Helen Keller
Escritora norte-americana, Helen Adams Keller nasceu a 27 de junho de 1880, em Tuscumbia, no estado do Alabama, e faleceu a 1 de junho de 1968, em Westport. O pai era capitão, casado com uma mulher vinte anos mais nova, e não só era dono do jornal da localidade, como também seu editor.
Aos dezanove meses de idade, Helen perdeu os sentidos da visão e da audição, durante a fase mais crucial da aprendizagem da fala. Crescendo sem grande acompanhamento até aos sete anos, foi enviada posteriormente para uma escola de ensino especial para invisuais, onde teve como tutora Anne Sullivan. Nessa época, eram quase inéditos os casos de aprendizagem da fala em situações conjuntas de cegueira e surdez. No entanto, Helen Keller conseguiu aprender a falar Inglês, a ler e a dactilografar Braille, e a servir-se de linguagem gestual.
Antes de prosseguir os seus estudos, foi sujeita a uma intervenção cirúrgica em que os seus olhos inúteis e deformados seriam substituídos por próteses em vidro. Em 1894 ingressou na Escola para Surdos Wright-Humason de Nova Iorque, a qual frequentou durante dois anos, transitando depois para a Escola para Raparigas de Cambridge, onde permaneceu até 1900. Antes de conseguir o seu diploma pelo Radcliffe College em 1904, Helen Keller publicou o seu primeiro livro, uma autobiografia com o título The Story of My Life (1903), em que revelava o papel importantíssimo que os livros tiveram na sua vida. Seguiram-se Optimism, An Essay (1903), The World I Live In (1908), The Song Of The Stone Wall (1910) e Out Of The Dark (1913). A partir de 1914 pôde contratar uma secretária para a auxiliar no processo de dactilografia. Em 1919 deu início a uma digressão pelo seu país na companhia de Anne Sullivan, dando conferências em que dava a conhecer a sua situação e o sucesso da sua aprendizagem, com a finalidade de promover o seu exemplo como acessível a outras pessoas com o seu problema. Em 1930 tornou a publicar uma autobiografia, Midstream - My Later Life, desta vez abrangendo a sua idade adulta. Seis anos depois, faleceu a sua tutora e grande companheira, Anne Sullivan, que viria a inspirar a obra Teacher, publicada em 1955. Durante o período que sucedeu a Segunda Guerra Mundial, Helen Keller visitou inúmeros hospitais militares, dando sobretudo esperança aos soldados com ferimentos irreversíveis nos órgãos da visão e da audição. Tentou expandir a sua luta no continente europeu, que visitou em 1946, bem como na Ásia e em África. O seu trabalho e a sua determinação inspiraram The Miracle Worker, um filme realizado em 1962 por Arthur Penn, e o seu nome foi utilizado, em 1956, para batizar o Centro Helen Keller, uma escola que integra alunos invisuais e com deficiência visual e alunos normovisuais.
Antes de prosseguir os seus estudos, foi sujeita a uma intervenção cirúrgica em que os seus olhos inúteis e deformados seriam substituídos por próteses em vidro. Em 1894 ingressou na Escola para Surdos Wright-Humason de Nova Iorque, a qual frequentou durante dois anos, transitando depois para a Escola para Raparigas de Cambridge, onde permaneceu até 1900. Antes de conseguir o seu diploma pelo Radcliffe College em 1904, Helen Keller publicou o seu primeiro livro, uma autobiografia com o título The Story of My Life (1903), em que revelava o papel importantíssimo que os livros tiveram na sua vida. Seguiram-se Optimism, An Essay (1903), The World I Live In (1908), The Song Of The Stone Wall (1910) e Out Of The Dark (1913). A partir de 1914 pôde contratar uma secretária para a auxiliar no processo de dactilografia. Em 1919 deu início a uma digressão pelo seu país na companhia de Anne Sullivan, dando conferências em que dava a conhecer a sua situação e o sucesso da sua aprendizagem, com a finalidade de promover o seu exemplo como acessível a outras pessoas com o seu problema. Em 1930 tornou a publicar uma autobiografia, Midstream - My Later Life, desta vez abrangendo a sua idade adulta. Seis anos depois, faleceu a sua tutora e grande companheira, Anne Sullivan, que viria a inspirar a obra Teacher, publicada em 1955. Durante o período que sucedeu a Segunda Guerra Mundial, Helen Keller visitou inúmeros hospitais militares, dando sobretudo esperança aos soldados com ferimentos irreversíveis nos órgãos da visão e da audição. Tentou expandir a sua luta no continente europeu, que visitou em 1946, bem como na Ásia e em África. O seu trabalho e a sua determinação inspiraram The Miracle Worker, um filme realizado em 1962 por Arthur Penn, e o seu nome foi utilizado, em 1956, para batizar o Centro Helen Keller, uma escola que integra alunos invisuais e com deficiência visual e alunos normovisuais.
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Porto Editora – Helen Keller na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-03-19 12:52:32]. Disponível em
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