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energia nuclear
Energia que se encontra contida no núcleo do átomo e que dele pode ser retirada para diversos fins, isto é, a energia obtida como resultado de fissão (separação dos núcleos de urânio ou de plutónio) ou de fusão nuclear (combinação de núcleos atómicos leves).
A energia produzida por fissão nuclear tem sido utilizada, desde 1945, na criação de armas nucleares e, desde 1950, como geradora de eletricidade. Continuam a realizar-se pesquisas com o objetivo da utilização controlada de fusão nuclear.
A energia nuclear obtém-se a partir de minerais radioativos por processos que envolvem mudanças ao nível dos núcleos atómicos dos minerais utilizados. A sua produção, nas centrais nucleares, recorre a processos onde é provocada a cisão nuclear de um elemento radioativo, de forma a que se liberte grande quantidade de energia, sob a forma de calor. Esse calor é, então, aproveitado para produzir vapor de água que, por sua vez, é usado na produção de eletricidade.
A fissão nuclear de um átomo de urânio produz cerca de 3,2x10-11 joules, enquanto que a combustão de um átomo de carbono produz cerca de 6,4x10-19 joules. Para igual massa, o urânio produz cerca de 2 500 000 vezes mais energia por fissão que o carbono por combustão.
Assim, ao contrário dos combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo, que têm de ser queimados em grandes quantidades para poderem produzir energia, os combustíveis nucleares são utilizados em pequenas quantidades e as reservas são, contrariamente às obtidas por intermédio de combustíveis fósseis, guardadas para futuras utilizações.
As reservas de urânio são extensas pelo que o problema de esgotamento não é uma preocupação, como no caso dos combustíveis fósseis.
A energia nuclear pode ser considerada uma energia limpa, económica e, desde que usada com cuidado, não perigosa.
No entanto, a energia nuclear acarreta várias desvantagens. Os custos ambientais associados a este recurso energético são elevados, nomeadamente ao nível de potenciais acidentes em centrais nucleares. A produção de resíduos radioativos extremamente nocivos para os seres vivos - uma das grandes desvantagens da utilização da energia nuclear - implica a existência de locais suficientemente seguros para que estes resíduos possam ser armazenados sem que ocorra a contaminação de solos, águas e seres vivos. A construção e manutenção das centrais nucleares são muito dispendiosas.
A exposição de organismos vivos a elevados níveis de radioatividade, um dos perigos associados ao uso da energia nuclear, pode provocar, por exemplo, cancros e malformações fetais.
A energia produzida por fissão nuclear tem sido utilizada, desde 1945, na criação de armas nucleares e, desde 1950, como geradora de eletricidade. Continuam a realizar-se pesquisas com o objetivo da utilização controlada de fusão nuclear.
A energia nuclear obtém-se a partir de minerais radioativos por processos que envolvem mudanças ao nível dos núcleos atómicos dos minerais utilizados. A sua produção, nas centrais nucleares, recorre a processos onde é provocada a cisão nuclear de um elemento radioativo, de forma a que se liberte grande quantidade de energia, sob a forma de calor. Esse calor é, então, aproveitado para produzir vapor de água que, por sua vez, é usado na produção de eletricidade.
A fissão nuclear de um átomo de urânio produz cerca de 3,2x10-11 joules, enquanto que a combustão de um átomo de carbono produz cerca de 6,4x10-19 joules. Para igual massa, o urânio produz cerca de 2 500 000 vezes mais energia por fissão que o carbono por combustão.
Assim, ao contrário dos combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo, que têm de ser queimados em grandes quantidades para poderem produzir energia, os combustíveis nucleares são utilizados em pequenas quantidades e as reservas são, contrariamente às obtidas por intermédio de combustíveis fósseis, guardadas para futuras utilizações.
As reservas de urânio são extensas pelo que o problema de esgotamento não é uma preocupação, como no caso dos combustíveis fósseis.
A energia nuclear pode ser considerada uma energia limpa, económica e, desde que usada com cuidado, não perigosa.
No entanto, a energia nuclear acarreta várias desvantagens. Os custos ambientais associados a este recurso energético são elevados, nomeadamente ao nível de potenciais acidentes em centrais nucleares. A produção de resíduos radioativos extremamente nocivos para os seres vivos - uma das grandes desvantagens da utilização da energia nuclear - implica a existência de locais suficientemente seguros para que estes resíduos possam ser armazenados sem que ocorra a contaminação de solos, águas e seres vivos. A construção e manutenção das centrais nucleares são muito dispendiosas.
A exposição de organismos vivos a elevados níveis de radioatividade, um dos perigos associados ao uso da energia nuclear, pode provocar, por exemplo, cancros e malformações fetais.
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Como referenciar
Porto Editora – energia nuclear na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-14 09:50:58]. Disponível em
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