energia geotérmica
A energia geotérmica resulta do calor interior da Terra que, devido a fenómenos vulcânicos recentes, à radioatividade natural das rochas e à elevação do manto (camada da Terra situada entre os 30 e os 2,9 mil km de profundidade), pode ser aproveitado para a produção de energia.
Esta energia pode ser recuperada diretamente de um fluido gasoso ou líquido ou, caso não exista fluido, através da injeção de água em maciços rochosos profundos.
Existem dois tipos de geotermia: de baixa temperatura (baixa entalpia) - se a temperatura do fluido é inferior a 150 oC; e de alta temperatura (alta entalpia) - se a temperatura do fluido é superior a 150 oC.
O aproveitamento da energia geotérmica apresenta alguns inconvenientes: certos elementos nocivos, como o enxofre, podem vir até à superfície, para além do facto dos terrenos poderem sofrer uma certa subsidência (movimento de descida).
A ocorrência da geotermia de baixa temperatura está relacionada com a existência de acidentes tectónicos, como, por exemplo, falhas. Encontra-se associada a águas termais, ou seja, águas de origem subterrânea com uma temperatura superior em, pelo menos, 4 oC do que a temperatura média do ar de uma região. Em Portugal, as águas termais nunca excedem os 80 oC e as suas temperaturas mais comuns variam entre os 20 e os 40 oC. O aproveitamento da geotermia de baixa temperatura é feito em estâncias termais, quer para utilizações terapêuticas quer para aquecimento de piscinas e águas de hotéis. Pode, ainda, ser aplicada na agricultura, na piscicultura e em alguns processos industriais. Em Portugal existem em funcionamento alguns destes aproveitamentos, nomeadamente em Chaves, S. Pedro do Sul e Lisboa, em projetos dinamizados pelos municípios e entidades hospitalares.
A geotermia de alta temperatura poderá ser utilizada para a produção de eletricidade e posterior aproveitamento térmico. Nos Açores, na ilha de S. Miguel, existe uma central geotérmica de alta temperatura de produção de energia elétrica. Esta central terá uma capacidade instalada de 12 mil kw, estando já instalados e em exploração cerca de 5 mil kw.
A central compõe-se de um gerador, de um alternador e de um conjunto motor e estação transformadora. O aproveitamento da energia geotérmica de alta temperatura representa cerca de 50 a 60% da eletricidade consumida na ilha de S. Miguel.
A exploração da energia geotérmica tem várias vantagens, pois os impactes ambientais associados a este recurso energético são moderados. Ao nível da utilização e alteração dos solos o impacte é também muito reduzido. Em zonas de elevado potencial geotérmico, a eficiência energética é elevada e a exploração dos recursos geotérmicos tem custos reduzidos. No entanto, a utilização da energia geotérmica também tem desvantagens. Existem poucos locais com potencial geotérmico e este é um recurso energético que se esgota rapidamente quando usado exaustivamente. Da utilização da energia geotérmica resulta poluição: alguma poluição atmosférica, como a emissão de CO2, embora seja mais baixa em comparação com os combustíveis fósseis; poluição sonora e cheiros desagradáveis. Para além disto, os custos de instalação e segurança de infraestruturas para aproveitamento da energia geotérmica são elevados.
Esta energia pode ser recuperada diretamente de um fluido gasoso ou líquido ou, caso não exista fluido, através da injeção de água em maciços rochosos profundos.
Existem dois tipos de geotermia: de baixa temperatura (baixa entalpia) - se a temperatura do fluido é inferior a 150 oC; e de alta temperatura (alta entalpia) - se a temperatura do fluido é superior a 150 oC.
O aproveitamento da energia geotérmica apresenta alguns inconvenientes: certos elementos nocivos, como o enxofre, podem vir até à superfície, para além do facto dos terrenos poderem sofrer uma certa subsidência (movimento de descida).
A ocorrência da geotermia de baixa temperatura está relacionada com a existência de acidentes tectónicos, como, por exemplo, falhas. Encontra-se associada a águas termais, ou seja, águas de origem subterrânea com uma temperatura superior em, pelo menos, 4 oC do que a temperatura média do ar de uma região. Em Portugal, as águas termais nunca excedem os 80 oC e as suas temperaturas mais comuns variam entre os 20 e os 40 oC. O aproveitamento da geotermia de baixa temperatura é feito em estâncias termais, quer para utilizações terapêuticas quer para aquecimento de piscinas e águas de hotéis. Pode, ainda, ser aplicada na agricultura, na piscicultura e em alguns processos industriais. Em Portugal existem em funcionamento alguns destes aproveitamentos, nomeadamente em Chaves, S. Pedro do Sul e Lisboa, em projetos dinamizados pelos municípios e entidades hospitalares.
A central compõe-se de um gerador, de um alternador e de um conjunto motor e estação transformadora. O aproveitamento da energia geotérmica de alta temperatura representa cerca de 50 a 60% da eletricidade consumida na ilha de S. Miguel.
A exploração da energia geotérmica tem várias vantagens, pois os impactes ambientais associados a este recurso energético são moderados. Ao nível da utilização e alteração dos solos o impacte é também muito reduzido. Em zonas de elevado potencial geotérmico, a eficiência energética é elevada e a exploração dos recursos geotérmicos tem custos reduzidos. No entanto, a utilização da energia geotérmica também tem desvantagens. Existem poucos locais com potencial geotérmico e este é um recurso energético que se esgota rapidamente quando usado exaustivamente. Da utilização da energia geotérmica resulta poluição: alguma poluição atmosférica, como a emissão de CO2, embora seja mais baixa em comparação com os combustíveis fósseis; poluição sonora e cheiros desagradáveis. Para além disto, os custos de instalação e segurança de infraestruturas para aproveitamento da energia geotérmica são elevados.
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Como referenciar
Porto Editora – energia geotérmica na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-04-26 13:12:19]. Disponível em
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