Fialho Gouveia
Produtor e apresentador de programas televisivos e radiofónicos, José Manuel Bastos Fialho Gouveia nasceu a 30 de abril de 1935, no Montijo, e faleceu a 2 de outubro de 2004, em Coimbra.
Estudou Filologia Românica, da Faculdade de Letras de Lisboa e, ainda como estudante, inscreveu-se, com sucesso, num concurso para locutores promovido pela Rádio Universidade, tendo sido este o primeiro passo na sua carreira de apresentador. Esteve dois anos naquela Rádio e depois, por sugestão do seu diretor, Caetano de Carvalho, foi fazer um curso de locutor na Radiotelevisão Portuguesa, a única televisão que existia na altura em Portugal e que preparava, então, a sua primeira emissão. Fialho Gouveia acabou por integrar o grupo dos pioneiros da televisão em Portugal, quando a RTP começou a emitir em março de 1957.
Até à revolução do 25 de abril de 1974 integrou o quadro de locutores da estação, mas era frequentemente destacado para fazer diversos tipos de trabalhos, como telejornais e entrevistas.
O programa de maior sucesso onde Fialho Gouveia colaborou foi o Zip-Zip, um talk-show feito em parceria com Carlos Cruz e Raul Solnado que se tornou numa referência da televisão em Portugal. O programa, que foi para o ar a partir de maio de 1969, era transmitido aos domingos à noite e teve como convidados personalidades como Zeca Afonso e Almada-Negreiros. Fialho Gouveia foi ainda, tal como Fernando Balsinha, um dos rostos da informação televisiva no dia 25 de abril de 1974.
Após a revolução integrou, juntamente com Maria Elisa, uma comissão de locutores que propôs a separação entre a informação e as outras áreas. Passou assim a ser jornalista e a ter intervenção direta nos textos que lia no Telejornal. No entanto, três meses depois de ter conseguido obter o estatuto de jornalista, abdicou do cargo.
A partir daí foi co-apresentador, apresentador ou produtor de programas como, entre outros, A Visita da Cornélia, O Gesto é Tudo, E o Resto São Cantigas, A Prata da Casa, Par ou Ímpar, Com Pés e Cabeça, Arca de Noé, tendo trabalhado, por diversas vezes, em equipa com Raul Solnado e Carlos Cruz. Em 1996, ao fim de quase quarenta anos na RTP, decidiu abandonar a estação de televisão e passou a trabalhar na produção de programas, na empresa Carlos Cruz Audiovisuais.
Paralelamente à sua carreira televisiva - que foi, aliás, a que o projetou publicamente - Fialho Gouveia teve também um papel muito importante na emissão de programas de rádio, em diferentes estações, como, por exemplo, Rádio Renascença com Diário do Ar e PBX, e Rádio Clube Português com A Onda do Otimismo e Tempo Zip.
De alma benfiquista, desempenhou também funções de secretário da Assembleia Geral do Sport Lisboa e Benfica, e foi a "voz-off" na cerimónia de inauguração do novo Estádio da Luz.
Estudou Filologia Românica, da Faculdade de Letras de Lisboa e, ainda como estudante, inscreveu-se, com sucesso, num concurso para locutores promovido pela Rádio Universidade, tendo sido este o primeiro passo na sua carreira de apresentador. Esteve dois anos naquela Rádio e depois, por sugestão do seu diretor, Caetano de Carvalho, foi fazer um curso de locutor na Radiotelevisão Portuguesa, a única televisão que existia na altura em Portugal e que preparava, então, a sua primeira emissão. Fialho Gouveia acabou por integrar o grupo dos pioneiros da televisão em Portugal, quando a RTP começou a emitir em março de 1957.
Até à revolução do 25 de abril de 1974 integrou o quadro de locutores da estação, mas era frequentemente destacado para fazer diversos tipos de trabalhos, como telejornais e entrevistas.
O programa de maior sucesso onde Fialho Gouveia colaborou foi o Zip-Zip, um talk-show feito em parceria com Carlos Cruz e Raul Solnado que se tornou numa referência da televisão em Portugal. O programa, que foi para o ar a partir de maio de 1969, era transmitido aos domingos à noite e teve como convidados personalidades como Zeca Afonso e Almada-Negreiros. Fialho Gouveia foi ainda, tal como Fernando Balsinha, um dos rostos da informação televisiva no dia 25 de abril de 1974.
Após a revolução integrou, juntamente com Maria Elisa, uma comissão de locutores que propôs a separação entre a informação e as outras áreas. Passou assim a ser jornalista e a ter intervenção direta nos textos que lia no Telejornal. No entanto, três meses depois de ter conseguido obter o estatuto de jornalista, abdicou do cargo.
A partir daí foi co-apresentador, apresentador ou produtor de programas como, entre outros, A Visita da Cornélia, O Gesto é Tudo, E o Resto São Cantigas, A Prata da Casa, Par ou Ímpar, Com Pés e Cabeça, Arca de Noé, tendo trabalhado, por diversas vezes, em equipa com Raul Solnado e Carlos Cruz. Em 1996, ao fim de quase quarenta anos na RTP, decidiu abandonar a estação de televisão e passou a trabalhar na produção de programas, na empresa Carlos Cruz Audiovisuais.
Paralelamente à sua carreira televisiva - que foi, aliás, a que o projetou publicamente - Fialho Gouveia teve também um papel muito importante na emissão de programas de rádio, em diferentes estações, como, por exemplo, Rádio Renascença com Diário do Ar e PBX, e Rádio Clube Português com A Onda do Otimismo e Tempo Zip.
De alma benfiquista, desempenhou também funções de secretário da Assembleia Geral do Sport Lisboa e Benfica, e foi a "voz-off" na cerimónia de inauguração do novo Estádio da Luz.
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Como referenciar
Porto Editora – Fialho Gouveia na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-02-13 02:19:27]. Disponível em
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