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hybris
Hybris é um termo grego que significa o desafio, o crime do excesso e do ultraje. Traduz-se num comportamento de provocação aos deuses e à ordem estabelecida.
A hybris revela um sentimento de arrogância, de soberba e de orgulho, que leva os heróis da tragédia à insubmissão e à violação das leis dos deuses, da pólis (cidade), da família ou da natureza.
O conflito que nasce da hybris desenvolve-se através da peripécia (súbita alteração dos acontecimentos que modifica a ação e conduz ao desfecho), do reconhecimento (agnórise) imprevisto que provoca a catástrofe. O desencadear da ação dá-nos conta do sofrimento (páthos) que se intensifica (clímax) e conduz ao desenlace. O sofrimento age sobre os espectadores, através dos sentimentos de terror e de piedade, para purificar as paixões (catarse).Na obra Felizmente Há Luar!, de Sttau Monteiro, a defesa da liberdade e da justiça, atitude de rebeldia, constitui a hybris (desafio) desta tragédia. Como consequência, a prisão dos conspiradores provocará o sofrimento (pathos) das personagens e despertará a compaixão do espectador.
O crescendo trágico, representado pelas diversas tentativas desesperadas para obter o perdão, acabará, em clímax, com a execução pública do General Gomes Freire e dos restantes presos. Este desfecho trágico conduz a uma reflexão purificadora (cathársis) que os opressores pretendiam dissuasora, mas que despertou os oprimidos para os valores da liberdade e da justiça.
A hybris revela um sentimento de arrogância, de soberba e de orgulho, que leva os heróis da tragédia à insubmissão e à violação das leis dos deuses, da pólis (cidade), da família ou da natureza.
O conflito que nasce da hybris desenvolve-se através da peripécia (súbita alteração dos acontecimentos que modifica a ação e conduz ao desfecho), do reconhecimento (agnórise) imprevisto que provoca a catástrofe. O desencadear da ação dá-nos conta do sofrimento (páthos) que se intensifica (clímax) e conduz ao desenlace. O sofrimento age sobre os espectadores, através dos sentimentos de terror e de piedade, para purificar as paixões (catarse).Na obra Felizmente Há Luar!, de Sttau Monteiro, a defesa da liberdade e da justiça, atitude de rebeldia, constitui a hybris (desafio) desta tragédia. Como consequência, a prisão dos conspiradores provocará o sofrimento (pathos) das personagens e despertará a compaixão do espectador.
O crescendo trágico, representado pelas diversas tentativas desesperadas para obter o perdão, acabará, em clímax, com a execução pública do General Gomes Freire e dos restantes presos. Este desfecho trágico conduz a uma reflexão purificadora (cathársis) que os opressores pretendiam dissuasora, mas que despertou os oprimidos para os valores da liberdade e da justiça.
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Como referenciar
Porto Editora – hybris na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-01-23 21:08:50]. Disponível em
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