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Golegã
Aspetos Geográficos
O concelho de Golegã, do distrito de Santarém, localiza-se na Região do Alentejo (NUT II) na Lezíria do Tejo (NUT III). Situado na margem direita do Rio Tejo e atravessado pelo rio Almonda, faz fronteira a norte com os concelhos de Torres Novas e Vila Nova da Barquinha, a sul com Chamusca e Santarém, a oeste com Santarém e Entroncamento e a este com a Chamusca. A densidade da rede hidrográfica, para além de contribuir para a fertilidade dos solos, está na origem de várias cheias. Este problema, responsável pela inundação de inúmeros campos, foi solucionado com a construção do Dique de S. João, freguesia de Azinhaga.
No total, abrange uma área de cerca de 76,1 km2 e é constituído por 2 freguesias: Azinhaga e Golegã.
Em 2021, o concelho apresentava 5 400habitantes.
O natural ou habitante de Golegã denomina-se goleganense.
História e Monumentos
Golegã teve origem numa estalagem na época dos primeiros reis de Portugal, cuja proprietária era galega, daí que os primeiros habitantes da terra a denominassem de Venda da Galega e só mais tarde Golegã.
Golegã foi elevada a vila em 1534 por decisão de D. João III.
Na altura das invasões francesas e tal como a maioria das vilas do país, a Golegã foi palco de inúmeras pilhagens e saques por parte das tropas francesas.
O concelho é portador de um rico património cultural e religioso, destacando-se a Igreja Matriz (séc. XVI) revestida, no seu interior, com painéis de azulejos, sendo considerada monumento nacional; o Pelourinho da Golegã; a Capela de S. José (séc. XVII; Gaspar Serrão) e a Igreja da Misericórdia (séc. XVII).
A nível paisagístico, mas também com grande tradição, surge a Quinta da Cardiga (séc. XVI) que foi doada aos Templários e depois à Ordem de Cristo, e a Reserva Natural do Paul de Boquilobo, que data de 24 de junho de 1980 e é a única área protegida portuguesa integrada na Rede Internacional de Reservas da Biosfera da UNESCO.
Tradições, Lendas e Curiosidades
Existem várias feiras no concelho, como a Feira de S. Martinho, que se realiza desde os meados do século XVIII e está ligada à venda de produtos agrícolas e à criação de cavalos, e a Feira Nacional do Cavalo durante a primeira quinzena de novembro.
Na primeira quinzena de maio realiza-se o Desfile Etnográfico, Festivais de folclore e convívio, desfiles de cavalos de raça e exposições de artesanato.
O feriado municipal decorre na quinta-feira de Ascensão, também conhecida pela quinta-feira de Espiga (40 dias após a Páscoa).
Os trabalhos de artesanato são essencialmente à base de bancos e cadeiras em madeira, bancos com tampa de junco, cerâmica, cortiça, embalsamento, artigos de hipismo, miniaturas em madeira, olaria, pinturas em azulejo e cerâmica, redes de pesca, rendas e trabalhos em vime.
Economia
A fertilidade dos solos é fator favorável para uma grande diversidade de produtos agrícolas: milho, trigo, arroz, olival, algumas árvores de fruto - pessegueiros e citrinos - e em menor quantidade a vinha. A criação de ovinos é predominante no setor pecuário.
O setor secundário está relacionado com as indústrias alimentares (enchidos e presuntos) e da madeira.
O setor terciário está ligado mais aos serviços, nomeadamente a banca, os seguros, etc.
O concelho de Golegã, do distrito de Santarém, localiza-se na Região do Alentejo (NUT II) na Lezíria do Tejo (NUT III). Situado na margem direita do Rio Tejo e atravessado pelo rio Almonda, faz fronteira a norte com os concelhos de Torres Novas e Vila Nova da Barquinha, a sul com Chamusca e Santarém, a oeste com Santarém e Entroncamento e a este com a Chamusca. A densidade da rede hidrográfica, para além de contribuir para a fertilidade dos solos, está na origem de várias cheias. Este problema, responsável pela inundação de inúmeros campos, foi solucionado com a construção do Dique de S. João, freguesia de Azinhaga.
No total, abrange uma área de cerca de 76,1 km2 e é constituído por 2 freguesias: Azinhaga e Golegã.
Em 2021, o concelho apresentava 5 400habitantes.
O natural ou habitante de Golegã denomina-se goleganense.
História e Monumentos
Golegã teve origem numa estalagem na época dos primeiros reis de Portugal, cuja proprietária era galega, daí que os primeiros habitantes da terra a denominassem de Venda da Galega e só mais tarde Golegã.
Golegã foi elevada a vila em 1534 por decisão de D. João III.
Na altura das invasões francesas e tal como a maioria das vilas do país, a Golegã foi palco de inúmeras pilhagens e saques por parte das tropas francesas.
O concelho é portador de um rico património cultural e religioso, destacando-se a Igreja Matriz (séc. XVI) revestida, no seu interior, com painéis de azulejos, sendo considerada monumento nacional; o Pelourinho da Golegã; a Capela de S. José (séc. XVII; Gaspar Serrão) e a Igreja da Misericórdia (séc. XVII).
A nível paisagístico, mas também com grande tradição, surge a Quinta da Cardiga (séc. XVI) que foi doada aos Templários e depois à Ordem de Cristo, e a Reserva Natural do Paul de Boquilobo, que data de 24 de junho de 1980 e é a única área protegida portuguesa integrada na Rede Internacional de Reservas da Biosfera da UNESCO.
Existem várias feiras no concelho, como a Feira de S. Martinho, que se realiza desde os meados do século XVIII e está ligada à venda de produtos agrícolas e à criação de cavalos, e a Feira Nacional do Cavalo durante a primeira quinzena de novembro.
Na primeira quinzena de maio realiza-se o Desfile Etnográfico, Festivais de folclore e convívio, desfiles de cavalos de raça e exposições de artesanato.
O feriado municipal decorre na quinta-feira de Ascensão, também conhecida pela quinta-feira de Espiga (40 dias após a Páscoa).
Os trabalhos de artesanato são essencialmente à base de bancos e cadeiras em madeira, bancos com tampa de junco, cerâmica, cortiça, embalsamento, artigos de hipismo, miniaturas em madeira, olaria, pinturas em azulejo e cerâmica, redes de pesca, rendas e trabalhos em vime.
Economia
A fertilidade dos solos é fator favorável para uma grande diversidade de produtos agrícolas: milho, trigo, arroz, olival, algumas árvores de fruto - pessegueiros e citrinos - e em menor quantidade a vinha. A criação de ovinos é predominante no setor pecuário.
O setor secundário está relacionado com as indústrias alimentares (enchidos e presuntos) e da madeira.
O setor terciário está ligado mais aos serviços, nomeadamente a banca, os seguros, etc.
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Como referenciar
Porto Editora – Golegã na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-01-14 10:20:41]. Disponível em
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