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Força Aérea Britânica (Royal Air Force)
Royal Air Force (Força Aérea Britânica) é o nome dado ao exército do ar britânico, também conhecido pelas iniciais RAF.
A RAF tem as suas origens no início do nosso século quando os ingleses organizaram uma primeira secção aérea. Em 1912 e 1914 foram criados, respetivamente, incluídos no exército e na marinha, o Royal Flying Corps e o Royal Naval Air Service. Um e outro prestaram valorosos serviços durante a Primeira Guerra Mundial; a tal ponto que, em 1918, os comandos militares britânicos decidiram fundir estes dois corpos num exército autónomo batizado com o nome de Royal Air Force. E, a partir de então, a importância do novo corpo aéreo não deixou de crescer: os 30 mil efetivos que o compunham em 1930 passaram para 75 mil em 1938 e para 120 mil nas vésperas do segundo conflito mundial; quando a guerra chegou ao fim (1945) a RAF integrava nas suas fileiras mais de 1 milhão de homens, número que será reduzido para 300 mil após a assinatura do Pacto Atlântico, em 1949.
A Inglaterra teve sempre particular carinho pela sua aviação que a salvou de uma invasão certa em 1940, altura em que os aviadores da RAF, superiorizando-se aos seus congéneres alemães da Luftwaffe, venceram, de forma por todos considerada brilhante, a Batalha de Inglaterra.
Foi nesta batalha que se celebrizaram também os caças que ficaram como imagem de marca deste exército: os Spitfire. A determinação dos seus homens, a capacidade de alguns aviões, como o citado caça, e o apoio de instrumentos como o radar fizeram com que a aviação inglesa funcionasse como um complemento indispensável da frota britânica, como grande defensor da integridade territorial e como apoio da política mundial da Inglaterra.
O recrutamento e treino dos membros da RAF foi objeto de particular atenção do Governo, que se traduziu no estabelecimento e organização de numerosos centros abertos aos jovens dos 14 aos 17 anos, agrupados no Air Training Corps, ou aos pilotos reservistas, o Royal Air Force Voluntary Reserve.
A RAF tem as suas origens no início do nosso século quando os ingleses organizaram uma primeira secção aérea. Em 1912 e 1914 foram criados, respetivamente, incluídos no exército e na marinha, o Royal Flying Corps e o Royal Naval Air Service. Um e outro prestaram valorosos serviços durante a Primeira Guerra Mundial; a tal ponto que, em 1918, os comandos militares britânicos decidiram fundir estes dois corpos num exército autónomo batizado com o nome de Royal Air Force. E, a partir de então, a importância do novo corpo aéreo não deixou de crescer: os 30 mil efetivos que o compunham em 1930 passaram para 75 mil em 1938 e para 120 mil nas vésperas do segundo conflito mundial; quando a guerra chegou ao fim (1945) a RAF integrava nas suas fileiras mais de 1 milhão de homens, número que será reduzido para 300 mil após a assinatura do Pacto Atlântico, em 1949.
A Inglaterra teve sempre particular carinho pela sua aviação que a salvou de uma invasão certa em 1940, altura em que os aviadores da RAF, superiorizando-se aos seus congéneres alemães da Luftwaffe, venceram, de forma por todos considerada brilhante, a Batalha de Inglaterra.
Foi nesta batalha que se celebrizaram também os caças que ficaram como imagem de marca deste exército: os Spitfire. A determinação dos seus homens, a capacidade de alguns aviões, como o citado caça, e o apoio de instrumentos como o radar fizeram com que a aviação inglesa funcionasse como um complemento indispensável da frota britânica, como grande defensor da integridade territorial e como apoio da política mundial da Inglaterra.
O recrutamento e treino dos membros da RAF foi objeto de particular atenção do Governo, que se traduziu no estabelecimento e organização de numerosos centros abertos aos jovens dos 14 aos 17 anos, agrupados no Air Training Corps, ou aos pilotos reservistas, o Royal Air Force Voluntary Reserve.
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Como referenciar
Porto Editora – Força Aérea Britânica (Royal Air Force) na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-09 11:29:19]. Disponível em
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