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gasolina
A gasolina consiste numa mistura de hidrocarbonetos cuja composição varia segundo o método de obtenção. É constituída na sua maior parte por alcanos contendo 5 a 8 átomos de carbono, contendo também cicloalcanos, hidrocarbonetos aromáticos e, ocasionalmente, alcenos.
É um líquido incolor e inflamável, de densidade entre 0,72 e 0,76, que se obtém do petróleo por destilação a temperaturas que variam entre os 40 e 220 ºC.
Na combustão da gasolina obtém-se dióxido de carbono e água.
A qualidade das gasolinas para motores encontra-se diretamente relacionada com o seu poder antidetonante. Este é medido pelo denominado índice de octano, que varia entre 80 a 90 na gasolina normal e entre 90 a 100 em supercarburantes.
Os diferentes índices de octano podem ser identificados pela coloração que a gasolina apresenta. Para tal, adicionam-se corantes orgânicos, como por exemplo o azonaftol, que confere à gasolina uma coloração padronizada (amarelo pálido para a gasolina normal e amarelo-azul ou vermelho para a gasolina super).
Adicionando-se tetraetilo de chumbo, este permite melhorar o índice de octano, mas a quantidade adicionada não deve exceder os 0,6%, para evitar a contaminação atmosférica produzida pelo chumbo contido nos gases de escape dos veículos.
A gasolina pode ser obtida de várias maneiras. As principais são: a partir do petróleo por destilação fracionada; por cracking de frações de petróleo; a partir do gás natural e sinteticamente a partir de diversos materiais.
A gasolina que é obtida a partir do petróleo é denominada de gasolina direta ou integral e é constituída, normalmente, por parafinas de cadeia linear com poucas cadeias laterais. Este tipo de gasolina não deve ser usada como carburante em motores de combustão interna devido ao seu baixo índice de octano e às suas propriedades detonantes.
No entanto este tipo de gasolina pode ser enriquecida, através de vários procedimentos, em olefinas, hidrocarbonetos aromáticos e isoparafinas, o que produz um aumento do índice de octano e, consequentemente, o poder antidetonante.
A gasolina pode também ser obtida por cracking de frações de petróleo que destilam a temperaturas altas (450-600 ºC). O cracking consiste numa transformação de óleos pesados em óleos leves através de reações químicas que aumenta o rendimento em gasolina durante a transformação do petróleo.
Finalmente, um outro processo de obter gasolina é sinteticamente. Esta pode ser obtida a partir do carvão, processo este que já não é muito rentável mas, ocasionalmente, ainda é usado; por destilação lenta da lignite; por destilação lenta da hulha e por extração com tetralina a 370-430 ºC sob pressão.
As aplicações da gasolina são numerosas e variadas. No entanto, cerca de 90% da gasolina produzida é usada como carburante em motores de combustão interna, com adição de antidetonantes, antioxidantes e outros produtos.
É também utilizada como dissolvente, como agente de limpeza e desengordurante em tinturaria, na extração de gorduras e óleos e na indústria da borracha e das peles.
É um líquido incolor e inflamável, de densidade entre 0,72 e 0,76, que se obtém do petróleo por destilação a temperaturas que variam entre os 40 e 220 ºC.
Na combustão da gasolina obtém-se dióxido de carbono e água.
A qualidade das gasolinas para motores encontra-se diretamente relacionada com o seu poder antidetonante. Este é medido pelo denominado índice de octano, que varia entre 80 a 90 na gasolina normal e entre 90 a 100 em supercarburantes.
Os diferentes índices de octano podem ser identificados pela coloração que a gasolina apresenta. Para tal, adicionam-se corantes orgânicos, como por exemplo o azonaftol, que confere à gasolina uma coloração padronizada (amarelo pálido para a gasolina normal e amarelo-azul ou vermelho para a gasolina super).
Adicionando-se tetraetilo de chumbo, este permite melhorar o índice de octano, mas a quantidade adicionada não deve exceder os 0,6%, para evitar a contaminação atmosférica produzida pelo chumbo contido nos gases de escape dos veículos.
A gasolina pode ser obtida de várias maneiras. As principais são: a partir do petróleo por destilação fracionada; por cracking de frações de petróleo; a partir do gás natural e sinteticamente a partir de diversos materiais.
A gasolina que é obtida a partir do petróleo é denominada de gasolina direta ou integral e é constituída, normalmente, por parafinas de cadeia linear com poucas cadeias laterais. Este tipo de gasolina não deve ser usada como carburante em motores de combustão interna devido ao seu baixo índice de octano e às suas propriedades detonantes.
No entanto este tipo de gasolina pode ser enriquecida, através de vários procedimentos, em olefinas, hidrocarbonetos aromáticos e isoparafinas, o que produz um aumento do índice de octano e, consequentemente, o poder antidetonante.
A gasolina pode também ser obtida por cracking de frações de petróleo que destilam a temperaturas altas (450-600 ºC). O cracking consiste numa transformação de óleos pesados em óleos leves através de reações químicas que aumenta o rendimento em gasolina durante a transformação do petróleo.
Finalmente, um outro processo de obter gasolina é sinteticamente. Esta pode ser obtida a partir do carvão, processo este que já não é muito rentável mas, ocasionalmente, ainda é usado; por destilação lenta da lignite; por destilação lenta da hulha e por extração com tetralina a 370-430 ºC sob pressão.
As aplicações da gasolina são numerosas e variadas. No entanto, cerca de 90% da gasolina produzida é usada como carburante em motores de combustão interna, com adição de antidetonantes, antioxidantes e outros produtos.
É também utilizada como dissolvente, como agente de limpeza e desengordurante em tinturaria, na extração de gorduras e óleos e na indústria da borracha e das peles.
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Como referenciar
Porto Editora – gasolina na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-16 06:24:08]. Disponível em
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