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George Alexander Kelly
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Psicólogo clínico e professor universitário norte-americano nascido a 28 de abril de 1905, em Perth, no estado do Kansas, e falecido a 6 de março de 1967, no estado de Massachusetts.
Em 1926, formou-se em Matemática e Física pelo Park College, em Missouri. Durante os tempos de estudante, participou em debates, o que estimulou o seu interesse por questões sociais. Assim, integrou um programa de sociologia educacional na Universidade do Kansas e, em 1927, apresentou a sua dissertação de mestrado sobre a distribuição das atividades de lazer nos trabalhadores da cidade de Kansas.
Entre 1927 e 1929, lecionou na Associação Americana de Bancários, no Sheldon Júnior College, em Sheldon (estado de Iowa) e na Universidade de Minnesota, e trabalhou como engenheiro aeronáutico em Wichita. Em 1929, num intercâmbio escolar, foi estudar para a Universidade de Edimburgo, na Escócia, tendo alcançado o seu bacharelato em Educação, em 1930. Regressou ao seu país natal e obteve o doutoramento em Psicologia pela Universidade Estatal de Iowa, em 1931. Depois, foi docente na atual Universidade Estatal Fort Hays, durante doze anos, tendo-se debruçado sobre questões de diagnóstico clínico e de testes diagnósticos e sobre o problema de dotar os estabelecimentos de ensino estatais com serviços clínicos de psicologia.
No início da Segunda Guerra Mundial, George Kelly entrou para a Marinha como psicólogo de aviação, sendo responsável pela seleção e formação para pilotos navais. Terminada a Guerra, exerceu as funções de docente na Universidade de Maryland e, entre 1946 e 1965, tornou-se docente e diretor da Clínica de Psicologia da Universidade Estatal de Ohio. Kelly foi também presidente da divisão de Consultas (1954-1955) e de Clínica (1956-1957) da Associação Americana de Psicologia. Entre 1965 e 1967, foi ainda docente de Psicologia Teórica, na Universidade de Brandeis, em Waltham (estado de Massachusetts).
Na sua investigação científica, deu importantes contributos sobre a teoria da personalidade. Na sua perspetiva, o indivíduo, tal como um cientista, procura testar as suas teorias pessoais (chamadas constructos pessoais) sobre o mundo, sobre o seu funcionamento e sobre si próprio. O indivíduo utiliza esses constructos para prever acontecimentos e esforçar-se por controlar a sua vida e o seu comportamento. Kelly considerava que existiam sempre construções alternativas à interpretação do mundo, a que designou alternativismo cognitivo. No seu entender, diferentes indivíduos têm diferentes maneiras de ver o mundo e, em cada perspetiva, pode ser captado um momento de verdade. Nenhuma perspetiva está certa ou errada, mas todas são construídas pelos indivíduos e refletem a sua própria realidade. Este pensamento de Kelly foi explicitado no livro The Psychology of Personal Constructs (1955, 2 volumes).
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Como referenciar
Porto Editora – George Alexander Kelly na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-05-23 18:57:07]. Disponível em

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