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Fernão Gomes
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Em 1469, o monarca D. Afonso V arrendou ao mercador lisboeta Fernão Gomes o monopólio do comércio na Guiné, por cinco anos (mais tarde o acordo seria prolongado por mais um ano), contra uma renda anual de 200 000 reais e com o compromisso de que Fernão Gomes iria descobrir cem léguas de costa por ano. O exclusivo do comércio da malagueta foi-lhe também concedido por 100 000 reais anuais.
Assim, Gomes encarregou-se de promover a exploração da costa atlântica de África, e fê-lo mesmo para além do contratado com o soberano. Com o seu patrocínio, os portugueses chegaram ao Cabo de Santa Catarina, situado já no Hemisfério Sul, e encontraram também as ilhas do Golfo da Guiné. Gomes contou com a colaboração de navegadores como João de Santarém, Pedro Escobar, Lopo Gonçalves, Fernando Pó e Pedro de Sintra.
Ao mesmo tempo, arrecadava proventos de vulto, designadamente com o comércio da Mina. Aliás, em memória do seu papel naquele entreposto, passaria depois a chamar-se Fernão Gomes da Mina, em 1474.
Com os lucros conseguidos no comércio africano, Gomes pôde auxiliar o monarca na conquista de Arzila e Tânger. Nesta praça marroquina, foi feito cavaleiro. Mais tarde, em 1478, cumulado de honras e com um papel de enorme influência na economia do reino, foi nomeado para o conselho real.
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Como referenciar
Porto Editora – Fernão Gomes na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-05-23 21:37:47]. Disponível em

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