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ideal do ego
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Este termo foi criado por Freud no seu segundo modelo do aparelho psíquico.
O ideal do ego é um componente do superego e herdeiro das exigências narcísicas dos pais. É um padrão evoluído de identificação onde figuras importantes servem de modelo na orientação da vida. É uma representação de si mesmo que procura aceder a representações idealizadas (os pais por exemplo).
Deve-se distinguir ego ideal de ideal do ego, já que ego ideal é a imagem da perfeição narcísica e da omnipotência. É o momento em que a criança se sente em plena relação com a mãe, complementa-a e não precisa de mais nada. O ideal do ego, pelo contrário, é um conjunto de designações. É o momento em que a criança descobre que não é absoluta, que existe o pai e que este é mais forte e poderoso. E aos poucos a criança vai querer identificar-se com os elementos significantes, dos quais o pai é suporte.
Segundo a teoria junguiana, no desenvolvimento de nossa personalidade consciente, procuramos incorporar uma imagem do modo como gostaríamos de ser, ou seja, temos um "ideal do ego", o qual é formado por padrões que constituem a nossa personalidade consciente e que são frutos de nossa cultura. Aqui surgem as influências familiares, da sociedade e da religião.

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Como referenciar
Porto Editora – ideal do ego na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-02-17 19:37:31]. Disponível em