inglaterra e Holanda e nas suas colónias americanas e africanas.
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Como referenciar
Édito de Nantes na Infopédia [em linha]. Porto Editora. Disponível em https://www.infopedia.pt/artigos/$edito-de-nantes [visualizado em 2025-06-17 21:00:10].

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