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fósforo
O fósforo (P) é um elemento químico não metálico, que se localiza no grupo 15 e período 3 da Tabela Periódica.
Este possui número atómico 15 e massa atómica 30,973 761.
O fósforo foi descoberto pelo alquimista alemão Henning Brand em 1669 em Hamburgo, Alemanha, através da destilação da urina, mas só foi reconhecido como elemento por Antoine Laurent Lavoisier um século mais tarde.
O nome fósforo deriva do grego phosphoros que significa portador de luz.
Ao contrário do azoto, o fósforo não é uma substância gasosa, mas sólida, que se apresenta sob várias modificações alotrópicas.
Mediante condensação do vapor obtém-se o chamado fósforo branco, que a temperaturas baixas constitui uma substância translúcida e quebradiça e, à temperatura ambiente, uma massa pouco dura de aspeto leitoso. Este reage com facilidade e se distribuído finamente sobre uma superfície inflama-se em presença do ar, convertendo-se em pentóxido de fósforo (P2O5).
As queimaduras produzidas pelo fósforo branco são profundas e perigosas. Em estado compacto não se inflama espontaneamente, embora se produza uma oxidação lenta que origina uma luz azulada facilmente distinguível na obscuridade.
Ao ser aquecido, o fósforo branco converte-se primeiro em fósforo vermelho e depois em fósforo violeta. Ambas as formas têm uma reação mais lenta do que a variedade branca. Inflamam-se a temperaturas mais altas e não atacam outros materiais tão facilmente como o fósforo branco.
A uma pressão de 12 mil bar e a uma temperatura de 200 ºC, o fósforo violeta transforma-se em fósforo negro, o que pode conseguir-se também a uma pressão normal e a uma temperatura de 400 ºC utilizando mercúrio como catalisador. O fósforo negro é a modificação mais estável.
O fósforo é um componente essencial para o desenvolvimento das plantas, pelo que para se obter bons resultados é necessário adubar o solo com ele. Na Natureza o fósforo não se encontra livre, mas abunda sob a forma de fosfatos (fosfato de cálcio terciário - Ca3(PO4)2, apatites e fosforites) ou sob a forma de compostos orgânicos de fósforo.
Como o fosfato de cálcio é praticamente insolúvel na água e, por isso, as plantas não o podem absorver, transforma-se em fosfato de cálcio primário mediante a adição de ácido sulfúrico. O processo dá lugar também à formação de sulfato de cálcio e, como as plantas necessitam de cálcio, a mistura de ambos os sais é comercializada como adubo com o nome de superfosfato.
O fósforo forma ainda outros compostos químicos, como é o caso do ácido fosfórico (H3PO4), também designado por ácido ortofosfórico.
O fósforo é usado em fertilizantes, inseticidas, tratamento de metais e detergentes.
Este possui número atómico 15 e massa atómica 30,973 761.
O fósforo foi descoberto pelo alquimista alemão Henning Brand em 1669 em Hamburgo, Alemanha, através da destilação da urina, mas só foi reconhecido como elemento por Antoine Laurent Lavoisier um século mais tarde.
O nome fósforo deriva do grego phosphoros que significa portador de luz.
Ao contrário do azoto, o fósforo não é uma substância gasosa, mas sólida, que se apresenta sob várias modificações alotrópicas.
Mediante condensação do vapor obtém-se o chamado fósforo branco, que a temperaturas baixas constitui uma substância translúcida e quebradiça e, à temperatura ambiente, uma massa pouco dura de aspeto leitoso. Este reage com facilidade e se distribuído finamente sobre uma superfície inflama-se em presença do ar, convertendo-se em pentóxido de fósforo (P2O5).
As queimaduras produzidas pelo fósforo branco são profundas e perigosas. Em estado compacto não se inflama espontaneamente, embora se produza uma oxidação lenta que origina uma luz azulada facilmente distinguível na obscuridade.
Ao ser aquecido, o fósforo branco converte-se primeiro em fósforo vermelho e depois em fósforo violeta. Ambas as formas têm uma reação mais lenta do que a variedade branca. Inflamam-se a temperaturas mais altas e não atacam outros materiais tão facilmente como o fósforo branco.
A uma pressão de 12 mil bar e a uma temperatura de 200 ºC, o fósforo violeta transforma-se em fósforo negro, o que pode conseguir-se também a uma pressão normal e a uma temperatura de 400 ºC utilizando mercúrio como catalisador. O fósforo negro é a modificação mais estável.
O fósforo é um componente essencial para o desenvolvimento das plantas, pelo que para se obter bons resultados é necessário adubar o solo com ele. Na Natureza o fósforo não se encontra livre, mas abunda sob a forma de fosfatos (fosfato de cálcio terciário - Ca3(PO4)2, apatites e fosforites) ou sob a forma de compostos orgânicos de fósforo.
Como o fosfato de cálcio é praticamente insolúvel na água e, por isso, as plantas não o podem absorver, transforma-se em fosfato de cálcio primário mediante a adição de ácido sulfúrico. O processo dá lugar também à formação de sulfato de cálcio e, como as plantas necessitam de cálcio, a mistura de ambos os sais é comercializada como adubo com o nome de superfosfato.
O fósforo forma ainda outros compostos químicos, como é o caso do ácido fosfórico (H3PO4), também designado por ácido ortofosfórico.
O fósforo é usado em fertilizantes, inseticidas, tratamento de metais e detergentes.
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Como referenciar
Porto Editora – fósforo na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-13 22:33:58]. Disponível em
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