Edward Steichen
Fotógrafo, Eduard Jean Steichen nasceu em 1879 no Luxemburgo. A família foi para os Estados Unidos em 1881, tendo-se fixado no Michigan. Desde muito novo interessou-se pela arte, encorajado pela sua mãe. Em 1893, em Chicago, teve o seu primeiro grande contacto com o mundo da arte contemporânea na World's Columbiam Exposition. Aos 15 anos, e durante quatro anos, começou a aprender litografia na Milwaukee's American Fine Art Company.
De 1894 a 1898 trabalhou sob a alçada de Richard Lorenz e Robert Schode na Liga dos Estudantes de Arte de Milwaukee. Começou a fotografar em 1895, mas manteve a sua carreira como pintor durante aproximadamente vinte anos.
As suas fotografias foram pela primeira vez publicamente expostas em Filadélfia, no ano de 1899. Em 1890, altura em que se naturalizou norte-americano, conseguiu vender três impressões a Alfred Stieglitz. Em Paris, impressionou-se com o trabalho de Rodin, do qual tirou várias fotografias excelentes. Trinta e cinco destas fotografias foram expostas em Londres e Paris e Steichen acabou por entrar para o grupo Linked Ring.
Em 1902, torna-se num dos membros fundadores do Photo-Secession, tendo sido autor da capa do jornal do movimento, intitulado Camera Work, bem como da sua primeira publicidade.
As suas primeiras exposições individuais de fotografia e pintura foram feitas na La Maison des Artistes, em Paris. Em Nova Iorque ajudou Alfred Stieglitz a abrir a galeria 291 do Photo-secession, onde passou a exibir regularmente os seus trabalhos.
Começou a fazer experiências com fotografias a cores em 1904, tendo sido um dos primeiros a usar o processo autochrome dos irmãos Lumiére. Em 1906, regressou a Paris, onde ficou responsável pela seleção de trabalhos a exibir por Alfred Stieglitz em Nova Iorque. Entre os artistas que viram os seus trabalhos selecionados encontravam-se nomes como John Marin, Picasso, Matisse, Brancusi, Cezanne e Rodin.
Em 1910 exibiu 31 fotografias na International Exhibition of Pictorial Photography, em Buffalo. Um ano depois fez as suas primeiras fotografias de moda, embora tenha começado a dedicar a maior parte do seu tempo à pintura.
Enquanto comandante da divisão fotográfica da força expedicionária do exército, durante a Grande Guerra Mundial, foi ganhando experiência e conhecimentos na fotografia aérea, que requeria grande precisão.
Mais tarde tornou-se fotógrafo-chefe nas publicações Conde Nast e nos quinze anos seguintes publicou regularmente fotografias na Vogue e na Vanity Fair. Foi também fotógrafo de publicidade na agência J. Walter Thompson.
Entretanto, as relações com Alfred Stieglitz tornam-se tensas devido a divergências relativamente ao facto de trabalhar em fotografia comercial e publicitária, facto com o qual Stieglizt não concordava. Steichen acreditava que tanto a fotografia de moda como a fotografia comercial poderiam ser elevadas ao nível da arte.
Em 1938 deixou a fotografia comercial e, em 1945, tornou-se diretor do U.S. Naval Photographic Institute.
Durante os anos de guerra organizou duas exposições no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque: "Road to Victory" e "Power in the Pacific". De 1947 a 1962 foi diretor do departamento de fotografia do Museu e, embora durante estes anos não tenha feito nenhum trabalho fotográfico, foi responsável pela realização de mais de 50 exposições, entre as quais a "The Family of Man".
Em 1961, foi homenageado numa exposição individual de fotografia no Museu de Arte Moderna. Três anos mais tarde foi criado no Museu o Edward Steichen Photography Center. Em 1967, Steichen escreveu: "... hoje já não estou preocupado com a fotografia como uma forma de arte. Acredito que ela é, potencialmente, o melhor meio para explicar o Homem a ele próprio e ao seu semelhante."
