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Guerras Franco-Holandesas
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Graças à atividade desenvolvida por Jean-Baptiste Colbert, as contribuições fiscais duplicaram em dois anos, dando a Luís XIV as receitas necessárias para lançar as bases da reorganização do exército francês. Com este trunfo, o monarca dispunha das condições para melhorar a defesa das fronteiras de França e colher glórias das suas vitórias.

Os esforços de Louvois para preparar o exército francês foram bem sucedidos: a campanha de 1668 contra os Países Baixos espanhóis tornou-se numa marcha triunfal para Luís XIV. No entanto, os sucessos militares foram eclipsados por um malogro diplomático: os Holandeses, preocupados com o avanço de Luís XIV, estabeleceram uma aliança antifrancesa, que contudo não durou muito.
A campanha de represália contra os Países Baixos, na Segunda Guerra de Conquista (1672-1678), foi inicialmente apoiada por uma coligação com a Suécia e a Inglaterra.

Os Holandeses estavam mal preparados para resistir, e a ajuda que receberam dos seus aliados era escassa. Guilherme III de Orange (stadhouser das Províncias Unidas de 1672 a 1702) começou a organizar a defesa, e quando os Holandeses abriram os diques e inundaram o país, o ataque francês falhou. Porém, a guerra prolongou-se anos a fio, até à negociação da paz de Nimégue em 1678. O maior lesado de confrontos foi a Espanha, que não só teve que ceder territórios nos Países Baixos como perdeu o franco-condado da Borgonha. A França encontrava-se no auge do seu poder e prestígio.

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Como referenciar
Porto Editora – Guerras Franco-Holandesas na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-05-14 05:32:57]. Disponível em

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