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Geraldo Bessa Vitor
Escritor, poeta, ensaísta e jornalista angolano, Geraldo Bessa Vitor é natural de Luanda, onde nasceu em 1917.
Fez os seus estudos liceais em Luanda e passou a exercer funções de empregado bancário.
Mais tarde foi para Lisboa, tendo-se licenciado em Direito e abraçado, desde a década de 50, a carreira da advocacia.
Jornalista reconhecido, enriqueceu com os seus artigos e crónicas as páginas de vários jornais angolanos, entre os quais o jornal A Província de Angola, e foi colaborador na área literária angolana, tendo feito parte do movimento "Cultura I" e da revista Mensagem.
Como poeta, Geraldo Bessa Vitor assumiu os modelos temáticos tão do agrado da população do continente, nomeadamente o amor, a beleza feminina e o poder do destino, enformando-os pela medida nova do soneto, obedecendo à sua norma estanque no que concerne ao seu esquema rimático e à métrica decassilábica que o caracterizam. Contudo, é justo dizer que o autor soube também cantar e exaltar os motivos africanos e mais concretamente os angolanos, como exemplificam os seus poemas "O menino negro não entrou na roda", "Kalundu" e "O Tocador de Marimba", os dois primeiros selecionados, em 1958, por Mário de Andrade na sua Antologia.
A sua obra figura em diversas antologias, como a Antologia da Poesia de Expressão Portuguesa, Lisboa (1958); Antologia de Poesias Angolanas, Nova Lisboa (1958); Antologia da Terra Portuguesa - Angola (s/d 1961?); Poetas e Contistas Africanos, São Paulo (1963); La Poésie Africaine d Expréssion Portuguaise, Paris (1963); Schwarzer Orpheus, Munique (1964); Literatura Africana de Expressão Portuguesa, Volume I, Poesia, Argel (1967); Contos Portugueses do Ultramar (Angola), 2.º volume, Porto (1969) e Antologia do Mar na Poesia Africana de Língua Portuguesa do Século XX, coordenada por Carmen Lúcia Tindó Ribeiro Secco e publicada pela Editorial Kilombelombe, aquando das comemorações dos vinte e cinco anos da proclamação da Independência de Angola.
Geraldo Bessa Vitor é autor, entre outras, das seguintes obras: A Poesia e a Política, (1937) - ensaio; Ecos Dispersos (1941) - poesia; Ao Som das Marimbas (1943) - poesia; Debaixo do Céu (1949) - poesia; A Restauração de Angola (1951) - poesia; Minha Terra e Minha Dama (1952) - ensaio; Cubata Abandonada (1958) - poesia; Mucanda (1964) - poesia; Sanzala sem Batuque (1967) - contos; Poèmes Africaines, seleção e tradução de Gaston-Henry Aufrère (1967); Quinjango no Folclore Angolense (1970) - ensaio; Problemática da Cultura Angolana (1973) - ensaio; Monandengue (1973) - poesia; Ao Som das Marimbas. Poèmes Africaines, reimpressão das duas obras num volume (1974); Intelectuais Angolenses dos séculos XIX e XX. Fascículo I: Augusto Bastos (1975); Ensaio crítico sobre a primeira coleção de Provérbios Angolenses (1975).
Em 2001, a Editora Imprensa Nacional - Casa da Moeda compilou e editou toda a sua Obra Poética.
Em 1973, em Lisboa, anunciou o seu retiro do mundo literário.
Morreu, na capital portuguesa, em 1985.
Fez os seus estudos liceais em Luanda e passou a exercer funções de empregado bancário.
Mais tarde foi para Lisboa, tendo-se licenciado em Direito e abraçado, desde a década de 50, a carreira da advocacia.
Jornalista reconhecido, enriqueceu com os seus artigos e crónicas as páginas de vários jornais angolanos, entre os quais o jornal A Província de Angola, e foi colaborador na área literária angolana, tendo feito parte do movimento "Cultura I" e da revista Mensagem.
Como poeta, Geraldo Bessa Vitor assumiu os modelos temáticos tão do agrado da população do continente, nomeadamente o amor, a beleza feminina e o poder do destino, enformando-os pela medida nova do soneto, obedecendo à sua norma estanque no que concerne ao seu esquema rimático e à métrica decassilábica que o caracterizam. Contudo, é justo dizer que o autor soube também cantar e exaltar os motivos africanos e mais concretamente os angolanos, como exemplificam os seus poemas "O menino negro não entrou na roda", "Kalundu" e "O Tocador de Marimba", os dois primeiros selecionados, em 1958, por Mário de Andrade na sua Antologia.
A sua obra figura em diversas antologias, como a Antologia da Poesia de Expressão Portuguesa, Lisboa (1958); Antologia de Poesias Angolanas, Nova Lisboa (1958); Antologia da Terra Portuguesa - Angola (s/d 1961?); Poetas e Contistas Africanos, São Paulo (1963); La Poésie Africaine d Expréssion Portuguaise, Paris (1963); Schwarzer Orpheus, Munique (1964); Literatura Africana de Expressão Portuguesa, Volume I, Poesia, Argel (1967); Contos Portugueses do Ultramar (Angola), 2.º volume, Porto (1969) e Antologia do Mar na Poesia Africana de Língua Portuguesa do Século XX, coordenada por Carmen Lúcia Tindó Ribeiro Secco e publicada pela Editorial Kilombelombe, aquando das comemorações dos vinte e cinco anos da proclamação da Independência de Angola.
Geraldo Bessa Vitor é autor, entre outras, das seguintes obras: A Poesia e a Política, (1937) - ensaio; Ecos Dispersos (1941) - poesia; Ao Som das Marimbas (1943) - poesia; Debaixo do Céu (1949) - poesia; A Restauração de Angola (1951) - poesia; Minha Terra e Minha Dama (1952) - ensaio; Cubata Abandonada (1958) - poesia; Mucanda (1964) - poesia; Sanzala sem Batuque (1967) - contos; Poèmes Africaines, seleção e tradução de Gaston-Henry Aufrère (1967); Quinjango no Folclore Angolense (1970) - ensaio; Problemática da Cultura Angolana (1973) - ensaio; Monandengue (1973) - poesia; Ao Som das Marimbas. Poèmes Africaines, reimpressão das duas obras num volume (1974); Intelectuais Angolenses dos séculos XIX e XX. Fascículo I: Augusto Bastos (1975); Ensaio crítico sobre a primeira coleção de Provérbios Angolenses (1975).
Em 2001, a Editora Imprensa Nacional - Casa da Moeda compilou e editou toda a sua Obra Poética.
Em 1973, em Lisboa, anunciou o seu retiro do mundo literário.
Morreu, na capital portuguesa, em 1985.
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Como referenciar
Porto Editora – Geraldo Bessa Vitor na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-09 02:36:57]. Disponível em
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