Era
A Terra tem um passado e, em consequência, uma história em que sucedeu toda uma série de acontecimentos no decorrer dos tempos geológicos.
O seu estado atual não é outra coisa que a consequência final destes acontecimentos sequenciais no tempo. As rochas que formam os continentes, a sua disposição em estratos sobrepostos ou enrugados, os restos fósseis que contêm, as camadas de carvão, etc. são autênticos "documentos históricos" do passado da Terra.
Nestes documentos o geólogo "lê" materialmente a história do nosso planeta, da mesma maneira que um arqueólogo interpreta os restos das antigas civilizações e consegue conhecer a história dos povos da Antiguidade.
Os princípios básicos para estas interpretações são o "Princípio do atualismo" que admite, em termos gerais, que os processos geológicos ocorreram sempre da mesma maneira como acontece na atualidade, e o "Princípio da identidade paleontológica" que estabelece que dois estratos ou séries de estratos que contenham os mesmo fósseis são da mesma idade".
Critérios paleontológicos e litológicos permitiram aos geólogos delimitar cada uma das eras geológicas, ainda que estas tenham variado ao longo da história geológica. Periodicamente os geólogos e paleontólogos reúnem-se com o fim de acertar critérios para estabelecer as diferentes unidades cronoestratigráficas.
Em 1972, no Congresso Geológico Internacional de Montreal estabeleceram-se as seguintes unidades geocronológicas (unidade de tempo): Éon, Era, Período, Época e Idade como "escala estratigráfica internacional".
Sob o ponto de vista paleontológico, o tempo, depois do Pré-Câmbrico, foi dividido em quatro grandes eras, cada uma das quais é definida pelas formas de vida dominantes.
- a Era Primária que começa com os primeiros restos fósseis conservados. Termina com o desaparecimento das Trilobites e de alguns grandes foraminíferos bentónicos (Fusulinas);
- a Era Secundária é caracterizada pela presença das Amonites e dos grandes répteis. O desaparecimento destes animais marca o seu fim;
- a Era Terciária é caracterizada pelo aparecimento das Numulites, foraminíferos com várias câmaras e pela explosão dos Mamíferos e das plantas com flores;
- a Era Quaternária, que é marcada pelo aparecimento dos humanos.
O seu estado atual não é outra coisa que a consequência final destes acontecimentos sequenciais no tempo. As rochas que formam os continentes, a sua disposição em estratos sobrepostos ou enrugados, os restos fósseis que contêm, as camadas de carvão, etc. são autênticos "documentos históricos" do passado da Terra.
Nestes documentos o geólogo "lê" materialmente a história do nosso planeta, da mesma maneira que um arqueólogo interpreta os restos das antigas civilizações e consegue conhecer a história dos povos da Antiguidade.
Os princípios básicos para estas interpretações são o "Princípio do atualismo" que admite, em termos gerais, que os processos geológicos ocorreram sempre da mesma maneira como acontece na atualidade, e o "Princípio da identidade paleontológica" que estabelece que dois estratos ou séries de estratos que contenham os mesmo fósseis são da mesma idade".
Critérios paleontológicos e litológicos permitiram aos geólogos delimitar cada uma das eras geológicas, ainda que estas tenham variado ao longo da história geológica. Periodicamente os geólogos e paleontólogos reúnem-se com o fim de acertar critérios para estabelecer as diferentes unidades cronoestratigráficas.
Em 1972, no Congresso Geológico Internacional de Montreal estabeleceram-se as seguintes unidades geocronológicas (unidade de tempo): Éon, Era, Período, Época e Idade como "escala estratigráfica internacional".
Sob o ponto de vista paleontológico, o tempo, depois do Pré-Câmbrico, foi dividido em quatro grandes eras, cada uma das quais é definida pelas formas de vida dominantes.
- a Era Primária que começa com os primeiros restos fósseis conservados. Termina com o desaparecimento das Trilobites e de alguns grandes foraminíferos bentónicos (Fusulinas);
- a Era Secundária é caracterizada pela presença das Amonites e dos grandes répteis. O desaparecimento destes animais marca o seu fim;
- a Era Terciária é caracterizada pelo aparecimento das Numulites, foraminíferos com várias câmaras e pela explosão dos Mamíferos e das plantas com flores;
- a Era Quaternária, que é marcada pelo aparecimento dos humanos.
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Como referenciar
Porto Editora – Era na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-02-13 23:51:51]. Disponível em
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