3 min
Idanha-a-Nova
Aspetos Geográficos
O concelho de Idanha-a-Nova, do distrito de Castelo Branco, localiza-se na Região Norte (NUT II) e na Beira Interior Sul (NUT III). Ocupa uma área de 1416,3 km2 e abrange 17 freguesias: Alcafozes, Aldeia de Santa Margarida, Idanha-a-Nova, Idanha-a-Velha, Ladoeiro, Medelim, Monfortinho, Monsanto, Oledo, Penha Garcia, Proença-a-Velha, Rosmaninhal, Salvaterra do Extremo, São Miguel de Acha, Segura, Toulões e Zebreira.
O concelho encontra-se limitado a norte pelo concelho de Penamacor, a noroeste pelo Fundão, a sul e a este por Espanha e a oeste por Castelo Branco.
O concelho apresentava, em 2021, um total de 8 340 habitantes.
O natural ou habitante de Idanha-a-Nova denomina-se idanhense.
Possui um clima mediterrânico, com influências continentais, sendo os verões bastante quentes, com temperaturas que rondam os 30 ºC, e os invernos consideravelmente frios, registando-se uma elevada ATA (Amplitude Térmica Anual).
Na rede hidrográfica, destaca-se a passagem do rio Ponsul, no qual se situa a barragem da Idanha, com 54 metros de altura, em funcionamento desde 1948.
O edificado estende-se a partir de meia encosta para a região de campina, onde se destacam alguns montes, como os de João Nunes, Penha Garcia e Senhora de Almortão. História e Monumentos
Há em todo o concelho numerosos vestígios pré-históricos de ocupação, como menires e antas.
Os Romanos tiveram uma influência importante, nomeadamente nas freguesias de Monsanto, Idanha-a-Velha e Ladoeiro e nas campinas de Idanha-a-Nova, onde existiu uma villa romana, assinalada num mosaico descoberto. Após a queda do Império Romano, dominaram os Suevos e os Visigodos, sendo dessa época a criação da célebre diocese da Egitânia.
Em 1187, foi construído um castelo por Gualdim Pais e em 1510 D. Manuel outorgou-lhe foral.
No património arquitetónico, destaca-se a Egitânia, uma estação arqueológica do ano 534, que foi uma da mais importantes cidades da Lusitânia, subsistindo ainda os troços das calçadas romanas e a ponte românica, construída sobre o rio Ponsul.
Destaca-se ainda o castelo, de 1187, mandado construir por Gualdim Pais, a igreja matriz, do século XVI, que possui três naves, apresenta um pórtico da renascença e uma abóboda artesoada na capela-mor, a Igreja da Misericórdia e a Capela da Senhora do Almortão, construída no local onde terá aparecido uma imagem de uma santa e que é local de romaria, realizada no segundo domingo de maio.
Existem ainda no concelho várias casas brasonadas.
Tradições, Lendas e Curiosidades
As manifestações populares e culturais no concelho são diversas, sendo de destacar a festa da Senhora da Graça, que ocorre sete dias depois da da Senhora do Almortão; a festa da vila, em agosto; a festa de S. Domingos, oito dias após a Páscoa; a festa de Nossa Senhora da Piedade, de 7 a 9 de setembro; e a de Nossa Senhora da Conceição, a 8 de dezembro.
É de destacar a festa da Senhora da Almortão, realizada 15 dias depois da Páscoa, que é a romaria mais importante das redondezas, existindo uma lenda à volta da imagem de N. Sra. que terá aparecido um dia numa moita de murtas. Quando as pessoas a encontraram recolheram-na e levaram-na para a Igreja de Monsanto, contudo esta desaparecia várias vezes e aparecia sempre no local onde surgira pela primeira vez. Assim, construiu-se uma ermida nesse local para que a imagem nunca mais desaparecesse.
No artesanato, são típicos os adufes, a cestaria em vime, os bilros, as rendas e os bordados.
Como instalações culturais, destaca-se o Centro Cultural de Idanha e a Biblioteca Municipal.
Economia
No concelho de Idanha-a-Nova predomina o setor terciário (cerca de 55,4% do total de empresas sediadas no concelho). Este setor tem uma grande importância na vila e sede do concelho.
Contrariamente à tendência distrital, o setor primário tem ainda uma grande importância na economia de Idanha, sendo a percentagem de empresas sediadas neste setor (22,3%) superior do setor secundário (20,5%).
A área agrícola do concelho abrange 94 134 ha, sendo as principais culturas o olival, a horta familiar, os prados temporários, culturas forrageiras, citrinos, vinha e cereais para grão. Será também de referenciar que a exploração florestal é uma atividade de grande importância para a economia do concelho.
Na pecuária, destaca-se a criação de aves, nomeadamente galinhas poedeiras e reprodutoras, ovinos e equídeos.
