Henrique Barrilaro Ruas
Historiador, político e professor português, Henrique José Barrilaro Fernandes Ruas nasceu a 2 de março de 1921, na Figueira da Foz.
Formou-se em História e Filosofia, em 1945, pela Universidade de Coimbra, e frequentou, através de uma bolsa do estado francês (1947-1949), a École des Chartes e o Institut Catholique, em Paris. Foi presidente do Centro Académico de Democracia Cristã (1942-1943), fundador da revista Cidade Nova, sócio-fundador do Centro Nacional de Cultura (1945), do qual foi diretor em 1955, diretor de Doutrinação e Propaganda (1955-57) e presidente da Comissão Doutrinária (1966-68).
Defensor do ideário monárquico, Barrilaro Ruas pertenceu, juntamente com Afonso Botelho, Perry Vidal, Pacheco de Castro, à 4.ª geração do Integralismo Lusitano, um movimento socio-político que tem como finalidade a instauração do sistema monárquico em Portugal. Em 1969, apelou ao fim do Estado Novo, durante o III Congresso da Oposição Democrática, foi líder da Comissão Eleitoral Monárquica, concorrendo, como deputado, às eleições legislativas desse mesmo ano. Após 1974, integrou o Partido Popular Monárquico, de que foi fundador, dirigente e deputado na Assembleia da República, entre 1979 e 1983.
Como docente, iniciou a sua carreira na Faculdade de Letras de Lisboa, entre o período de 1953-1957, continuando-a em diversos estabelecimentos do ensino superior privado, lecionando as disciplinas de História, Filosofia e Sociologia da Cultura. Barrilaro Ruas foi membro de associações culturais e académicas, colaborou em revistas, dicionários e enciclopédias e traduziu várias obras.
Publicou alguns livros, tais como O Cristão no Mundo de Hoje (1947), A Moeda, o Homem e Deus (1957), O Integralismo como Doutrina Política (1971), Luís de Camões (1999), Dois Imperialismos (2001) e Os Lusíadas (2002, edição comentada e anotada).
A 14 de julho de 2003, Henrique Barrilaro Ruas faleceu de doença cardíaca, no Estoril, onde vivia.
Formou-se em História e Filosofia, em 1945, pela Universidade de Coimbra, e frequentou, através de uma bolsa do estado francês (1947-1949), a École des Chartes e o Institut Catholique, em Paris. Foi presidente do Centro Académico de Democracia Cristã (1942-1943), fundador da revista Cidade Nova, sócio-fundador do Centro Nacional de Cultura (1945), do qual foi diretor em 1955, diretor de Doutrinação e Propaganda (1955-57) e presidente da Comissão Doutrinária (1966-68).
Defensor do ideário monárquico, Barrilaro Ruas pertenceu, juntamente com Afonso Botelho, Perry Vidal, Pacheco de Castro, à 4.ª geração do Integralismo Lusitano, um movimento socio-político que tem como finalidade a instauração do sistema monárquico em Portugal. Em 1969, apelou ao fim do Estado Novo, durante o III Congresso da Oposição Democrática, foi líder da Comissão Eleitoral Monárquica, concorrendo, como deputado, às eleições legislativas desse mesmo ano. Após 1974, integrou o Partido Popular Monárquico, de que foi fundador, dirigente e deputado na Assembleia da República, entre 1979 e 1983.
Como docente, iniciou a sua carreira na Faculdade de Letras de Lisboa, entre o período de 1953-1957, continuando-a em diversos estabelecimentos do ensino superior privado, lecionando as disciplinas de História, Filosofia e Sociologia da Cultura. Barrilaro Ruas foi membro de associações culturais e académicas, colaborou em revistas, dicionários e enciclopédias e traduziu várias obras.
Publicou alguns livros, tais como O Cristão no Mundo de Hoje (1947), A Moeda, o Homem e Deus (1957), O Integralismo como Doutrina Política (1971), Luís de Camões (1999), Dois Imperialismos (2001) e Os Lusíadas (2002, edição comentada e anotada).
A 14 de julho de 2003, Henrique Barrilaro Ruas faleceu de doença cardíaca, no Estoril, onde vivia.
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Como referenciar
Porto Editora – Henrique Barrilaro Ruas na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-04-24 09:03:11]. Disponível em
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