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Gabriel de Tarde
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Sociólogo e criminologista francês, Jean-Gabriel de Tarde nasceu em 1843 e faleceu em 1904. É recordado sobretudo pela polémica que o opôs a Émile Durkheim. Ao contrário deste, Tarde enfatiza, na ação social, os indivíduos e não o poder de coerção exterior que se lhes impõe. Insere, assim, um cunho psicologista que nega a autenticidade do social, razão pela qual é visto, não como um sociólogo, mas como um percursor da psicologia social.
No campo da filosofia social, Tarde desenvolveu uma teoria segundo a qual o processo da história social corresponde a um ciclo infinito onde a inovação se faz com base na imitação. Para este autor, os hábitos existem porque as invenções se sucedem e repetem por imitação. Tudo o que é criado é na verdade produto da imitação e é conforme à capacidade de aceitação da sociedade que envolve o criador. Tarde admitia que pudessem resultar conflitos deste processo de inovação pela imitação.
No âmbito da criminologia, Tarde atacou as teorias de César Lombroso e da sua escola por associarem aspetos biológicos ao crime. Em La Criminalité Comparée (1886), Tarde coloca-se numa perspetiva inovadora, avessa ao biologismo, que acentua a importância do meio nos comportamentos identificados como crime.
As suas obras principais são: La Criminalité Comparée (1886); Les Lois de l'Imitation (1890); Philosophie Pénale (1890); Études Pénales et Sociales (1892); Les Transformations du Droit (1893); Logique Sociale (1893); Éssais et Mélanges Sociologiques (1895); Fragments d'Histoire Future (1896); La Criminalité Professionnelle (1897); L'Opposition Universelle (1897); Les Lois Sociales (1898); Études de Psychologie Sociale (1898); Les Transformations du Pouvoir (1899); L'Opinion et la Foule (1901); Psychologie Économique, 2 vols. (1902).
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Como referenciar
Gabriel de Tarde na Infopédia [em linha]. Porto Editora. Disponível em https://www.infopedia.pt/artigos/$gabriel-de-tarde [visualizado em 2025-06-17 08:43:42].

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