Fernando Relvas
Autor de banda desenhada, caricaturista, ilustrador e publicitário português, Fernando Carlos Nunes de Melo Relvas nasceu a 20 de setembro de 1954, em Lisboa.
As suas primeiras bandas desenhadas conhecidas surgiram em 1974, tendo publicado "Chico" na Gazeta da Semana dois anos depois (1976). Na efémera revista Fungagá publicou "Uki, o Pequeno Esquimó", "Espaço 99 1/2", "Chin Lung" e "O Justiceiro do Rio Amarelo", tendo também histórias publicadas em Fanzines como O Estripador e Gorgulho.
O grande "salto" na sua carreira seria a publicação do "Espião Acácio" na versão portuguesa da revista Tintin, um género de crónica bem humorada sobre a Primeira Guerra Mundial, a preto e branco, que gerou o entusiasmo dos leitores. Na revista Tintin, com a qual colaborou entre 1978 e 1982, também surgiram, entre outras histórias a preto e branco, "Rosa Delta Sem Saída", "Cevadilha Speed" e "L123".
De seguida iniciou-se outra "grande aventura" na vasta produção de Relvas, no Se7e, célebre semanário de espetáculos, onde publicou, entre outras histórias de BD, "Concerto para Oito Infantes e um Bastardo", "Niuiork", "Sabina", "Herbie de Best", "O Diabo à Beira da Piscina", "Nunca Beijes a Sombra do Teu Destino" e "Karlos Starkiller", entre 1982 e 1988. Inicialmente as histórias do Se7e surgiram a preto e branco, mas depois também apareceram a cores.
Participou ainda nas revistas de BD Mundo de Aventuras (V serie), O Mosquito (V série), LX Comics e no jornal humorístico O Fiel Inimigo, onde ainda se publicou "Karlos Starkiller".
Outros periódicos onde colaborou foram também Gazeta da Semana, Notícias da Amadora, Pão Com Manteiga, TV Mais (com caricaturas), Sábado (I série, onde se publicou de modo incompleto a história "O Rei dos Búzios", em 1989) e Quadrado. "O Rei dos Búzios" acabou por surgir na íntegra num CD-ROM que acompanhou a revista Biblioteca de setembro de 1999, publicada pela Câmara Municipal de Lisboa. Este CD-ROM inclui uma entrevista ao autor, antigos trabalhos e textos de alguns especialistas, comemorando desta forma 25 anos de carreira de Fernando Relvas.
Durante vários anos, estranhamente, não teve nenhum álbum editado, até surgir Em Desgraça, sob a chancela da ASA, em 1993, história que tinha sido distinguida em 1990 com o Prémio do Concurso "Navegadores Portugueses". Outros álbuns que viu editados foram As Aventuras do Pirilau - O Nosso Primo em Bruxelas, dos Livros Horizonte, em 1995, Çufo, do Grupo de Trabalho do Ministério da Educação para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, em 1995, Karlos Starkiller, título inaugural da coleção "Bedeteca", em 1997, e L123 (seguido de Cevadilha Speed), pela Associação Salão Internacional de Banda Desenhada do Porto, em 1998.
Ainda em 1998, foi um dos autores presentes no 25.º Festival Internacional de BD de Angoulême (França), no ano em que Portugal foi o país convidado pelo maior certame europeu dedicado à BD.
Em 1999, por ocasião dos 25 anos da revolução de 1974, participou na exposição Uma Revolução Desenhada: o 25 de Abril e a BD, organizada pela Bedeteca de Lisboa, pelo Centro de Documentação 25 de abril da Universidade de Coimbra e pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, tendo realizado uma curta história.
Para além das suas múltiplas deambulações na BD, em género (história, humor, ficção científica, triller urbano...) e em grafismo, Relvas realizou também outros trabalhos, como de publicidade, de que pode recordar um anúncio da Lee em 1983, onde aparece uma personagem de BD que criara, ou as ilustrações para manuais escolares da Areal Editores.
Em 2001 trabalhou na Livraria Dr. Kartoon, de Coimbra, tendo publicado alguns cartoons (caricaturas) do Marreco, um delirante chefe de mesa de pequena estatura, no boletim da livraria, que antes tinham surgido noutras publicações.
"Relvas à queima-roupa", a mais importante exposição que lhe foi dedicada, realizou-se em março de 1997, na Bedeteca de Lisboa, na mesma altura do lançamento do álbum Karlos Starkiller.
