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Guerra Santa
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O conceito de Guerra Santa pode assumir diferentes perspetivas e propósitos mediante a religião pela qual nos estamos a orientar.
No cristianismo, somente na alta Idade Média surgiu a noção de Guerra Santa, como instrumento ao qual a Igreja recorreu para defesa de interesses superiores da ordem religiosa, mais concretamente, da "civilização cristã". Esta guerra nasceu da necessidade de opor uma resistência de toda a Cristandade às invasões dos Bárbaros, Muçulmanos e, por fim, dos Otomanos. A guerra contra os não-cristãos foi tida por Guerra Santa, daí a bênção pública e solene das armas. Só após o desagregamento do império carolíngio o Papado tomou a seu cargo estas guerras (séc. X), das quais as mais populares foram as Cruzadas.
A Guerra Santa para os muçulmanos tem também um carácter ofensivo: para eles a jihâd é a luta contra os inimigos de Deus, principalmente os politeístas, e a própria difusão do Islão através das armas. A Guerra Santa para fazer imperar os direitos de Deus sobre as criaturas, fazendo parte da luta constante e universal para, por todas as formas, abolir o mal e cultivar o bem. Não é, portanto, Guerra Santa a que é motivada por interesses de ordem política ou religiosa.
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Como referenciar
Porto Editora – Guerra Santa na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-03-22 12:20:28]. Disponível em
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