3 min
Francis Ford Coppola
Cineasta norte-americano, Francis Ford Coppola nasceu em Detroit em 7 de abril de 1939, filho do compositor Carmine Coppola. Cresceu em Nova Iorque e, desde cedo, demosntrou paixão pelo cinema, filmando pequenos filmes caseiros em 8mm.
Em 1960, concluiu a licenciatura em Cinema na UCLA.
Os seus primeiros trabalhos como realizador enquadravam-se dentro do género soft-core como Tonight For Sure (1961) e The Playgirls and the Bellboy (1962). Depois, foi trabalhar para a equipa de Roger Corman, onde desempenhou numerosas funções desde operador de som a assistente de realização. Quando Corman lhe deu oportunidade de assumir a realização, Coppola partiu para a Irlanda onde filmou o experimental Dementia 13 (1963), um filme de horror gore. Convidado para trabalhar para os Estúdios Warner, onde filmou You're a Big Boy Now (A Noite é Perversa, 1966) e o musical Finian's Rainbow (O Vale do Arco-Íris, 1968), que, apesar da presença de Fred Astaire, se traduziu por um enorme fracasso comercial. Após o road-movie The Rain People (Chove no Meu Coração, 1969), procurou concentrar-se numa carreira de argumentista. Viu o seu esforço ser premiado com um Óscar para o Melhor Argumento Original pelo seu trabalho em Patton (1970). Em seguida, a Paramount propôs-lhe fazer a adaptação cinematográfica dum best-seller de Mario Puzo. O resultado final foi The Godfather (O Padrinho, 1972), uma saga sobre a família mafiosa Corleone, premiada com três Óscares, entre os quais o de Melhor Filme.
Contudo, tanto a fase de pré-produção como a de rodagem foram bastante atribuladas: a Paramount não concordou inicialmente com as escolhas de Marlon Brando e de Al Pacino e qualquer atraso nas rodagens funcionava como justificação dos produtores para tentar o despedimento de Coppola. O realizador entrou numa senda de sucessos: com o thriller The Conversation (O Vigilante, 1974), arrecadou a Palma de Ouro do Festival de Cannes. Depois, envolveu-se a fundo no aliciante desafio de fazer uma continuação de O Padrinho. The Godfather-Part II (O Padrinho-Parte II, 1974) venceu seis Óscares e Coppola foi agraciado com o Óscar para Melhor Realizador por uma película que toda a crítica cinematográfica considerou quase unanimemente como de superior qualidade em relação ao primeiro título. Nos anos seguintes, Coppola dedicou-se à adaptação do romance O Coração das Trevas, de Joseph Conrad.
Três anos depois, estreou Apocalypse Now (1979), um filme cujas rodagens foram marcadas por numerosas contrariedades desde o ataque cardíaco do protagonista Martin Sheen, passando pela destruição dos cenários devido a um tufão.
Com uma derrapagem de quase 30 milhões de dólares relativamente ao orçamento inicial, o filme valeu-lhe a segunda Palma de Ouro em Cannes.
Considerado em Hollywood como o realizador da nova geração com maior sucesso, lançou-se na aventura megalómana de fundar os Estúdios Zoetrope com produção própria. Mas começou aí a sua fase mais negra, com uma série de desastres comerciais iniciada com o melodrama One From the Heart (Do Fundo do Coração, 1982), passando por The Outsiders (Os Marginais, 1983), Rumble Fish (Juventude Inquieta, 1983), pelo musical Cotton Club (1984), a comédia Peggy Sue Got Married (Peggy Sue Casou-se, 1986) terminando com Gardens of Stone (Jardins de Pedra, 1987) e a biografia Tucker: The Man and His Dream (Tucker: o Homem e o Seu Sonho, 1988). Pelo meio, deu-se a tragédia pessoal da morte do seu filho Gio num acidente de barco e a falência da Zoetrope. Necessitando novamente dum êxito de bilheteira para levantar a sua cotação em Hollywood, aceitou a proposta feita pela Paramount de filmar um terceiro episódio da saga da família Corleone. The Godfather Part III (O Padrinho-Parte III, 1990) teve um acolhimento moderado por parte da crítica e do público e não reuniu consensos. Já Bram Stoker's Dracula (Drácula, 1992) foi um enorme sucesso e relançou a sua carreira. Apesar de fracassos posteriores, como a comédia Jack (1996) e The Rainmaker (O Poder da Justiça, 1997), continua a ser um dos realizadores mundiais de maior nomeada.