As suas primeiras bandas desenhadas conhecidas surgiram em 1974, tendo publicado "Chico" na Gazeta da Semana dois anos depois (1976). Na efémera revista Fungagá publicou "Uki, o Pequeno Esquimó", "Espaço 99 1/2", "Chin Lung" e "O Justiceiro do Rio Amarelo", tendo também histórias publicadas em Fanzines como O Estripador e Gorgulho.
O grande "salto" na sua carreira seria a publicação do "Espião Acácio" na versão portuguesa da revista Tintin, um género de crónica bem humorada sobre a Primeira Guerra Mundial, a preto e branco, que gerou o entusiasmo dos leitores. Na revista Tintin, com a qual colaborou entre 1978 e 1982, também surgiram, entre outras histórias a preto e branco, "Rosa Delta Sem Saída", "Cevadilha Speed" e "L123".
De seguida iniciou-se outra "grande aventura" na vasta produção de Relvas, no Se7e, célebre semanário de espetáculos, onde publicou, entre outras histórias de BD, "Concerto para Oito Infantes e um Bastardo", "Niuiork", "Sabina", "Herbie de Best", "O Diabo à Beira da Piscina", "Nunca Beijes a Sombra do Teu Destino" e "Karlos Starkiller", entre 1982 e 1988. Inicialmente as histórias do Se7e surgiram a preto e branco, mas depois também apareceram a cores.
Participou ainda nas revistas de BD Mundo de Aventuras (V serie), O Mosquito (V série), LX Comics e no jornal humorístico O Fiel Inimigo, onde ainda se publicou "Karlos Starkiller".
Outros periódicos onde colaborou foram também Gazeta da Semana, Notícias da Amadora, Pão Com Manteiga, TV Mais (com caricaturas), Sábado (I série, onde se publicou de modo incompleto a história "O Rei dos Búzios", em 1989) e Quadrado. "O Rei dos Búzios" acabou por surgir na íntegra num CD-ROM que acompanhou a revista Biblioteca de setembro de 1999, publicada pela Câmara Municipal de Lisboa. Este CD-ROM inclui uma entrevista ao autor, antigos trabalhos e textos de alguns especialistas, comemorando desta forma 25 anos de carreira de Fernando Relvas.
Durante vários anos, estranhamente, não teve nenhum álbum editado, até surgir Em Desgraça, sob a chancela da ASA, em 1993, história que tinha sido distinguida em 1990 com o Prémio do Concurso "Navegadores Portugueses". Outros álbuns que viu editados foram As Aventuras do Pirilau - O Nosso Primo em Bruxelas, dos Livros Horizonte, em 1995, Çufo, do Grupo de Trabalho do Ministério da Educação para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, em 1995, Karlos Starkiller, título inaugural da coleção "Bedeteca", em 1997, e L123 (seguido de Cevadilha Speed), pela Associação Salão Internacional de Banda Desenhada do Porto, em 1998.
Ainda em 1998, foi um dos autores presentes no 25.º Festival Internacional de BD de Angoulême (França), no ano em que Portugal foi o país convidado pelo maior certame europeu dedicado à BD.
Em 1999, por ocasião dos 25 anos da revolução de 1974, participou na exposição Uma Revolução Desenhada: o 25 de Abril e a BD, organizada pela Bedeteca de Lisboa, pelo Centro de Documentação 25 de abril da Universidade de Coimbra e pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, tendo realizado uma curta história.
Para além das suas múltiplas deambulações na BD, em género (história, humor, ficção científica, triller urbano...) e em grafismo, Relvas realizou também outros trabalhos, como de publicidade, de que pode recordar um anúncio da Lee em 1983, onde aparece uma personagem de BD que criara, ou as ilustrações para manuais escolares da Areal Editores.
Em 2001 trabalhou na Livraria Dr. Kartoon, de Coimbra, tendo publicado alguns cartoons (caricaturas) do Marreco, um delirante chefe de mesa de pequena estatura, no boletim da livraria, que antes tinham surgido noutras publicações.
"Relvas à queima-roupa", a mais importante exposição que lhe foi dedicada, realizou-se em março de 1997, na Bedeteca de Lisboa, na mesma altura do lançamento do álbum Karlos Starkiller.
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Como referenciar
Porto Editora – Fernando Relvas na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-04-23 21:27:05]. Disponível em
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