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Espinho
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Aspetos Geográficos
O concelho de Espinho, do distrito de Aveiro, localiza-se na Região Norte (NUT II) e no Grande Porto (NUTIII). É limitado a norte por Vila Nova de Gaia (distrito do Porto), a este por Sta. Maria da Feira, a sul por Ovar e a oeste pelo oceano Atlântico. Localiza-se numa área relativamente plana, com uma altitude média de cerca de 10 metros. O casario estende-se ao longo de ruas perpendiculares à costa.
O concelho abrange uma área de 21,1 km2, subdividida em 5 freguesias: Anta, Espinho, Guetim, Paramos e Silvalde.
Em 2021, o concelho apresentava 31 027 habitantes.
O natural ou habitante de Espinho denomina-se espinhense.
 

História e Monumentos
A origem do núcleo urbano de Espinho dever-se-á aos pescadores do Furadouro de Ovar, que vinham para o Norte onde o peixe era mais abundante. Assim, faziam nestas terras abrigos improvisados para passarem a noite. Em 1807, já existiriam cerca de 120 casais, que foram crescendo no denominado lugar da Praia, sendo assim um centro piscatório, quer pela proximidade da abundância de peixe, quer pela proximidade do mercado do Porto. A partir de 1843, as habitações passaram a ser de pedra e cal.
A partir de 1867, com o acesso fácil a Espinho pelo caminho de ferro, começaram os veraneantes a tomar os seus "banhos" nas praias de Espinho, havendo assim um rápido desenvolvimento da povoação. Em setembro de 1899 foi desanexado da freguesia de S. Félix da Marinha, do concelho de Vila Nova de Gaia, tornando-se vila e sede de concelho.
Em 16 de junho de 1973 foi elevada a cidade.
Do património arquitetónico são de destacar a Igreja Matriz, dedicada à N. Sra. da Ajuda, construída em 1930, no lugar de uma capela; a Igreja Paroquial de Espinho, de estilo românico, onde se poderá ver e escutar um órgão de tubos, construído por processos artesanais, e os painéis de azulejos que retratam a história do concelho.
 

Brasão do concelho de Espinho
Bandeira da cidade de Espinho
Vista aérea de Espinho
Igreja Matriz de Espinho
Tradições, Lendas e Çuriosidades
No concelho destacam-se várias festas e romarias, como a da Vareira da Cidade, no dia 29 de junho; a da N. Sra. do Mar, no primeiro domingo de agosto; a da Padroeira, no penúltimo domingo de setembro; a da Sra. das Dores em Silvalde, também em setembro; e as festas populares de S. João e a de S. Pedro, nos dias 24 e 29 de junho respetivamente.
Relativamente às feiras, há uma semanal, realizada às segundas-feiras, e há outra denominada da "Feira do Peludos", realizada no primeiro domingo de cada mês onde se vende artesanato e antiguidades.
O feriado municipal é no dia 16 de junho, data que coincide com a elevação a cidade.
Como curiosidade é de referir a planta ortogonal da cidade, em que as ruas formam quadrículas numeradas imitando a cidade de Nova Iorque.
A nível de artesanato são de destacar: a cestaria, os bordados, a tanoaria, o fabrico de violinos e as miniaturas em madeira, bambu e vimes.
 

Economia
A agricultura é de subsistência, não tem um peso muito significativo, sendo praticada pelos membros do agregado familiar. A atividade industrial tem um peso relevante na estrutura económica, nomeadamente no ramo da cordoaria, produtos químicos, têxtil e mobiliário. Ligada à sua atividade piscatória mantém-se uma indústria de conservas de sardinha.
O setor terciário, ligado às suas características naturais, é bastante importante, até pela existência de várias estruturas e empreendimentos relacionados com o turismo como o casino e grandes hotéis.

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Como referenciar
Porto Editora – Espinho na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-03-19 07:04:56]. Disponível em

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