Filipe Pinto
Fadista, compositor, diretor artístico de várias casas de fado e apresentador, nasceu em 1905, em Santa Engrácia, em Lisboa, e faleceu a 7 de fevereiro de 1968, na sua casa no Bairro Alto. Pela forma como se vestia e pelos sapatos de tacão alto, ficou conhecido como o Marialva do Fado.
Não começou contudo pelo fado. A sua primeira profissão foi a de litógrafo e, mais tarde, trabalhou como pracista da distribuidora de vinho do Porto Rainha Santa. Certo dia ouviu o fadista Rui Bringuel, numa sociedade recreativa, e ficou deslumbrado. Começou então a cantar, aos 17 anos, como amador, na sede do grupo Sempre Unidos. Depois passou a cantar nas diversas coletividades do seu bairro. Aos 22 anos, estreou-se como profissional no Retiro Ferro de Engomar. Mais tarde, atuou no Salão Artístico de Fados e pela Cervejaria Vitória. Foram os primeiros passos de uma carreira auspiciosa. Entrou em diversos espetáculos nos teatros de Lisboa e em digressão pelo resto do país e cantou em rádios como a Emissora Nacional, o Rádio Clube Português, a Rádio Peninsular e a Rádio Luso.
Em 1934, integrou a comitiva de fadistas que fez uma digressão pelo Brasil, Argentina e Uruguai, juntamente com Ercília Costa, Armandinho, entre outros. Recebeu diversos prémios, de que se destaca a medalha de ouro do Fado Corrido (a sua especialidade), num concurso promovido pelo Solar da Alegria.
Gravou vários discos e é autor da melodia de fados que resistiram ao desgaste do tempo, como "Lá porque tens cinco pedras", "Perigo de Morte", "Maria, não adivinhas?", "Fernandinho", "Vida vivida", "Miúda da Minha Rua" ou "Moreninha da Travessa".
À parte do seu talento como cantador, teve uma importância fulcral enquanto divulgador de talentos. Filipe Pinto foi diretor artístico de casas como Solar da Alegria, Café Monumental e Café Luso. Nessas funções, foi peça determinante para as carreiras de muitos fadistas, entre os quais Carlos Ramos e Fernanda Maria. Também era um dos mais populares apresentadores, havendo quem lhe atribua a autoria da famosa frase: «Silêncio que se vai cantar o fado». Viveu com a fadista Cecília Almeida.
Não começou contudo pelo fado. A sua primeira profissão foi a de litógrafo e, mais tarde, trabalhou como pracista da distribuidora de vinho do Porto Rainha Santa. Certo dia ouviu o fadista Rui Bringuel, numa sociedade recreativa, e ficou deslumbrado. Começou então a cantar, aos 17 anos, como amador, na sede do grupo Sempre Unidos. Depois passou a cantar nas diversas coletividades do seu bairro. Aos 22 anos, estreou-se como profissional no Retiro Ferro de Engomar. Mais tarde, atuou no Salão Artístico de Fados e pela Cervejaria Vitória. Foram os primeiros passos de uma carreira auspiciosa. Entrou em diversos espetáculos nos teatros de Lisboa e em digressão pelo resto do país e cantou em rádios como a Emissora Nacional, o Rádio Clube Português, a Rádio Peninsular e a Rádio Luso.
Em 1934, integrou a comitiva de fadistas que fez uma digressão pelo Brasil, Argentina e Uruguai, juntamente com Ercília Costa, Armandinho, entre outros. Recebeu diversos prémios, de que se destaca a medalha de ouro do Fado Corrido (a sua especialidade), num concurso promovido pelo Solar da Alegria.
Gravou vários discos e é autor da melodia de fados que resistiram ao desgaste do tempo, como "Lá porque tens cinco pedras", "Perigo de Morte", "Maria, não adivinhas?", "Fernandinho", "Vida vivida", "Miúda da Minha Rua" ou "Moreninha da Travessa".
À parte do seu talento como cantador, teve uma importância fulcral enquanto divulgador de talentos. Filipe Pinto foi diretor artístico de casas como Solar da Alegria, Café Monumental e Café Luso. Nessas funções, foi peça determinante para as carreiras de muitos fadistas, entre os quais Carlos Ramos e Fernanda Maria. Também era um dos mais populares apresentadores, havendo quem lhe atribua a autoria da famosa frase: «Silêncio que se vai cantar o fado». Viveu com a fadista Cecília Almeida.
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Como referenciar
Porto Editora – Filipe Pinto na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-05-16 22:00:53]. Disponível em
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