geomagnetismo
O geomagnetismo, também designado magnetismo terrestre, é um conjunto de fenómenos que resultam das propriedades magnéticas das rochas.
A partir do século XV, os navegadores utilizavam as propriedades de orientação das agulhas magnéticas. Estas propriedades traduziam a existência de um campo magnético natural ligado ao globo terrestre. Numa primeira aproximação, o campo magnético é equivalente àquele que se formaria por um íman dipolar colocado no centro da Terra. A agulha magnética marca o Norte magnético.
Num dado local e numa época determinada, o Norte magnético faz com a direção norte geográfica um determinado ângulo, que em geral não é nulo, e que se denomina declinação magnética (D). Em 1988, o polo Norte magnético estava situado no arquipélago ártico canadiano a 1900 quilómetros do polo geográfico e o polo Sul magnético na Terra Adélia a 2300 quilómetros do polo geográfico.
O eixo magnético está deslocado relativamente ao eixo de rotação da Terra.
As linhas de maior declinação podem ser traçadas num globo e verifica-se que convergem para dois pontos, os polos magnéticos. A linha que os une não passa no centro da Terra, pelo que os polos não estão nos antípodas um do outro.
Se fizermos oscilar uma agulha magnética num plano vertical orientado para o Norte e sendo o eixo em torno do qual gira horizontal, podemos verificar que a agulha atinge uma posição de equilíbrio, que é a inclinação magnética (I) do lugar. Nos polos magnéticos, a inclinação magnética é de 90o. À medida que nos afastamos dos polos, a inclinação diminui até ao equador magnético, onde é zero. A força com que a agulha magnética é atraída permite definir a intensidade (F) do campo magnético no local considerado, ou as suas duas componentes horizontal (H) e vertical (Z). Esta intensidade exprime-se em Gauss ou em gama (=10-5 Gauss). É mínima no equador magnético e máxima nas regiões polares.
Todas as grandezas D, I, F, H e Z podem ser medidas no solo, em barco, avião ou satélite.
Os dados captados através de satélite apresentam uma margem de erro pequeníssima.
Os físicos consideram o conjunto dos pontos envolventes da Terra como formando um campo. Em cada ponto, os valores determinados num dado momento definem o campo instantâneo. De hora a hora, ou de um dia para outro, este campo experimenta pequenas variações, à volta de um valor médio, que define o campo médio.
Para o conhecimento atual ou do passado da Terra, o que nos interessa é o valor médio.
A análise dos elementos do campo, tratada pela primeira vez por Gauss, indica que 99,5% do campo magnético é de origem interna. O núcleo terrestre funcionaria como um dínamo auto-alimentado cujos elementos seriam o núcleo externo, que se comporta como um líquido, e o núcleo interno sólido. O núcleo externo será percorrido por importantes correntes de convecção devido à rotação da Terra.
A partir do século XV, os navegadores utilizavam as propriedades de orientação das agulhas magnéticas. Estas propriedades traduziam a existência de um campo magnético natural ligado ao globo terrestre. Numa primeira aproximação, o campo magnético é equivalente àquele que se formaria por um íman dipolar colocado no centro da Terra. A agulha magnética marca o Norte magnético.
Num dado local e numa época determinada, o Norte magnético faz com a direção norte geográfica um determinado ângulo, que em geral não é nulo, e que se denomina declinação magnética (D). Em 1988, o polo Norte magnético estava situado no arquipélago ártico canadiano a 1900 quilómetros do polo geográfico e o polo Sul magnético na Terra Adélia a 2300 quilómetros do polo geográfico.
As linhas de maior declinação podem ser traçadas num globo e verifica-se que convergem para dois pontos, os polos magnéticos. A linha que os une não passa no centro da Terra, pelo que os polos não estão nos antípodas um do outro.
Se fizermos oscilar uma agulha magnética num plano vertical orientado para o Norte e sendo o eixo em torno do qual gira horizontal, podemos verificar que a agulha atinge uma posição de equilíbrio, que é a inclinação magnética (I) do lugar. Nos polos magnéticos, a inclinação magnética é de 90o. À medida que nos afastamos dos polos, a inclinação diminui até ao equador magnético, onde é zero. A força com que a agulha magnética é atraída permite definir a intensidade (F) do campo magnético no local considerado, ou as suas duas componentes horizontal (H) e vertical (Z). Esta intensidade exprime-se em Gauss ou em gama (=10-5 Gauss). É mínima no equador magnético e máxima nas regiões polares.
Todas as grandezas D, I, F, H e Z podem ser medidas no solo, em barco, avião ou satélite.
Os dados captados através de satélite apresentam uma margem de erro pequeníssima.
Os físicos consideram o conjunto dos pontos envolventes da Terra como formando um campo. Em cada ponto, os valores determinados num dado momento definem o campo instantâneo. De hora a hora, ou de um dia para outro, este campo experimenta pequenas variações, à volta de um valor médio, que define o campo médio.
Para o conhecimento atual ou do passado da Terra, o que nos interessa é o valor médio.
A análise dos elementos do campo, tratada pela primeira vez por Gauss, indica que 99,5% do campo magnético é de origem interna. O núcleo terrestre funcionaria como um dínamo auto-alimentado cujos elementos seriam o núcleo externo, que se comporta como um líquido, e o núcleo interno sólido. O núcleo externo será percorrido por importantes correntes de convecção devido à rotação da Terra.
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Como referenciar
Porto Editora – geomagnetismo na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-04-24 17:05:33]. Disponível em
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