Haiti

João Pedro Marques

Quarenta árvores em discurso directo

António Bagão Félix

As histórias que nos matam

Maria Isaac

1 min

Fernando Lopes
favoritos

O realizador português Fernando Lopes Marques nasceu em 1935, em Alvaiázere.

Aos doze anos, veio para Lisboa, começando logo a trabalhar e estudando à noite.

Tirou o curso comercial e frequentou depois o Instituto Comercial. Interessou-se por cinema como espectador, sendo sócio do Cineclube Imagem.
Ingressando na RTP em 1957, começou a ganhar experiência como assistente de montagem. Na qualidade de bolseiro do Fundo de Cinema Nacional, partiu para Londres, em 1959, onde aprendeu Realização na London School of Film Technique.

Em 1960, realizou o seu primeiro trabalho, a curta-metragem As Pedras e o Tempo. Até 1963, permaneceu na RTP como realizador, ocupando-se também com publicidade. Em 1964, rodou o seu primeiro filme de fundo, Belarmino, tornando-se, a partir daí, um dos mais importantes cineastas da geração do Cinema Novo.

Em 1965, efetuou um estágio em Hollywood durante três meses. Fundou, juntamente com outros cineastas, a Média Filmes, onde produziu a sua segunda longa-metragem, Uma Abelha na Chuva, baseada num romance de Carlos de Oliveira e rodada em 1969. Em 1970, Fernando Lopes foi o primeiro presidente da Direção do Centro Português de Cinema e, em 1973, tornou-se diretor da revista Cinéfilo.

Em 1979, começou a dirigir o departamento de coproduções internacionais da RTP.
Na sua filmografia, destacam-se As Pedras e o Tempo (curta-metragem, 1961), Belarmino (1964), Uma Abelha na Chuva (1972), Nós por Cá Todos Bem (1978), Lisboa (1979), Crónica dos Bons Malandros (1984, um apreciável sucesso junto do público), Matar Saudades (1987), O Fio do Horizonte (1993), O Delfim (2001), Lá Fora (2004) e 98 Octanas(2006).

Partilhar
  • partilhar whatsapp
Como referenciar
Fernando Lopes na Infopédia [em linha]. Porto Editora. Disponível em https://www.infopedia.pt/artigos/$fernando-lopes [visualizado em 2025-06-19 13:58:30].

Haiti

João Pedro Marques

Quarenta árvores em discurso directo

António Bagão Félix

As histórias que nos matam

Maria Isaac