Francisco de Almada e Mendonça
Fidalgo da Casa Real e doutor em Leis formado pela Universidade de Coimbra, nasceu em fevereiro de 1757 em Santa Maria dos Olivais (Lisboa) e foi batizado nessa freguesia a 28 de fevereiro do mesmo ano, sendo filho dos viscondes do Souto de El- Rei.
Doutorou-se em Leis na Universidade de Coimbra, foi Comendador da Ordem de Cristo, primeiro senhor donatário de Ponte da Barca e primeiro alcaide-mor de Marialva, fidalgo com exercício na Casa Real, pertencente ao conselho do rei e sendo desembargador do mesmo no Paço, foi na comarca do Porto provedor, corregedor, presidente do cofre, intendente da Marinha, presidente da Junta Administrativa da Fazenda, das saboarias e do tabaco, conservador no juízo das encomendas e do sal, avaliador das obras literárias produzidas, assim como nos processos policiais, contrabando e moeda. Foi igualmente Juiz geral das coutadas do reino e inspetor das obras públicas do Norte.
Bastante conhecido no Porto pelas muitas e boas obras que realizou nessa cidade, entre as quais se encontram: a Rua do Almada; o quartel do Campo de Santo Ovídio (que hoje se denomina Praça da República); reparação e pavimentação da maior parte das ruas da cidade; construção da Praça de 9 de abril; demolição das torres e muralhas existentes (podemos considerar a partir desta obra que o pragmatismo deste personagem se baseava mais em valores progressistas que culturais); construção do Teatro de S. João, assim como das estradas que ligam a cidade do Porto a Leça da Palmeira, Matosinhos, Foz, Guimarães e Braga; reparação da Cadeia da Relação; mandou também construir uma capela nova para a Ermida de Nossa senhora da Batalha, que existia na Porta de Cimo de Vila; foi responsável pelo projeto de uma ponte em pedra para ligar o Terreiro da Serra do Pilar, em Gaia, à Porta do Sol, no Porto, assim como o da ponte dos barcos. Paredes beneficiou também da sua ação, mandando Francisco de Almada construir os Paços do Concelho e dando-lhe a categoria de vila.
Acabou por morrer a 18 de agosto de 1804 no Porto. Foi sepultado na igreja da Misericórdia e o funeral foi pago pelos amigos, uma vez que morreu pobre. Trasladado a 1 de dezembro de 1839 para o cemitério do Prado do Repouso pela Câmara, foi-lhe feito mais tarde um mausoléu encimado pelo seu busto por Soares dos Reis.
Caiu rapidamente no esquecimento e foi muitas vezes confundido com o seu pai, João de Almada.
Doutorou-se em Leis na Universidade de Coimbra, foi Comendador da Ordem de Cristo, primeiro senhor donatário de Ponte da Barca e primeiro alcaide-mor de Marialva, fidalgo com exercício na Casa Real, pertencente ao conselho do rei e sendo desembargador do mesmo no Paço, foi na comarca do Porto provedor, corregedor, presidente do cofre, intendente da Marinha, presidente da Junta Administrativa da Fazenda, das saboarias e do tabaco, conservador no juízo das encomendas e do sal, avaliador das obras literárias produzidas, assim como nos processos policiais, contrabando e moeda. Foi igualmente Juiz geral das coutadas do reino e inspetor das obras públicas do Norte.
Bastante conhecido no Porto pelas muitas e boas obras que realizou nessa cidade, entre as quais se encontram: a Rua do Almada; o quartel do Campo de Santo Ovídio (que hoje se denomina Praça da República); reparação e pavimentação da maior parte das ruas da cidade; construção da Praça de 9 de abril; demolição das torres e muralhas existentes (podemos considerar a partir desta obra que o pragmatismo deste personagem se baseava mais em valores progressistas que culturais); construção do Teatro de S. João, assim como das estradas que ligam a cidade do Porto a Leça da Palmeira, Matosinhos, Foz, Guimarães e Braga; reparação da Cadeia da Relação; mandou também construir uma capela nova para a Ermida de Nossa senhora da Batalha, que existia na Porta de Cimo de Vila; foi responsável pelo projeto de uma ponte em pedra para ligar o Terreiro da Serra do Pilar, em Gaia, à Porta do Sol, no Porto, assim como o da ponte dos barcos. Paredes beneficiou também da sua ação, mandando Francisco de Almada construir os Paços do Concelho e dando-lhe a categoria de vila.
Acabou por morrer a 18 de agosto de 1804 no Porto. Foi sepultado na igreja da Misericórdia e o funeral foi pago pelos amigos, uma vez que morreu pobre. Trasladado a 1 de dezembro de 1839 para o cemitério do Prado do Repouso pela Câmara, foi-lhe feito mais tarde um mausoléu encimado pelo seu busto por Soares dos Reis.
Caiu rapidamente no esquecimento e foi muitas vezes confundido com o seu pai, João de Almada.
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Porto Editora – Francisco de Almada e Mendonça na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-05-17 14:16:21]. Disponível em
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