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Folhas Verdes. Versos dos Quinze Anos
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Volume que assinala a estreia literária de Teófilo Braga, reunindo as suas primeiras composições poéticas. No prefácio da segunda edição (Porto, 1869), o autor exprime a distância que o separa da sua produção de juventude, afirmando olhar sempre para as Folhas Verdes com uma "compunção de piedade", motivada pela "ingenuidade primitiva" e "sinceridade rude" dos seus Versos dos Quinze Anos. No mesmo texto, identifica acertadamente os principais motivos das poesias que compõem o volume: "os gritos espontâneos [veja-se o "Cântico à primavera"], os desabafos, a queixa confusa e chorosa, o medo de um futuro desprotegido, o desamparo da orfandade [patente em composições como "No meu aniversário", "Alta noite" ou "O meu berço da infância"], o sentimento do mar distraindo os pesares prematuros e o amor como única luz na aurora nevoenta da vida [vejam-se os poemas "Eu", "Ai" ou "Eu amo"]".
O volume da segunda edição inclui o poema herói-cómico "Graves nadas", de 1860-1861, a farsa lírica "O Lobo da Madragoa" e ainda notas acerca do género herói-cómico, para além de vários juízos críticos sobre as Folhas Verdes publicados na imprensa portuguesa e brasileira.
Teófilo Braga
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Como referenciar
Porto Editora – Folhas Verdes. Versos dos Quinze Anos na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-15 10:22:19]. Disponível em
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