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fobia
Nas perturbações fóbicas a característica comum a todas é a fobia que consiste em reações de medo persistentes e desproporcionadas em relação a um objeto ou situação que representa perigo ou ameaça. Nas fobias o medo transforma-se em ansiedade crescente quando o indivíduo é exposto ao estímulo fóbico, levando-o a procedimentos de evitamento desse estímulo.
Esta perturbação foi inicialmente estudada pelo psicanalista austríaco Sigmund Freud (1905) e pelo médico e psicanalista frânces Jacques Marie Lacan (1956/57).
As fobias mais conhecidas são a agorafobia, a fobia específica e a fobia social.
Na agorafobia o sujeito experimenta uma extrema ansiedade e angústia perante aglomerações e espaços públicos e, sobretudo, espaços abertos. Os pacientes agorafóbicos consideram tais situações ameaçadoras sentindo que não conseguem sair delas nem obter ajuda para o mesmo efeito. Assim, estes pacientes restringem em muito as suas atividades sociolaborais pelo medo que sentem em sair de casa sozinhos, causando-lhes muita dependência para com as pessoas suas conhecidas.
A fobia específica é explicada como uma ansiedade clinicamente significativa provocada pela exposição a uma situação ou objeto temido. A presença deste tipo de fobias nas pessoas está habitualmente relacionada com acontecimentos traumáticos relacionados com o objeto ou situação fóbica. A exposição do objeto ou situação específica desperta no sujeito uma intensa ansiedade e um aumento da tensão arterial e frequência cardíaca.
A fobia social é caracterizada por ansiedade clinicamente significativa provocada pela exposição a certos tipos de situações sociais ou de desempenho. A exposição às situações sociais temidas fazem-se acompanhar de, por exemplo, palpitações, tremores e suores e, ainda com frequência, de sintomas depressivos.
Clinicamente existe sempre uma maior vantagem em diferenciar os diferentes tipos de fobias, pois terapeuticamente consegue-se ser mais precisos e, automaticamente, obter melhor resultados nos tratamentos. Contudo, o que parece ser mais importante a considerar no quadro clínico será mais se as fobias são isoladas ou múltiplas e não tanto o objeto ou situação. Os prognósticos mais complicados são precisamente aqueles que envolvem numa mesma pessoa duas ou mais fobias associadas ou quando a uma fobia estão associadas outras complicações, tais como abuso de álcool e de drogas.
Classicamente, as fobias têm sido tratadas com sucesso pelos métodos comportamentais. O principal princípio desta terapia no que diz respeito às fobias é o da exposição (direta ou simulada) ao objeto ou situação fóbica. Deste modo, o sujeito descobre que tal situação ou objeto não representa qualquer perigo ou ameaça tal como ele imaginava e que é possível aprender técnicas para lidar com a ansiedade ou angústia que sente em relação à situação. De todos os métodos comportamentais, a dessensibilização sistemática parece ser o que melhor resulta uma vez que a exposição à situação ou objeto fóbico é gradual.
Esta perturbação foi inicialmente estudada pelo psicanalista austríaco Sigmund Freud (1905) e pelo médico e psicanalista frânces Jacques Marie Lacan (1956/57).
As fobias mais conhecidas são a agorafobia, a fobia específica e a fobia social.
Na agorafobia o sujeito experimenta uma extrema ansiedade e angústia perante aglomerações e espaços públicos e, sobretudo, espaços abertos. Os pacientes agorafóbicos consideram tais situações ameaçadoras sentindo que não conseguem sair delas nem obter ajuda para o mesmo efeito. Assim, estes pacientes restringem em muito as suas atividades sociolaborais pelo medo que sentem em sair de casa sozinhos, causando-lhes muita dependência para com as pessoas suas conhecidas.
A fobia específica é explicada como uma ansiedade clinicamente significativa provocada pela exposição a uma situação ou objeto temido. A presença deste tipo de fobias nas pessoas está habitualmente relacionada com acontecimentos traumáticos relacionados com o objeto ou situação fóbica. A exposição do objeto ou situação específica desperta no sujeito uma intensa ansiedade e um aumento da tensão arterial e frequência cardíaca.
A fobia social é caracterizada por ansiedade clinicamente significativa provocada pela exposição a certos tipos de situações sociais ou de desempenho. A exposição às situações sociais temidas fazem-se acompanhar de, por exemplo, palpitações, tremores e suores e, ainda com frequência, de sintomas depressivos.
Clinicamente existe sempre uma maior vantagem em diferenciar os diferentes tipos de fobias, pois terapeuticamente consegue-se ser mais precisos e, automaticamente, obter melhor resultados nos tratamentos. Contudo, o que parece ser mais importante a considerar no quadro clínico será mais se as fobias são isoladas ou múltiplas e não tanto o objeto ou situação. Os prognósticos mais complicados são precisamente aqueles que envolvem numa mesma pessoa duas ou mais fobias associadas ou quando a uma fobia estão associadas outras complicações, tais como abuso de álcool e de drogas.
Classicamente, as fobias têm sido tratadas com sucesso pelos métodos comportamentais. O principal princípio desta terapia no que diz respeito às fobias é o da exposição (direta ou simulada) ao objeto ou situação fóbica. Deste modo, o sujeito descobre que tal situação ou objeto não representa qualquer perigo ou ameaça tal como ele imaginava e que é possível aprender técnicas para lidar com a ansiedade ou angústia que sente em relação à situação. De todos os métodos comportamentais, a dessensibilização sistemática parece ser o que melhor resulta uma vez que a exposição à situação ou objeto fóbico é gradual.
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Como referenciar
Porto Editora – fobia na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-14 04:34:58]. Disponível em
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