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Henri Frédéric Amiel
Filósofo e crítico suíço-francês, Henri Frédéric Amiel nasceu a 27 de setembro de 1821, na cidade de Genebra. Oriundo de uma família de huguenotes franceses refugiados na Suíça, era filho de um comerciante.
Perdeu ambos os progenitores bastante cedo. Quando contava apenas onze anos de idade, faleceu-lhe a mãe, vítima de tuberculose. Sucumbindo ao desgosto, o pai acabou por se suicidar, pelo que o jovem Henri foi confiado aos cuidados de um tio paterno.
Após ter sido aceite pela Universidade de Genebra para iniciar os estudos propedêuticos aos dezasseis anos de idade, acabou por se licenciar em 1941. Nesse mesmo ano, decidiu empreender uma viagem, pelo que deambulou durante sete meses por recantos europeus como Napóles, Roma, Malta, Livorno, Florença e Bolonha.
Regressou então a Genebra, mas o seu espírito irrequieto fê-lo de novo viajar, desta feita passando pela França, pela Bélgica e pela Alemanha. Matriculou-se no curso de Filosofia da Universidade de Berlim em 1844, realçando também as riquezas da Filologia, da História, da Antropologia, da Psicologia, da Estética e da Teologia.
Nos finais de 1848 apresentou uma tese de doutoramento à Universidade de Genebra, consagrada aos movimentos literários da Suíça francófona, o que lhe valeu, no ano seguinte, a nomeação de professor catedrático de Estética e Literatura pela mesma instituição. Passou depois a lecionar Filosofia, cadeira pela qual nutria o mais firme entusiasmo, embora tivesse mantido durante toda a sua vida a convicção de ser um professor medíocre e enfadonho.
Alimentando no entanto grandes aspirações literárias, publicou vários estudos, como L'Academie de Genève (1859), Madame de Staël (1876) e Caractéristique Gènèrale de Rousseau (1879), algumas obras poéticas, como Grains de Mil (1854), Il Penseroso (1858) La Part Du Rêve (1863) e Jour à Jour (1880). Não obstante, é relembrado apenas através das reflexões contidas no seu diário, Journal Intime, publicado postumamente em fragmentos a partir de 1886.
Henri Frédéric Amiel faleceu a 9 de março de 1881, em Genebra.
Perdeu ambos os progenitores bastante cedo. Quando contava apenas onze anos de idade, faleceu-lhe a mãe, vítima de tuberculose. Sucumbindo ao desgosto, o pai acabou por se suicidar, pelo que o jovem Henri foi confiado aos cuidados de um tio paterno.
Após ter sido aceite pela Universidade de Genebra para iniciar os estudos propedêuticos aos dezasseis anos de idade, acabou por se licenciar em 1941. Nesse mesmo ano, decidiu empreender uma viagem, pelo que deambulou durante sete meses por recantos europeus como Napóles, Roma, Malta, Livorno, Florença e Bolonha.
Regressou então a Genebra, mas o seu espírito irrequieto fê-lo de novo viajar, desta feita passando pela França, pela Bélgica e pela Alemanha. Matriculou-se no curso de Filosofia da Universidade de Berlim em 1844, realçando também as riquezas da Filologia, da História, da Antropologia, da Psicologia, da Estética e da Teologia.
Nos finais de 1848 apresentou uma tese de doutoramento à Universidade de Genebra, consagrada aos movimentos literários da Suíça francófona, o que lhe valeu, no ano seguinte, a nomeação de professor catedrático de Estética e Literatura pela mesma instituição. Passou depois a lecionar Filosofia, cadeira pela qual nutria o mais firme entusiasmo, embora tivesse mantido durante toda a sua vida a convicção de ser um professor medíocre e enfadonho.
Alimentando no entanto grandes aspirações literárias, publicou vários estudos, como L'Academie de Genève (1859), Madame de Staël (1876) e Caractéristique Gènèrale de Rousseau (1879), algumas obras poéticas, como Grains de Mil (1854), Il Penseroso (1858) La Part Du Rêve (1863) e Jour à Jour (1880). Não obstante, é relembrado apenas através das reflexões contidas no seu diário, Journal Intime, publicado postumamente em fragmentos a partir de 1886.
Henri Frédéric Amiel faleceu a 9 de março de 1881, em Genebra.
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Como referenciar
Porto Editora – Henri Frédéric Amiel na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-16 06:30:22]. Disponível em
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