helicóptero
A primeira ideia relacionada com os helicópteros está associada a Leonardo Da Vinci, artista e pensador. Este italiano, nos finais do Século XV, elaborou alguns desenhos que viriam a ser relacionados com o helicóptero, apesar de não terem saído do papel.
Durante o século XIX, desenvolveram-se vários esboços de helicópteros, que levantaram voo por ação de um motor com várias pás. O início do Século XX também trouxe alguns avanços.
A 13 de novembro de 1907, o francês Paul Cornu, pioneiro nesta área, conseguiu elevar-se, sem assistência de Terra, durante alguns segundos. Alguns anos mais tarde, em 1924, um outro francês, Etienne Oehmichen, pilotou um helicóptero em circuito fechado, durante 7m40s.
A 4 de julho de 1937, ocorreu o primeiro voo de helicóptero com sucesso (com um Focke-Wulf FW 61). Foi levado a cabo por uma alemã, Hanna Reitsch, que se tornou também na primeira mulher a realizar testes civis e militares na aviação.
Com o surgimento da Segunda Guerra Mundial, o helicóptero transforma-se num meio de transporte fundamental, constituindo mesmo uma arma de guerra.
No início dos anos 40, Igor Sikorsky esteve na base do aparecimento do Sikorsky R4. Em 1946, foi lançada a produção de Bell 47B, que atingia uma velocidade de 140 km/hora, com duas pessoas a bordo.
Entretanto, depois dos inícios dos anos 50, os helicópteros começam a especializar-se e a desenvolver-se, atingindo velocidades de 260 km/hora, com 44 lugares a bordo.
Tornando-se um símbolo de poder, o helicóptero veio a ser também uma fonte de prestígio para determinados homens de negócios. Tudo começou quando a companhia norte-americana Bell não ganhou uma encomenda de helicópteros de observação, acabando, em 1965, por adaptar o projeto à área civil. Este "JetRanger" veio a ser um modelo popular entre os homens de negócios, apreciadores do conforto. Nos anos 70, este helicóptero acabou por ser melhorado, readquirindo o seu interesse militar, pelo que foi vendido a forças armadas de todo o Mundo. Ainda no campo militar, surgiu o Apache, que veio a constituir a base dos helicópteros modernos.
Na década de 90, surge o Westland-Augusta EH-101, um helicóptero diversificado que suporta o transporte de passageiros, operações militares e de salvamento no mar. Com as melhorias da tecnologia, o consumo de combustível baixou. Os níveis de ruído foram reduzidos, o mesmo sucedendo com as vibrações. Desta forma passa também a haver um menor desgaste da estrutura.
Em termos militares, a fuselagem é feita de forma a que diminuam as possibilidades dos helicópteros serem detetados através de radares, tendo esta sido uma das preocupações dos engenheiros aeronáuticos, durante os anos 90. Uma das possibilidades é fazer com que o helicóptero não emita uma quantidade elevada de calor, para não ser detetado por infra-vermelhos.
Desta forma, o helicóptero é um meio de transporte que tem evoluído. Depois de ter sido usado ora em termos civis ora para fins militares, adquiriu um estatuto especial entre outras formas de transporte. Acaba, assim, por se revelar fundamental para situações de salvamento, de guerra ou mesmo como meio de transporte de luxo.
Durante o século XIX, desenvolveram-se vários esboços de helicópteros, que levantaram voo por ação de um motor com várias pás. O início do Século XX também trouxe alguns avanços.
A 13 de novembro de 1907, o francês Paul Cornu, pioneiro nesta área, conseguiu elevar-se, sem assistência de Terra, durante alguns segundos. Alguns anos mais tarde, em 1924, um outro francês, Etienne Oehmichen, pilotou um helicóptero em circuito fechado, durante 7m40s.
Com o surgimento da Segunda Guerra Mundial, o helicóptero transforma-se num meio de transporte fundamental, constituindo mesmo uma arma de guerra.
No início dos anos 40, Igor Sikorsky esteve na base do aparecimento do Sikorsky R4. Em 1946, foi lançada a produção de Bell 47B, que atingia uma velocidade de 140 km/hora, com duas pessoas a bordo.
Entretanto, depois dos inícios dos anos 50, os helicópteros começam a especializar-se e a desenvolver-se, atingindo velocidades de 260 km/hora, com 44 lugares a bordo.
Tornando-se um símbolo de poder, o helicóptero veio a ser também uma fonte de prestígio para determinados homens de negócios. Tudo começou quando a companhia norte-americana Bell não ganhou uma encomenda de helicópteros de observação, acabando, em 1965, por adaptar o projeto à área civil. Este "JetRanger" veio a ser um modelo popular entre os homens de negócios, apreciadores do conforto. Nos anos 70, este helicóptero acabou por ser melhorado, readquirindo o seu interesse militar, pelo que foi vendido a forças armadas de todo o Mundo. Ainda no campo militar, surgiu o Apache, que veio a constituir a base dos helicópteros modernos.
Na década de 90, surge o Westland-Augusta EH-101, um helicóptero diversificado que suporta o transporte de passageiros, operações militares e de salvamento no mar. Com as melhorias da tecnologia, o consumo de combustível baixou. Os níveis de ruído foram reduzidos, o mesmo sucedendo com as vibrações. Desta forma passa também a haver um menor desgaste da estrutura.
Em termos militares, a fuselagem é feita de forma a que diminuam as possibilidades dos helicópteros serem detetados através de radares, tendo esta sido uma das preocupações dos engenheiros aeronáuticos, durante os anos 90. Uma das possibilidades é fazer com que o helicóptero não emita uma quantidade elevada de calor, para não ser detetado por infra-vermelhos.
Desta forma, o helicóptero é um meio de transporte que tem evoluído. Depois de ter sido usado ora em termos civis ora para fins militares, adquiriu um estatuto especial entre outras formas de transporte. Acaba, assim, por se revelar fundamental para situações de salvamento, de guerra ou mesmo como meio de transporte de luxo.
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Como referenciar
Porto Editora – helicóptero na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-02-19 20:42:25]. Disponível em
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