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felicidade
A felicidade tem origem no latim augurium, que significa augúrio e sorte. Sendo assim, não dependeria do ser humano, mas sim de algo exterior a ele. Felicidade sugere a ideia de um bem, um fim elevado ao qual o homem ambiciona chegar.
Segundo uma famosa definição de Kant, a felicidade seria a "satisfação de todas as nossas inclinações". De acordo com o moralismo, esta satisfação total só existiria através da virtude.
Para Rousseau, a felicidade não é algo que se encontre longe, mas pelo contrário só se pode encontrar dentro da própria alma, não tendo origem exterior. Para Hegel, só é feliz aquele que se resigna a uma vida furtiva e se conforma a viver de uma forma simples e sem acontecimentos grandiosos.
Existem outras filosofias para as quais existe a negação a priori da possibilidade de felicidade. Nietzsche e Rimbaud têm uma visão mais trágica sobre a felicidade, onde se reconhece a fatalidade do desejo de felicidade.
A Filosofia antiga considera a felicidade como o soberano Bem, ou seja, o fim supremo ao qual todos os outros estão subordinados. Mas este Bem afasta-se da ideia de prazer por esta ser efémera, enquanto a felicidade pretende ser algo de duradouro.
Para Aristóteles, a felicidade duradoura é associada a uma vida virtuosa, fundada na razão. Uma vida de felicidade é um poder do ser humano, pois depende dele e da sua razão. Uma vida plena de felicidade é aquela que é virada para a inteligência e para o pensamento, libertada das amarras da necessidade.
Segundo Kant, a felicidade não é um ideal da razão, mas sim da imaginação, afastando a associação da felicidade com a virtude. A ação moral não faz o homem feliz, antes lhe dá condições para o homem se tornar digno de ser feliz.
Para Espinosa, não existe felicidade maior do que compreender e pensar.
Nos tempos atuais, a felicidade não é considerada um bem supremo, mas uma aspiração a que dificilmente se chega. Não é um dever, um dom ou um fim supremo, pois existem outros valores que lhe são superiores em termos de dignidade, como é o caso da justiça ou da liberdade.
Segundo uma famosa definição de Kant, a felicidade seria a "satisfação de todas as nossas inclinações". De acordo com o moralismo, esta satisfação total só existiria através da virtude.
Para Rousseau, a felicidade não é algo que se encontre longe, mas pelo contrário só se pode encontrar dentro da própria alma, não tendo origem exterior. Para Hegel, só é feliz aquele que se resigna a uma vida furtiva e se conforma a viver de uma forma simples e sem acontecimentos grandiosos.
Existem outras filosofias para as quais existe a negação a priori da possibilidade de felicidade. Nietzsche e Rimbaud têm uma visão mais trágica sobre a felicidade, onde se reconhece a fatalidade do desejo de felicidade.
A Filosofia antiga considera a felicidade como o soberano Bem, ou seja, o fim supremo ao qual todos os outros estão subordinados. Mas este Bem afasta-se da ideia de prazer por esta ser efémera, enquanto a felicidade pretende ser algo de duradouro.
Para Aristóteles, a felicidade duradoura é associada a uma vida virtuosa, fundada na razão. Uma vida de felicidade é um poder do ser humano, pois depende dele e da sua razão. Uma vida plena de felicidade é aquela que é virada para a inteligência e para o pensamento, libertada das amarras da necessidade.
Segundo Kant, a felicidade não é um ideal da razão, mas sim da imaginação, afastando a associação da felicidade com a virtude. A ação moral não faz o homem feliz, antes lhe dá condições para o homem se tornar digno de ser feliz.
Para Espinosa, não existe felicidade maior do que compreender e pensar.
Nos tempos atuais, a felicidade não é considerada um bem supremo, mas uma aspiração a que dificilmente se chega. Não é um dever, um dom ou um fim supremo, pois existem outros valores que lhe são superiores em termos de dignidade, como é o caso da justiça ou da liberdade.
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Como referenciar
Porto Editora – felicidade na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-12 06:49:49]. Disponível em
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