O concelho de Idanha-a-Nova, do distrito de Castelo Branco, localiza-se na Região Norte (NUT II) e na Beira Interior Sul (NUT III). Ocupa uma área de 1416,3 km2 e abrange 17 freguesias: Alcafozes, Aldeia de Santa Margarida, Idanha-a-Nova, Idanha-a-Velha, Ladoeiro, Medelim, Monfortinho, Monsanto, Oledo, Penha Garcia, Proença-a-Velha, Rosmaninhal, Salvaterra do Extremo, São Miguel de Acha, Segura, Toulões e Zebreira.
O concelho encontra-se limitado a norte pelo concelho de Penamacor, a noroeste pelo Fundão, a sul e a este por Espanha e a oeste por Castelo Branco.
O concelho apresentava, em 2021, um total de 8 340 habitantes.
O natural ou habitante de Idanha-a-Nova denomina-se idanhense.
Possui um clima mediterrânico, com influências continentais, sendo os verões bastante quentes, com temperaturas que rondam os 30 ºC, e os invernos consideravelmente frios, registando-se uma elevada ATA (Amplitude Térmica Anual).
Na rede hidrográfica, destaca-se a passagem do rio Ponsul, no qual se situa a barragem da Idanha, com 54 metros de altura, em funcionamento desde 1948.
O edificado estende-se a partir de meia encosta para a região de campina, onde se destacam alguns montes, como os de João Nunes, Penha Garcia e Senhora de Almortão. História e Monumentos
Há em todo o concelho numerosos vestígios pré-históricos de ocupação, como menires e antas.
Os Romanos tiveram uma influência importante, nomeadamente nas freguesias de Monsanto, Idanha-a-Velha e Ladoeiro e nas campinas de Idanha-a-Nova, onde existiu uma villa romana, assinalada num mosaico descoberto. Após a queda do Império Romano, dominaram os Suevos e os Visigodos, sendo dessa época a criação da célebre diocese da Egitânia.
Em 1187, foi construído um castelo por Gualdim Pais e em 1510 D. Manuel outorgou-lhe foral.
No património arquitetónico, destaca-se a Egitânia, uma estação arqueológica do ano 534, que foi uma da mais importantes cidades da Lusitânia, subsistindo ainda os troços das calçadas romanas e a ponte românica, construída sobre o rio Ponsul.
Destaca-se ainda o castelo, de 1187, mandado construir por Gualdim Pais, a igreja matriz, do século XVI, que possui três naves, apresenta um pórtico da renascença e uma abóboda artesoada na capela-mor, a Igreja da Misericórdia e a Capela da Senhora do Almortão, construída no local onde terá aparecido uma imagem de uma santa e que é local de romaria, realizada no segundo domingo de maio.
Existem ainda no concelho várias casas brasonadas.
As manifestações populares e culturais no concelho são diversas, sendo de destacar a festa da Senhora da Graça, que ocorre sete dias depois da da Senhora do Almortão; a festa da vila, em agosto; a festa de S. Domingos, oito dias após a Páscoa; a festa de Nossa Senhora da Piedade, de 7 a 9 de setembro; e a de Nossa Senhora da Conceição, a 8 de dezembro.
É de destacar a festa da Senhora da Almortão, realizada 15 dias depois da Páscoa, que é a romaria mais importante das redondezas, existindo uma lenda à volta da imagem de N. Sra. que terá aparecido um dia numa moita de murtas. Quando as pessoas a encontraram recolheram-na e levaram-na para a Igreja de Monsanto, contudo esta desaparecia várias vezes e aparecia sempre no local onde surgira pela primeira vez. Assim, construiu-se uma ermida nesse local para que a imagem nunca mais desaparecesse.
No artesanato, são típicos os adufes, a cestaria em vime, os bilros, as rendas e os bordados.
Como instalações culturais, destaca-se o Centro Cultural de Idanha e a Biblioteca Municipal.
Economia
No concelho de Idanha-a-Nova predomina o setor terciário (cerca de 55,4% do total de empresas sediadas no concelho). Este setor tem uma grande importância na vila e sede do concelho.
Contrariamente à tendência distrital, o setor primário tem ainda uma grande importância na economia de Idanha, sendo a percentagem de empresas sediadas neste setor (22,3%) superior do setor secundário (20,5%).
A área agrícola do concelho abrange 94 134 ha, sendo as principais culturas o olival, a horta familiar, os prados temporários, culturas forrageiras, citrinos, vinha e cereais para grão. Será também de referenciar que a exploração florestal é uma atividade de grande importância para a economia do concelho.
Na pecuária, destaca-se a criação de aves, nomeadamente galinhas poedeiras e reprodutoras, ovinos e equídeos.
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Como referenciar
Porto Editora – Idanha-a-Nova na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-12 09:44:38]. Disponível em
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