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Expansão Isabelina
Nascida em 1533, Isabel, filha de Henrique VIII e Ana Bolena, torna-se rainha de Inglaterra após a morte de sua irmã Maria, em 1558. Com ela, inicia-se um dos mais brilhantes reinados da História da Inglaterra. Quando subiu ao trono, o reino estava dividido por questões religiosas, economicamente debilitado e envolvido numa guerra desastrosa com França. A religião foi o primeiro problema que teve de resolver. Logo após a morte da irmã, Isabel regressou ao Protestantismo e o seu primeiro Parlamento (1559) era composto por uma maioria de seguidores desse credo. A promulgação dos célebres Trinta e Nove Artigos, uma espécie de compromisso religioso elisabetiano, trouxe a estabilidade religiosa que faltava à Inglaterra; durante o seu reinado (até 1603), católicos e puritanos foram igualmente controlados e igualmente perseguidos.
Com a questão religiosa resolvida e o reino pacificado, a Inglaterra podia agora desenvolver livremente a sua indústria e economia. Sob a direção da nova rainha, o governo começou por regulamentar o comércio e a indústria à escala nacional. A Inglaterra torna-se uma grande potência marítima graças aos feitos de homens do mar como Sir Francis Drake e Sir Martin Frobisher, que lançaram as bases do futuro Império Britânico. Em 1560 foi introduzido um novo sistema de cunhagem de moeda, padronizado, para substituir a moeda de prata, consideravelmente desgastada nos reinados anteriores. O comércio externo, amplamente encorajado pelo governo, torna-se numa grande atividade capitalista. A Real Bolsa de Londres abriu as suas portas em 1566; a associação de mercadores, que mais tarde será chamada Companhia das Índias Orientais, é instituída em 1600. A alma mater de todo este dinamismo é Isabel. Aos olhos dos seus súbditos, Isabel era a própria Inglaterra.
O retorno dos problemas religiosos, sobretudo com a questão envolvendo a sua prima Maria, Rainha dos Escoceses, vai dar-lhe ocasião para defrontar abertamente o poderio da monarquia espanhola. Filipe II de Espanha protestava há anos contra os assaltos dos marinheiros ingleses às suas possessões coloniais. Fora casado com Maria, a Católica, irmã de Isabel, e vira a Inglaterra transformar-se num reino protestante. A morte de Maria da Escócia (decapitada por ordem de Isabel), com cujo credo simpatizava, deu a Filipe o pretexto para intensificar a guerra que mantinha com a Inglaterra pelo menos desde 1585; nesse sentido, em 1588 enviou uma armada para a invadir; contudo, esta célebre armada espanhola, depois conhecida como Armada Invencível, foi derrotada em toda a linha e, a partir de então, a Inglaterra tomará o lugar da Espanha como a maior potência colonizadora do Novo Mundo e como "Rainha dos Mares".
Com a questão religiosa resolvida e o reino pacificado, a Inglaterra podia agora desenvolver livremente a sua indústria e economia. Sob a direção da nova rainha, o governo começou por regulamentar o comércio e a indústria à escala nacional. A Inglaterra torna-se uma grande potência marítima graças aos feitos de homens do mar como Sir Francis Drake e Sir Martin Frobisher, que lançaram as bases do futuro Império Britânico. Em 1560 foi introduzido um novo sistema de cunhagem de moeda, padronizado, para substituir a moeda de prata, consideravelmente desgastada nos reinados anteriores. O comércio externo, amplamente encorajado pelo governo, torna-se numa grande atividade capitalista. A Real Bolsa de Londres abriu as suas portas em 1566; a associação de mercadores, que mais tarde será chamada Companhia das Índias Orientais, é instituída em 1600. A alma mater de todo este dinamismo é Isabel. Aos olhos dos seus súbditos, Isabel era a própria Inglaterra.
O retorno dos problemas religiosos, sobretudo com a questão envolvendo a sua prima Maria, Rainha dos Escoceses, vai dar-lhe ocasião para defrontar abertamente o poderio da monarquia espanhola. Filipe II de Espanha protestava há anos contra os assaltos dos marinheiros ingleses às suas possessões coloniais. Fora casado com Maria, a Católica, irmã de Isabel, e vira a Inglaterra transformar-se num reino protestante. A morte de Maria da Escócia (decapitada por ordem de Isabel), com cujo credo simpatizava, deu a Filipe o pretexto para intensificar a guerra que mantinha com a Inglaterra pelo menos desde 1585; nesse sentido, em 1588 enviou uma armada para a invadir; contudo, esta célebre armada espanhola, depois conhecida como Armada Invencível, foi derrotada em toda a linha e, a partir de então, a Inglaterra tomará o lugar da Espanha como a maior potência colonizadora do Novo Mundo e como "Rainha dos Mares".
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Como referenciar
Porto Editora – Expansão Isabelina na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-08 11:48:35]. Disponível em
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