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Etiópia
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Geografia
País da África Oriental. Anteriormente designado como Abissínia, situa-se no Corno de África e possui uma área de 1 104 300 km2. Faz fronteira com a Eritreia, a norte, o Jibuti, a nordeste, a Somália, a leste, o Quénia, a sul, e o Sudão, a oeste. As cidades mais importantes são Addis-Abeba, a capital, com uma população de 4 794 000 habitantes (2020), Dire Dawa, Nazret, Gonder e Harar.
 

Clima

Bandeira da Etiópia
O clima é tropical de altitude no planalto e nas montanhas, mas quente e seco nas terras baixas.
 

Economia
A Etiópia é um dos países mais pobres do Mundo. Embora algumas áreas recebam precipitação com relativa abundância e frequência, outras são periodicamente afetadas por grandes secas. As secas são responsáveis por graves problemas alimentares que atingem o país, cuja população tem recebido, por isso, a Ajuda Internacional Alimentar de Emergência. Contudo, as grandes extensões de terreno montanhoso dificultam o transporte de alimentos para as áreas mais severamente atingidas.

A economia do país baseia-se na agricultura. As culturas existentes são o milho, a cana-de-açúcar, o sorgo, a cevada, o trigo, a batata, o inhame, o café e o algodão. A indústria extrativa abrange o cimento, o sal, a pedra de cal, o ouro e a platina. É possível que existam riquezas minerais por descobrir, incluindo petróleo, mas atualmente o emprego fora da área agrícola resume-se a um pequeno setor de materiais de construção, calçado, pneus, produtos alimentares e têxteis. Os principais parceiros comerciais da Etiópia são a China, o Sudão, a Suiça e a Arábia Saudita (2017). 

População
A população é de 108 113 150 habitantes (estimativa de 2020). As taxas de natalidade e de mortalidade são, respetivamente, de 31.6‰ e de 5,9‰, e a esperança média de vida é de 67,05 anos (2020).

A língua oficial é o amárico, mas grande parte da população fala as línguas tribais. Os maiores grupos etnolinguísticos são os Oromos e os Amhara seguindo-se-lhes o Tigrignas, o Guragué, o Ometo, o Sidamo, o Tigréen, o Afar e o Somali. As religiões com maior expressão são a ortodoxa etíope (43.8%), a muçulmana (31.3%) e a protestante (22.8%).

A fome na Etiópia não é invulgar, mas na década de 1980 deu-se a pior crise de sempre. A seca atingiu diferentes zonas em anos diferentes. Muitas economias locais foram destruídas com a perda das colheitas e com a morte do gado. Além disso, a guerra afetou a produção de alimentos, ao retirar os homens das suas terras, e também prejudicou as operações de auxílio.

Em meados de 1985, meio milhão de etíopes refugiaram-se no Sudão. Mais de 250 000 pessoas morreram, muitas delas crianças. Gerou-se então uma vasta operação internacional de auxílio.

História
Em meados dos anos 80, a par da fome, surgiu um outro problema. A Eritreia, na altura sob o domínio da Etiópia, quis a independência. O país lançou-se numa longa guerra civil, com conflitos de guerrilha em diversas zonas.

O Governo militar etíope dedicou um grande esforço financeiro aos combates, o que piorou ainda mais a situação crítica das populações. A Eritreia veio a tornar-se independente em 1993.

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Como referenciar
Porto Editora – Etiópia na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-02-12 07:11:10]. Disponível em
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