equação de Nernst
A equação de Nernst, como o próprio nome indica, foi desenvolvida pelo físico e químico alemão Walter Nernst que nasceu na Prússia Ocidental a 25 de junho de 1864 e que faleceu na Baixa Lusaca a 18 de novembro de 1941.
A equação de Nernst surgiu das limitações ocorridas no uso das tabelas de potenciais. Uma tabela de potenciais dá-nos a possibilidade de uma reação ocorrer mas não nos informa quanto à velocidade da reação. Algumas reações, possíveis pelos valores de potencial, não se realizam na prática. Esta contradição aparente encontra-se relacionada com o facto de a reação ser tão lenta que não é observada num curto espaço de tempo. A tabela de potenciais foi estabelecida para condições padronizadas, isto é, meia pilha ou elétrodo sempre constituído por um metal em contacto com uma solução 1 molar dos seus iões.
Na prática nem sempre é possível, nem de interesse, ter-se as concentrações iónicas das espécies presentes, iguais a 1 molar ou atividade unitária. Assim sendo, têm-se valores de potenciais diferentes dos apresentados nas tabelas de potenciais-padrão.
Para a determinação destes novos potenciais, utiliza-se a equação desenvolvida por Nernst:

Em que:
E = potencial observado
E0 = potencial padrão
n = número de eletrões envolvidos (modificação no número de oxidação das espécies químicas) ou número de eletrões recebidos pelo agente oxidante ou cedidos pelo agente redutor
aest oxid = atividade do estado oxidado do elétrodo
aest red = atividade do estado reduzido do elétrodo
A equação de Nernst surgiu das limitações ocorridas no uso das tabelas de potenciais. Uma tabela de potenciais dá-nos a possibilidade de uma reação ocorrer mas não nos informa quanto à velocidade da reação. Algumas reações, possíveis pelos valores de potencial, não se realizam na prática. Esta contradição aparente encontra-se relacionada com o facto de a reação ser tão lenta que não é observada num curto espaço de tempo. A tabela de potenciais foi estabelecida para condições padronizadas, isto é, meia pilha ou elétrodo sempre constituído por um metal em contacto com uma solução 1 molar dos seus iões.
Na prática nem sempre é possível, nem de interesse, ter-se as concentrações iónicas das espécies presentes, iguais a 1 molar ou atividade unitária. Assim sendo, têm-se valores de potenciais diferentes dos apresentados nas tabelas de potenciais-padrão.
Para a determinação destes novos potenciais, utiliza-se a equação desenvolvida por Nernst:
Em que:
E = potencial observado
E0 = potencial padrão
n = número de eletrões envolvidos (modificação no número de oxidação das espécies químicas) ou número de eletrões recebidos pelo agente oxidante ou cedidos pelo agente redutor
aest oxid = atividade do estado oxidado do elétrodo
aest red = atividade do estado reduzido do elétrodo
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Como referenciar
equação de Nernst na Infopédia [em linha]. Porto Editora. Disponível em https://www.infopedia.pt/artigos/$equacao-de-nernst [visualizado em 2025-07-14 18:52:54].
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