germinação
A germinação é o conjunto de fenómenos que ocorrem na semente e originam a planta.
Passado um tempo de repouso variável, durante o qual as manifestações vitais são muito atenuadas (vida latente), as sementes podem germinar.
A germinação implica grande absorção de água (embebição) e rutura do tegumento da semente, permitindo assim o crescimento da plântula, representada por uma radícula, um caulículo e uma gémula, que originarão, respetivamente, a raiz, o caule e as folhas. A germinação denomina-se epigeia quando o caulículo cresce muito na zona abaixo dos cotilédones, que por esse motivo saem para fora da terra. Os cotilédones ficam verdes, efetuando a fotossíntese. É o que acontece na germinação do feijão.
A germinação denomina-se hipogeia quando o caulículo cresce apenas na região acima dos cotilédones, que, ainda protegidos pelo tegumento, se mantêm enterrados no solo. É o que acontece na germinação da ervilha.
A germinação da semente depende de vários fatores, tanto externos como internos. Dos fatores externos ou ambientais têm maior importância: a água, a temperatura e a presença de ar.
Sem a presença de água nenhuma semente pode germinar. A água é indispensável para que ocorra a dilatação dos cotilédones que fará rebentar o tegumento. A água também é importante para a embebição das células, que sem a sua presença não poderão iniciar os fenómenos enzimáticos.
As sementes não podem germinar se a temperatura do meio não se mantiver entre valores extremos. A temperatura mais favorável é da ordem dos 15 oC a 25 oC. As temperaturas externas convenientes diferem de espécie para espécie. Para o trigo, por exemplo, é de 1 oC a 42 oC; para a cevada, de 5 oC a 37 oC; para a ervilha, de 6 o a 28 oC; para o feijoeiro, de 9 oC a 28 oC, etc.
Uma semente pode ser conservada sem a presença do ar ou até mergulhada num gás inerte como o azoto. Contudo, quando inicia a germinação tem necessidade absoluta de oxigénio para as reações químicas que permitem a transformação das reservas em nutrientes. Os fenómenos respiratórios intensificam-se à medida que a plântula se desenvolve. É por isso que o solo deve ser lavrado (arejado) antes das sementeiras.
Um outro agente externo que contribui para uma boa germinação é a luz, cuja ausência não impede, em geral, a germinação, mas é indispensável a um correto desenvolvimento da plântula.
O fator interno que influencia uma boa germinação é o estado da semente, que deve estar madura, desidratada e com reservas acumuladas suficientes.
Passado um tempo de repouso variável, durante o qual as manifestações vitais são muito atenuadas (vida latente), as sementes podem germinar.
A germinação implica grande absorção de água (embebição) e rutura do tegumento da semente, permitindo assim o crescimento da plântula, representada por uma radícula, um caulículo e uma gémula, que originarão, respetivamente, a raiz, o caule e as folhas. A germinação denomina-se epigeia quando o caulículo cresce muito na zona abaixo dos cotilédones, que por esse motivo saem para fora da terra. Os cotilédones ficam verdes, efetuando a fotossíntese. É o que acontece na germinação do feijão.
A germinação denomina-se hipogeia quando o caulículo cresce apenas na região acima dos cotilédones, que, ainda protegidos pelo tegumento, se mantêm enterrados no solo. É o que acontece na germinação da ervilha.
A germinação da semente depende de vários fatores, tanto externos como internos. Dos fatores externos ou ambientais têm maior importância: a água, a temperatura e a presença de ar.
Sem a presença de água nenhuma semente pode germinar. A água é indispensável para que ocorra a dilatação dos cotilédones que fará rebentar o tegumento. A água também é importante para a embebição das células, que sem a sua presença não poderão iniciar os fenómenos enzimáticos.
As sementes não podem germinar se a temperatura do meio não se mantiver entre valores extremos. A temperatura mais favorável é da ordem dos 15 oC a 25 oC. As temperaturas externas convenientes diferem de espécie para espécie. Para o trigo, por exemplo, é de 1 oC a 42 oC; para a cevada, de 5 oC a 37 oC; para a ervilha, de 6 o a 28 oC; para o feijoeiro, de 9 oC a 28 oC, etc.
Um outro agente externo que contribui para uma boa germinação é a luz, cuja ausência não impede, em geral, a germinação, mas é indispensável a um correto desenvolvimento da plântula.
O fator interno que influencia uma boa germinação é o estado da semente, que deve estar madura, desidratada e com reservas acumuladas suficientes.
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Como referenciar
Porto Editora – germinação na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-02-06 15:51:42]. Disponível em
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