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Escola de Barbizon
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A Escola de Barbizon representa uma corrente artística que se manifestou ao nível da pintura, na segunda metade do século XIX. Esta corrente foi desenvolvida por um grupo de pintores franceses românticos que, na generalidade, se interessavam pela temática da pintura paisagística e se reuniam e trabalhavam na aldeia de Barbizon, na floresta de Fontainebleau.
A sua principal contribuição artística foi a prática de pintura diretamente da natureza, ao ar livre, recusando o trabalho em estúdio com base no esboço. Este reencontro com a natureza, de espírito claramente romântico, afastou-os definitivamente do neoclassicismo e do conceito de paisagem italiana que servia para a inserção de figuras heroicas. As suas principais influências foram os mestres flamengos do século XVII e os paisagistas ingleses, como John Constable.
O seu líder era o pintor Théodore Rousseau. No entanto, o elemento mais destacado foi Charles-François Daubigny. Destacam-se ainda os artistas Diaz de la Peña (1808-1876) e Jules Dupré (1811-1889).
Normalmente incluem-se Millet e Corot no grupo de Barbizon. No entanto, embora Millet tivesse desenvolvido alguma atividade nesta aldeia, os seus interesses, centrados mais no camponês e nas condições de vida da população, afastam-no da vocação estritamente paisagística dos restantes pintores.
A temática dos trabalhos destes artistas bem como a técnica pictórica, o cromatismo livre e a capacidade para interpretação da luz colocam-nos entre os precursores do Impressionismo.
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Como referenciar
Porto Editora – Escola de Barbizon na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-04-22 14:14:05]. Disponível em

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