génese dos carvões
As acumulações de detritos vegetais admitem duas hipóteses: a formação autóctone, que ocorre em zonas de vegetação exuberante, cujos restos se vão depositando nesse mesmo lugar em condições anaeróbias, o que impede a putrefação. Os ambientes mais apropriados são os de águas continentais paradas, como as pantanosas ou lagunosas, que originam bacias límnicas ou intracontinentais. Nestas bacias podem observar-se raízes ou troncos de árvores em posição vertical, impressões de plantas bem conservadas, constituindo sucessões rítmicas; a formação alóctone, que ocorre quando os detritos vegetais são transportados e depositados em locais diferentes dos do crescimento das plantas. Nestas formações as raízes e troncos das plantas encontram-se tombados, os carvões são ricos em cinzas e areias e raramente conservam impressões completas de plantas. Os sedimentos intercalados nas camadas carboníferas são variados e descontínuos e os fósseis marinhos são frequentes.
A formação alóctone dos depósitos admite que os rios foram depositando os detritos vegetais colhidos em toda a bacia hidrográfica em ambientes deltaicos e costas muito baixas. As bacias carboníferas constituídas desta maneira denominam-se parálicas ou marinhas.
A fase de incarbonização consiste num processo natural que ocorre em ambiente anaeróbio, enriquecendo a matéria orgânica em carbono por perda progressiva de hidrogénio, azoto e oxigénio.
Inicia-se por um processo químico fermentativo produzido por uma microflora de bactérias e fungos, esta provoca a libertação de grupos químicos que contêm sobretudo oxigénio e um enriquecimento global de carbono. A esta fase, também designada externa, segue-se uma fase interna de longa duração que ocorre a profundidades diversas conforme o afundimento do fundo da bacia de sedimentação. Atuam, nesta fase, fatores termodinâmicos e bioquímicos, constituindo-se produtos cada vez mais ricos em carbono. As ações bioquímicas traduzem-se numa diminuição do volume e consequente aumento da densidade, numa perda de materiais voláteis e num sucessivo enriquecimento em carbono.
A formação alóctone dos depósitos admite que os rios foram depositando os detritos vegetais colhidos em toda a bacia hidrográfica em ambientes deltaicos e costas muito baixas. As bacias carboníferas constituídas desta maneira denominam-se parálicas ou marinhas.
A fase de incarbonização consiste num processo natural que ocorre em ambiente anaeróbio, enriquecendo a matéria orgânica em carbono por perda progressiva de hidrogénio, azoto e oxigénio.
Inicia-se por um processo químico fermentativo produzido por uma microflora de bactérias e fungos, esta provoca a libertação de grupos químicos que contêm sobretudo oxigénio e um enriquecimento global de carbono. A esta fase, também designada externa, segue-se uma fase interna de longa duração que ocorre a profundidades diversas conforme o afundimento do fundo da bacia de sedimentação. Atuam, nesta fase, fatores termodinâmicos e bioquímicos, constituindo-se produtos cada vez mais ricos em carbono. As ações bioquímicas traduzem-se numa diminuição do volume e consequente aumento da densidade, numa perda de materiais voláteis e num sucessivo enriquecimento em carbono.
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Porto Editora – génese dos carvões na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-04-22 18:03:31]. Disponível em
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