febre tifoide
A febre tifoide é uma infeção bacteriana aguda, febril e de etiologia potencialmente epidémica.
O agente causal é a bactéria Gram-negativa Samonella typhi, pertencente à família Enterobacteriaceae, que afeta apenas o Homem, seu único reservatório conhecido.
A transmissão ocorre por via fecal-oral, sendo o contágio indireto a forma mais frequente. Esta via de contágio traduz-se através de água ou alimentos contaminados com fezes, ou urina, de indivíduos doentes ou portadores (pacientes infetados mas assintomáticos). Esta febre é também conhecida por doença das mãos sujas, já que estas são um ponto de passagem da bactéria para os alimentos - leite e derivados, em particular.
A Salmonella typhi não é destruída pela congelação, mas o cloro e o calor atuam como agentes antibacterianos, devendo, por isso, consumir-se apenas água tratada (clorada) ou fervida, bem como ingerir laticínios ultrapasteurizados.
Após um período de incubação de cerca de duas semanas, surge, na primeira semana da infeção, febre, dores de cabeça e musculares, prostração, anorexia e, eventualmente, queixas abdominais. Após este período, agravam-se os sintomas manifestados, surgindo fadiga intensa, estupor, perturbações digestivas graves e diarreia amarelo-ocre. A febre é contínua, com pequenas oscilações de temperatura, podendo o estado de consciência do indivíduo alterar-se, desde um torpor evidente até um ponto de delírio e indiferença total. Surgem também, frequentemente, tosse, alopecia, esplenomegalia e hepatomegalia.
De entre as principais complicações que podem ocorrer, pode-se mencionar o surgimento de perfurações intestinais e de enterorragias.
A mortalidade associada à doença baixou consideravelmente com o desenvolvimento da antibioterapia, sendo que apenas ocorre em 0,2 a 3,76% dos casos, caracterizados por tardia prestação de cuidados médicos. A vacinação e a infeção geram imunidade nos indivíduos, a qual, no entanto, em alguns casos, pode não ser permanente.
Embora de ocorrência potencialmente universal, a febre tifoide encontra-se restrita a zonas com um baixo índice de desenvolvimento, onde não existem estruturas sanitárias eficientes - como ausência de redes de esgotos, por exemplo - assim como um baixo nível de condições de higiene.
O agente causal é a bactéria Gram-negativa Samonella typhi, pertencente à família Enterobacteriaceae, que afeta apenas o Homem, seu único reservatório conhecido.
A transmissão ocorre por via fecal-oral, sendo o contágio indireto a forma mais frequente. Esta via de contágio traduz-se através de água ou alimentos contaminados com fezes, ou urina, de indivíduos doentes ou portadores (pacientes infetados mas assintomáticos). Esta febre é também conhecida por doença das mãos sujas, já que estas são um ponto de passagem da bactéria para os alimentos - leite e derivados, em particular.
A Salmonella typhi não é destruída pela congelação, mas o cloro e o calor atuam como agentes antibacterianos, devendo, por isso, consumir-se apenas água tratada (clorada) ou fervida, bem como ingerir laticínios ultrapasteurizados.
Após um período de incubação de cerca de duas semanas, surge, na primeira semana da infeção, febre, dores de cabeça e musculares, prostração, anorexia e, eventualmente, queixas abdominais. Após este período, agravam-se os sintomas manifestados, surgindo fadiga intensa, estupor, perturbações digestivas graves e diarreia amarelo-ocre. A febre é contínua, com pequenas oscilações de temperatura, podendo o estado de consciência do indivíduo alterar-se, desde um torpor evidente até um ponto de delírio e indiferença total. Surgem também, frequentemente, tosse, alopecia, esplenomegalia e hepatomegalia.
De entre as principais complicações que podem ocorrer, pode-se mencionar o surgimento de perfurações intestinais e de enterorragias.
A mortalidade associada à doença baixou consideravelmente com o desenvolvimento da antibioterapia, sendo que apenas ocorre em 0,2 a 3,76% dos casos, caracterizados por tardia prestação de cuidados médicos. A vacinação e a infeção geram imunidade nos indivíduos, a qual, no entanto, em alguns casos, pode não ser permanente.
Embora de ocorrência potencialmente universal, a febre tifoide encontra-se restrita a zonas com um baixo índice de desenvolvimento, onde não existem estruturas sanitárias eficientes - como ausência de redes de esgotos, por exemplo - assim como um baixo nível de condições de higiene.
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Como referenciar
Porto Editora – febre tifoide na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-05-24 23:16:20]. Disponível em
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