Os seus primeiros trabalhos como realizador enquadravam-se dentro do género soft-core como Tonight For Sure (1961) e The Playgirls and the Bellboy (1962). Depois, foi trabalhar para a equipa de Roger Corman, onde desempenhou numerosas funções desde operador de som a assistente de realização. Quando Corman lhe deu oportunidade de assumir a realização, Coppola partiu para a Irlanda onde filmou o experimental Dementia 13 (1963), um filme de horror gore. Convidado para trabalhar para os Estúdios Warner, onde filmou You're a Big Boy Now (A Noite é Perversa, 1966) e o musical Finian's Rainbow (O Vale do Arco-Íris, 1968), que, apesar da presença de Fred Astaire, se traduziu por um enorme fracasso comercial. Após o road-movie The Rain People (Chove no Meu Coração, 1969), procurou concentrar-se numa carreira de argumentista. Viu o seu esforço ser premiado com um Óscar para o Melhor Argumento Original pelo seu trabalho em Patton (1970). Em seguida, a Paramount propôs-lhe fazer a adaptação cinematográfica dum best-seller de Mario Puzo. O resultado final foi The Godfather (O Padrinho, 1972), uma saga sobre a família mafiosa Corleone, premiada com três Óscares, entre os quais o de Melhor Filme.
Contudo, tanto a fase de pré-produção como a de rodagem foram bastante atribuladas: a Paramount não concordou inicialmente com as escolhas de Marlon Brando e de Al Pacino e qualquer atraso nas rodagens funcionava como justificação dos produtores para tentar o despedimento de Coppola. O realizador entrou numa senda de sucessos: com o thriller The Conversation (O Vigilante, 1974), arrecadou a Palma de Ouro do Festival de Cannes. Depois, envolveu-se a fundo no aliciante desafio de fazer uma continuação de O Padrinho. The Godfather-Part II (O Padrinho-Parte II, 1974) venceu seis Óscares e Coppola foi agraciado com o Óscar para Melhor Realizador por uma película que toda a crítica cinematográfica considerou quase unanimemente como de superior qualidade em relação ao primeiro título. Nos anos seguintes, Coppola dedicou-se à adaptação do romance O Coração das Trevas, de Joseph Conrad.
Três anos depois, estreou Apocalypse Now (1979), um filme cujas rodagens foram marcadas por numerosas contrariedades desde o ataque cardíaco do protagonista Martin Sheen, passando pela destruição dos cenários devido a um tufão.
Com uma derrapagem de quase 30 milhões de dólares relativamente ao orçamento inicial, o filme valeu-lhe a segunda Palma de Ouro em Cannes.
Considerado em Hollywood como o realizador da nova geração com maior sucesso, lançou-se na aventura megalómana de fundar os Estúdios Zoetrope com produção própria. Mas começou aí a sua fase mais negra, com uma série de desastres comerciais iniciada com o melodrama One From the Heart (Do Fundo do Coração, 1982), passando por The Outsiders (Os Marginais, 1983), Rumble Fish (Juventude Inquieta, 1983), pelo musical Cotton Club (1984), a comédia Peggy Sue Got Married (Peggy Sue Casou-se, 1986) terminando com Gardens of Stone (Jardins de Pedra, 1987) e a biografia Tucker: The Man and His Dream (Tucker: o Homem e o Seu Sonho, 1988). Pelo meio, deu-se a tragédia pessoal da morte do seu filho Gio num acidente de barco e a falência da Zoetrope. Necessitando novamente dum êxito de bilheteira para levantar a sua cotação em Hollywood, aceitou a proposta feita pela Paramount de filmar um terceiro episódio da saga da família Corleone. The Godfather Part III (O Padrinho-Parte III, 1990) teve um acolhimento moderado por parte da crítica e do público e não reuniu consensos. Já Bram Stoker's Dracula (Drácula, 1992) foi um enorme sucesso e relançou a sua carreira. Apesar de fracassos posteriores, como a comédia Jack (1996) e The Rainmaker (O Poder da Justiça, 1997), continua a ser um dos realizadores mundiais de maior nomeada.
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Porto Editora – Francis Ford Coppola na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-06 13:59:50]. Disponível em
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