Steichen morreu em West Redding, no Connecticut, em 1973, pouco tempo antes do seu 94.º aniversário.
De 1894 a 1898 trabalhou sob a alçada de Richard Lorenz e Robert Schode na Liga dos Estudantes de Arte de Milwaukee. Começou a fotografar em 1895, mas manteve a sua carreira como pintor durante aproximadamente vinte anos.
As suas fotografias foram pela primeira vez publicamente expostas em Filadélfia, no ano de 1899. Em 1890, altura em que se naturalizou norte-americano, conseguiu vender três impressões a Alfred Stieglitz. Em Paris, impressionou-se com o trabalho de Rodin, do qual tirou várias fotografias excelentes. Trinta e cinco destas fotografias foram expostas em Londres e Paris e Steichen acabou por entrar para o grupo Linked Ring.
Em 1902, torna-se num dos membros fundadores do Photo-Secession, tendo sido autor da capa do jornal do movimento, intitulado Camera Work, bem como da sua primeira publicidade.
As suas primeiras exposições individuais de fotografia e pintura foram feitas na La Maison des Artistes, em Paris. Em Nova Iorque ajudou Alfred Stieglitz a abrir a galeria 291 do Photo-secession, onde passou a exibir regularmente os seus trabalhos.
Começou a fazer experiências com fotografias a cores em 1904, tendo sido um dos primeiros a usar o processo autochrome dos irmãos Lumiére. Em 1906, regressou a Paris, onde ficou responsável pela seleção de trabalhos a exibir por Alfred Stieglitz em Nova Iorque. Entre os artistas que viram os seus trabalhos selecionados encontravam-se nomes como John Marin, Picasso, Matisse, Brancusi, Cezanne e Rodin.
Em 1910 exibiu 31 fotografias na International Exhibition of Pictorial Photography, em Buffalo. Um ano depois fez as suas primeiras fotografias de moda, embora tenha começado a dedicar a maior parte do seu tempo à pintura.
Enquanto comandante da divisão fotográfica da força expedicionária do exército, durante a Grande Guerra Mundial, foi ganhando experiência e conhecimentos na fotografia aérea, que requeria grande precisão.
Mais tarde tornou-se fotógrafo-chefe nas publicações Conde Nast e nos quinze anos seguintes publicou regularmente fotografias na Vogue e na Vanity Fair. Foi também fotógrafo de publicidade na agência J. Walter Thompson.
Entretanto, as relações com Alfred Stieglitz tornam-se tensas devido a divergências relativamente ao facto de trabalhar em fotografia comercial e publicitária, facto com o qual Stieglizt não concordava. Steichen acreditava que tanto a fotografia de moda como a fotografia comercial poderiam ser elevadas ao nível da arte.
Em 1938 deixou a fotografia comercial e, em 1945, tornou-se diretor do U.S. Naval Photographic Institute.
Durante os anos de guerra organizou duas exposições no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque: "Road to Victory" e "Power in the Pacific". De 1947 a 1962 foi diretor do departamento de fotografia do Museu e, embora durante estes anos não tenha feito nenhum trabalho fotográfico, foi responsável pela realização de mais de 50 exposições, entre as quais a "The Family of Man".
Em 1961, foi homenageado numa exposição individual de fotografia no Museu de Arte Moderna. Três anos mais tarde foi criado no Museu o Edward Steichen Photography Center. Em 1967, Steichen escreveu: "... hoje já não estou preocupado com a fotografia como uma forma de arte. Acredito que ela é, potencialmente, o melhor meio para explicar o Homem a ele próprio e ao seu semelhante."
Steichen morreu em West Redding, no Connecticut, em 1973, pouco tempo antes do seu 94.º aniversário.
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Como referenciar
Porto Editora – Edward Steichen na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-04-22 14:36:52]. Disponível em
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