Finlandia Hall
O edifício do Finlândia Hall de Helsínquia, projetado por Alvar Aalto (1898-1976), integrava-se no plano executado por este arquiteto para o centro da cidade. Neste plano Aalto previa a construção de uma plataforma, pontuada por uma série de equipamentos, ao longo do limite oriental da baía de Tölöö. Esta frente urbana rematava numa grande praça e parque de estacionamento, erguidos sobre as linhas de caminho de ferro, que confrontavam com a estação central.
Iniciado em simultâneo com o projeto para Museu Alvar Aalto, a construção deste edifício arrastar-se-ia durante longos anos, sendo terminado somente em 1977, após a morte do seu autor. Constituiu por isso o último grande projeto de Alvar Aalto.
O programa do Finlândia Hall incluía um auditório de 750 lugares, um pequeno auditório de música de câmara, uma zona de conferências e um restaurante. O seu projeto e construção realizou-se em duas fases: a primeira contemplava o núcleo dos auditórios e a segunda referia-se à edificação do palácio de congressos.
Inicialmente o complexo foi implantado junto da linha de água, refletindo-se de forma cenográfica na água calma da baía. O desenvolvimento do projeto obrigou a afastar o edifício da margem, procurando uma posição intermédia entre esta e a Rua Mannerheim.
A sua imagem exterior denuncia a dualidade do programa e das fases de construção: por um lado, o volume liso da zona dos auditórios, pontuado pelo recortado skyline das duas salas e, por outro, a fachada do palácio de congressos que apresenta uma sucessão de superfícies côncavas de diferentes dimensões. Estas paredes curvas são rematadas superiormente por grandes janelas que iluminam o interior e refletem a envolvente.
O lado voltado para a baía de Tölöö assume a especificidade da implantação e a escala paisagística com o qual o Finlândia Hall se confronta. O edifício enfrenta a linha da água e o tecido envolvente através do caprichoso volume do grande auditório, em forma de leque. O longo volume horizontal fragmenta-se em diferentes formas que parecem suspensas sobre a plataforma que cobre o piso de estacionamento. As formas orgânicas e as geometrias livres transmitem um carácter quase natural ao edifício, como se se tratasse de um acidente geológico, colocado entre a água e o céu. O próprio revestimento em mármore branco de Carrara induz esta imagem de icebergue encalhado e permite dotar todo o conjunto de volumes fragmentados de uma pele unificante.
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